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ARTIGO

Em cada periferia, universidade, roda de rima e passo de funk, é hora de reacender os sonhos da juventude mineira

Para alcançar conquistas, é necessário disputar os rumos do Brasil, propõe diretora da UNE

25.fev.2025 às 18h30
Atualizado em 26.fev.2025 às 13h27
Belo Horizonte (MG)
Camila Moraes
Em cada periferia, universidade, roda de rima e passo de funk, é hora de reacender os sonhos da juventude mineira

Reprodução: ALMG

Vivemos em um momento singular da história, marcado pela combinação das crises social, política, ambiental e econômica do sistema capitalista, profundas e estruturais. 

Como uma das expressões das saídas imperialistas para esse cenário, vemos a ascensão da extrema direita no Brasil e no mundo, implementando uma agenda de financeirização da vida e de superexploração da classe trabalhadora, com altos índices de concentração de renda, visto que apenas 1% da população detém dois terços da riqueza do mundo. Essa agenda tende a se intensificar, com o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA.

Ao mesmo tempo, em especial com a ascensão da China no cenário mundial, assistimos à corrida pela hegemonia política e econômica global e à tentativa de construção de alternativas ao imperialismo norte-americano. A dinamicidade da conjuntura internacional influencia concretamente o cenário brasileiro, o que nos indica que o futuro ainda está em disputa. 

Disputar o futuro

A tarefa de disputar o futuro é o que deve nos guiar, sobretudo as organizações de juventude. Afinal, assumir a tarefa de disputar o nosso próprio destino é também assumir que as condições econômicas, sociais e políticas têm consequências próprias na vida da juventude e, por vezes, a vida tem sido dura demais conosco. 

A tarefa de derrotar a extrema direita também está nas mãos da juventude

No Brasil, a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 representou uma mudança qualitativa na conjuntura. A derrota eleitoral da extrema direita significou uma oportunidade para que as forças populares pudessem criar condições para alterar a correlação de forças na sociedade. A juventude desempenhou um importante papel, tendo sido um setor fundamental nas eleições e dinamizador das lutas pelo “Fora Bolsonaro”. Afirmamos, naquele momento, que era hora de retomarmos o nosso direito de sonhar.

E é mesmo possível sonhar agora. No entanto, para que nossos sonhos se tornem conquistas, é necessário disputar os rumos do Brasil e derrotar a extrema direita, exigindo a prisão de Jair Bolsonaro e dos financiadores da tentativa de golpe. 

Bandeiras de luta

O conjunto de ataques da extrema direita a direitos fundamentais, como educação, cultura, saúde, transporte, direitos reprodutivos, nossa liberdade sexual e de gênero, deve ser duramente combatido pela juventude.

Também devemos lutar pela taxação dos super-ricos, pelo fortalecimento do orçamento público em áreas sociais e pela redução da escala de trabalho, que aprofunda as desigualdades, condiciona nossas vidas ao trabalho e fragmenta a juventude brasileira. Para nós, ser jovem e não ter direitos é não ter direito de ser jovem.

Zema é inimigo da juventude mineira

Em Minas Gerais, o programa neoliberal e fascista de Romeu Zema (Novo) e seus aliados é uma clara demonstração de que um projeto pode, sim, ser inimigo da vida da juventude. Desde a sua eleição em 2018, podemos citar inúmeros exemplos da agenda política do governo estadual que atacaram diretamente a juventude mineira. 

Entre eles, podemos destacar o Projeto Somar, que é a entrega da educação pública ao setor privado, e o Projeto Mãos Dadas, que visa desresponsabilizar o governo do estado com a educação pública. 

Romeu Zema vocaliza a privatização do sistema socioeducativo e das empresas estatais de setores estratégicos. Ele atacou as universidades públicas estaduais com cortes orçamentários e intervindo na democracia e autonomia universitária, por exemplo, nomeando uma reitoria não eleita na Unimontes, em 2023. 

Deve nos preocupar o fato de o governador, mesmo com uma agenda profundamente antipopular, ter a aprovação de mais de 60% da população mineira. 

Ser jovem e não ter direitos é não ter direito de ser jovem

Também é bastante preocupante a expressão nacional que figuras como Nikolas Ferreira (PL/MG) têm ganhado e o papel que cumprem hoje para a organização da extrema direita no Brasil. 

No entanto, deve nos entusiasmar o fato de que Minas Gerais é um estado de lutas históricas, exemplo de resistência da classe trabalhadora. Por isso, será fundamental retomar as nossas capacidades de imprimir uma agenda de lutas no estado e “caçar os nossos inimigos”, denunciando quem nos ataca.

Organização e mobilização

Nesse sentido, a organização e mobilização da juventude são fundamentais. Devemos nos dedicar a disputar as ideias, conquistar mentes e corações, porque nenhuma saída é individual. 

Precisamos construir em unidade uma alternativa política para Minas Gerais e apontar quem são os inimigos do povo mineiro. Afirmamos ser fundamental fortalecer a organização da juventude, sujeito que sofre de maneira ímpar os impactos da conjuntura em que vivemos e que historicamente provou ser fermento na massa da luta do povo. 

Por isso, acreditamos que a juventude deve se organizar para lutar. Em cada periferia, universidade, roda de rima e passo de funk, é hora de reacender os sonhos da juventude mineira. É em momentos como esses que a criatividade e a capacidade de iniciativa se tornam ainda mais determinantes.

Um excelente exemplo é a ação do Levante Popular da Juventude, que aconteceu na segunda-feira (24), no Rio de Janeiro. Um escracho a José Antônio Nogueira, torturador de Rubens Paiva, após ataques sofridos por Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens Paiva e escritor do livro que deu origem ao filme Ainda Estou Aqui.  

Mais uma afirmação da luta por memória, verdade e justiça, fazendo ecoar a justeza histórica expressa na necessidade da responsabilização dos organizadores e financiadores da tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023. 

Juventude deve ser protagonista

A tarefa de derrotar a extrema direita e devolver Minas Gerais ao povo também está nas mãos da juventude. 

Por isso, convocar esse setor a ser protagonista das lutas sociais é indispensável, assim como é necessário reorganizar processos de lutas encampados pela juventude, no bojo da construção da unidade. 

Essa unidade, que deve ser construída no cotidiano, a partir das entidades estudantis, das lutas pelo passe livre, das iniciativas culturais e da disputa das cidades, deve inspirar um novo ciclo da luta política no estado, aprofundando a acumulação de forças e garantindo conquistas para toda a juventude. 

2025 será determinante

Nesse sentido, a construção de uma Jornada de Lutas da Juventude Mineira, que aglutine diversos setores da sociedade e fortaleça as lutas do povo em Minas Gerais, se apresenta com potencial de contribuir com o acúmulo de força social e uma grande oportunidade de avançar na organização popular.

Sem dúvidas, o ano de 2025 será determinante para o futuro de Minas Gerais e do Brasil e impõe tarefas e responsabilidades próprias para as organizações populares. 

É momento de contra-atacarmos, transformar Minas Gerais em um verdadeiro caldeirão de lutas para derrotar a extrema direita. É momento de nos organizarmos por outro projeto de sociedade. Contra as privatizações do governo Zema, em defesa do patrimônio do povo mineiro, das nossas escolas e universidades, pelo nosso direito à juventude, por mais cultura, saúde e segurança para geral.

*Camila Moraes faz parte da coordenação estadual do Levante Popular da Juventude em Minas Gerais e é diretora de universidades públicas da União Nacional dos Estudantes (UNE).

** Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato MG.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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