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Início Política

Ataques

Sindicatos debatem impactos da reforma trabalhista na vida dos trabalhadores

Em tramitação no Congresso, medida de Bolsonaro altera 135 pontos da Constituição

04.fev.2020 às 17h41
Belo Horizonte (MG)
Larissa Costa

“O mundo do trabalho, que a gente conhecia, com direitos, com trabalho formal, está sumindo pouco a pouco com esse desgoverno", reflete dirigente - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Dirigentes de sindicatos mineiros, filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), se reuniram em Belo Horizonte, nesta terça (4), para debater os impactos da reforma trabalhista na vida dos trabalhadores. A atividade contou com a presença de servidores públicos, trabalhadores rurais, eletricitários, bancários, professores, além de advogados e estudiosos do tema.

Segundo Lourdes Aparecida de Jesus, secretária-geral da CUT Minas, o evento contribui para a construção de ações de resistência e em defesa dos direitos dos ameaçados pelo governo Bolsonaro. “Entendemos que é importante promover o debate para qualificar nossos dirigentes. Como a reforma foi aprovada a toque de caixa, precisamos ainda conhecer muito, dominar melhor o assunto e tirar muitas dúvidas sobre os danos e prejuízos ao trabalhador”, conta.

A reforma trabalhista foi aprovada em 2017, ainda no governo não eleito de Michel Temer, e é responsável pelo aumento da informalidade e da precarização dos postos de trabalho. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil o número de trabalhadores informais cresceu em 1 milhão de 2018 para 2019. Em janeiro deste ano, dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (Pnad) Contínua mostram um aumento de 0,3% na taxa de informalidade. Ou seja, segundo o IBGE, são 38,4 milhões de pessoas que não possuem direitos formais de trabalho. Esse número é o maior desde 2016.

Em relação ao desemprego, em 2019 a taxa caiu de 12,3% para 11,9%, representando um número de 12,6 milhões de pessoas desocupadas. Em relação a 2014, com 6,8 milhões, o índice da população sem trabalho cresceu quase 88%. Ainda segundo o IBGE, houve a criação de 1,8 milhão no número de ocupações. Desses, 446 mil foram vagas sem carteira assinada e 958 mil são de ocupações de trabalhadores por conta própria, entre os quais 586 mil não têm CNPJ.

“O mundo do trabalho, que a gente conhecia, com direitos, com trabalho formal, está sumindo pouco a pouco com esse desgoverno. Para nós, é um grande desafio pensar como que vamos atuar para organizar esses trabalhadores que não têm mais a estrutura formal do emprego. Precisamos discutir quais são os instrumentos e a forma como vai se dar a organização”, reflete a dirigente cutista. “Mas uma coisa a gente tem certeza, precisamos organizá-los, fazê-los ter consciência que a informalidade é uma forma de trabalho que sacrifica, que eles também são trabalhadores explorados. A gente precisa modificar essa realidade e não nos conformar”, completa.

“Nova reforma trabalhista”

Em novembro de 2019, Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória (MP) 905, que modifica 135 pontos da Constituição Federal. Considerada a pauta mais impopular do governo, a norma cria o chamado “contrato de trabalho verde e amarelo”, voltado à contratação de jovens entre 18 e 29 anos por um prazo de dois anos. A medida impõe cobrança previdenciária sobre o seguro-desemprego, libera o trabalho aos domingos e feriados e isenta empresas ligadas ao Sistema S (Senai, Sesi, Sesc e Senac) de determinadas alíquotas, entre elas a contribuição patronal de 20% para o FGTS.

Em nota técnica, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada em novembro do ano passado, afirma que a MP 905 trata-se de um novo desmonte dos direitos trabalhistas.

“A medida provisória segue a inspiração ultraliberal e de desmonte de direitos do governo Bolsonaro e do ministro da economia, Paulo Guedes: redução do papel do Estado na economia; desregulamentação e supressão de direitos; fortalecimento da esfera privada em detrimento da pública e da ação do indivíduo em detrimento da ação coletiva”, diz o documento. “A MP 905/2019 não tem instrumentos que possam intervir positivamente nesse cenário para reverter a crise do mercado de trabalho brasileiro. Ao contrário, tem potencial para aumentar o desemprego e a precarização”, continua.

A Associação dos Juízes Para Democracia (AJD) também se posicionou em relação a medida de Bolsonaro. “É uma afronta concreta, direta, reta e convicta à Constituição. Parte do pressuposto de que a classe trabalhadora já está acostumada a ver seus direitos constitucionais desrespeitados, como já está habituada a sobreviver sem direitos, sem moradia, sem transporte, sem saúde, sem educação. E como já foi afrontada, de forma mais intensa e recente, com as ‘reformas’ trabalhista e previdenciária, por que não avançar de uma vez sobre o que ainda resta dos direitos trabalhistas e fazê-lo de forma autoritária”, aponta a nota técnica divulgada em dezembro.

A medida está em tramitação em Comissão Mista do Congresso Nacional, formada por deputados e senadores, que até o momento apresentaram 1930 emendas. Posteriormente, será enviada para Câmara e depois para o Senado. Caso aprovada, a medida será convertida definitivamente em lei ordinária.

Ações

Entre as atividades previstas para organizar a resistência às perdas de direitos trabalhistas, a CUT Minas realizará uma reunião com deputados federais eleitos pelo estado, no próximo dia 14. Em março, no dia 18, a Central convoca um dia de luta em defesa do serviço público estadual.

Editado por: Rafaella Dotta
Tags: bolsonarodesempregoemprego
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