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Início Internacional

Conflitos

Enquanto Trump ameaça impor tarifas, México entra com ação judicial contra EUA por venda de armas

O México está exigindo dos Estados Unidos US$ 10 bilhões em compensação por danos

03.mar.2025 às 20h43
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes

- A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, declarou o México prepara um documento que destaca a contribuição dos trabalhadores mexicanos à economia estadunidense. Rodrigo Oropeza / AFP

Faltando apenas um dia para o fim do prazo estabelecido pelo governo estadunidense de Donald Trump em suas ameaças de impor tarifas ao México, a presidente Claudia Sheinbaum garantiu que o país está preparado para enfrentar qualquer decisão tomada por Washington. Ao mesmo tempo, também nesta terça-feira (4), a Suprema Corte dos EUA começa a ouvir fontes mexicanas que buscam responsabilizar os Estados Unidos pela venda de armas no México, fomentando a violência no país.

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3), a mandatária mexicana respondeu a perguntas sobre as ameaças dos EUA e fez um apelo em favor da “serenidade e paciência”.

“Temos que ver se acontecem ou se acontecem pela metade. Temos um plano para ambos os casos. Tudo é possível. Obviamente, não gostaríamos que houvesse tarifas, mas, neste momento, isso depende do presidente Trump”, afirmou. Sheinbaum garantiu que o México cumpriu sua parte dos acordos estabelecidos com Washington e que agora depende do governo dos EUA.

Também explicou que o México já tem vários planos de contingência em vigor: “Temos o plano A, o plano B, o plano C e o plano D. Vamos esperar e ver o que acontece”.

A data de terça-feira (4) foi definida depois que Donald Trump voltou atrás em suas ameaças iniciais contra o México. No início de fevereiro, quando as tarifas estavam prestes a entrar em vigor após as repetidas ameaças do mandatário estadunidense, a medida foi suspensa no último minuto por 30 dias como parte de um acordo entre os governos do México e dos EUA.

Como contrapartida, o México se comprometeu a fortalecer o controle da fronteira, enviando até 10 mil agentes da Guarda Nacional para combater o tráfico de drogas, com ênfase especial no fentanil. Por sua vez, os Estados Unidos se comprometeram a intensificar os esforços para conter o tráfico ilegal de armas de fogo para o México.

Trinta dias após o acordo, a presidente Sheinbaum enfatizou durante sua coletiva de imprensa que o México fez esforços significativos para cumprir sua parte no acordo, especialmente no que diz respeito ao combate ao tráfico de drogas e à imigração irregular.

O México não só enviou os soldados que se comprometeu a enviar, mas também, de acordo com dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), as apreensões de fentanil na fronteira caíram 49,94% entre outubro e janeiro, sugerindo que as ações do governo mexicano estão produzindo resultados.

“Estamos apreendendo a droga no México, impedindo que ela passe para o outro lado”, disse a presidente.

No entanto, apesar do progresso significativo feito pelo México, o presidente dos EUA, Donald Trump, vem reiterando que tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses – exceto nos setores de petróleo e energia, em que a taxa seria de 10% – entrarão em vigor. Esse anúncio mais uma vez causou preocupação no México, dado o impacto que essas medidas poderiam ter na economia nacional, especialmente porque 80% das exportações mexicanas são destinadas aos Estados Unidos.

Denúncias do México aos Estados Unidos

Frente às constantes ameaças de Trump contra o México, a presidenta Claudia Sheinbaum tem procurado manter um diálogo aberto com o governo dos Estados Unidos, embora tenha deixado claro que seu país não está disposto a fazer concessões em questões que afetam sua soberania ou sua economia.

Nesse sentido, Sheinbaum redobrou a atenção indicando que a responsabilidade pelo tráfico de armas para grupos criminosos no México, bem como no restante da América Latina e no Caribe, um problema que alimenta a violência na região, é em grande parte dos Estados Unidos, pois é de lá que vem a maioria das armas.

Recentemente, o governo mexicano apresentou uma ação na Suprema Corte dos EUA contra fabricantes de armas, acusando-os de facilitar a venda ilegal de armas para cartéis de drogas. Trata-se de um caso sem precedentes que representa um marco importante, pois um país do continente acusa diretamente um dos pilares do sistema industrial dos EUA: o setor armamentista.

Na terça-feira (4), a Suprema Corte dos EUA começará a ouvir os argumentos apresentados pelo México. O caso, conhecido como Smith & Wesson Brands, Inc. v. Estados Unidos do México, busca responsabilizar sete fabricantes de armas pelo desenvolvimento e comercialização de produtos que acabam nas mãos de grupos criminosos. O México está exigindo US$ 10 bilhões em compensação por danos.

Os Estados Unidos são o principal exportador de armas para a região. De acordo com dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, mais de 90% das armas vendidas para o México vêm dos Estados Unidos, um número semelhante na Argentina e na Colômbia. No Brasil, essa taxa é de 82%.

De acordo com dados do governo mexicano, mais de 70% das armas apreendidas no país são originárias dos Estados Unidos. Sheinbaum apontou esses argumentos para enfatizar que a responsabilidade pelo combate aos grupos criminosos não recai somente sobre o Estado mexicano, mas que também há ações concretas que os Estados Unidos devem tomar para conter o fluxo de armas para o sul. No entanto, o governo dos EUA tem se recusado repetidamente a assumir essa responsabilidade e continua acusando a região de ser a principal fonte da violência.

Editado por: Martina Medina
Tags: armasdonald trumpestados unidos
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