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MOBILIZAÇÃO

Em BH, mulheres lutam contra feminicídio e por direitos trabalhistas neste 8 de março

Em meio ao encerramento do carnaval, mulheres constroem um bloco próprio para reivindicar direitos

07.mar.2025 às 16h54
Atualizado em 24.jun.2025 às 14h22
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker
Em BH, mulheres lutam contra feminicídio e por direitos trabalhistas neste 8 de março

image_processing20230802-15448-33xmq7-750x449 - Foto: Instagram/ marinaaraujobh

“Lute como uma mulher”

Em Belo Horizonte, o Dia Internacional da Mulher, neste sábado, 8 de março, conta com uma mobilização, a partir das 8h, na Praça Afonso Arinos. Este ano, com o lema “Lute como uma mulher”, o encontro pretende discutir pautas fundamentais para o gênero feminino na atualidade. 

“Ainda estamos aqui”. Com essa frase, em alusão ao filme de Walter Salles, “Ainda estou aqui”, as mulheres reforçam o compromisso com temas como igualdade salarial, redução de jornada de trabalho, fim da escala 6×1, democracia e rompimento de violências. 

“Em MG não há nenhuma forma de incentivo e nem cobrança da aplicação da lei do trabalho igual, salário igual, por exemplo. Não há geração de postos de trabalho que viabilizem a autonomia das mulheres, há estímulo à pauta de costumes que prioriza a submissão das mulheres”, denuncia Valéria Morato, Presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), uma das entidades organizadoras do ato.  

Como a manifestação será realizada no encerramento do carnaval, as mulheres constroem um grande bloco, auto-organizado, com percurso que inclui passagens pela avenida Afonso Pena, praça Sete e chegada à Praça da Estação.

Violência de gênero e feminicídio

A violência contra a mulher continua sendo um dos temas centrais do ato. Segundo Bernadete Esperança, da Marcha Mundial das Mulheres, essa questão se mantém como uma ferramenta de domínio e exploração. 

“No ano passado e mesmo no início desse ano, a gente teve crimes bárbaros contra meninas aqui na Região Metropolitana de Belo Horizonte [RMBH]. O último foi o que um pastor, abusa e assassina uma menina de 13 anos”, 

O caso aconteceu no domingo, dia 9 de fevereiro, e a vítima foi Stefany Vitória Teixeira Ferreira, de 13 anos, que foi encontrada morta em Ribeirão das Neves, no dia 11, ou seja, dois dias depois de ter desaparecido. O pastor João das Graças Pachola, de 54 anos, vizinho da vítima, confessou ter matado a adolescente e foi preso. 

“Esses casos nos chocam e explicitam como que o nosso mundo é um mundo ainda misógino, machista. E que essas pessoas, que são de confiança, que são próximas, muitas vezes são as que efetuam a violência”, sinaliza. 

Em Minas Gerais, o ligue 180, dispositivo central na estratégia de enfrentamento da violência contra a mulher no país, registrou, 8.417 denúncias, até julho de 2024, um aumento de 32,66% em relação ao mesmo período em 2023.

Entre os casos relatados, 5.085 foram apresentados pela própria vítima, enquanto em 3.324 o denunciante foi uma terceira pessoa. A casa da vítima, segundo a pesquisa, ainda é o cenário onde mais situações de violência são registradas. Em Minas Gerais, 3.893 denúncias tinham este contexto.

Desafios no governo Zema

No 8 de março do ano passado, o lema da manifestação foi “Mulheres em luta pelos bens comuns e contra as privatizações”, marcado por denúncias ao governo de Romeu Zema (Novo).

Este ano, a preocupação continua, segundo Bernadete. “O Governo Zema segue insistindo na privatização da Cemig, Copasa e até mesmo interferindo no SUS e na educação. Isso afeta diretamente a população, encarecendo a vida e reduzindo a qualidade dos serviços”, alerta a integrante da Marcha Mundial de Mulheres. 

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Para ela, o governo Zema tem apresentado retrocessos em diversas áreas, como não pagar o piso para as professoras. 

“Uma categoria de grande maioria feminina e que não é valorizada no seu trabalho. E aí, Zema, apesar da lei nacional, não paga; os deputados fazem uma lei estadual, e ele entra na Justiça contra essa lei para não pagar o piso salarial as professoras”, observa.

Na comparação com o governo federal, Bernadete lembra que Lula teve o voto da maioria das mulheres.

“Tem enfrentado vários desafios no governo, mas tem tido políticas que caminham nesse sentido de enfrentar a violência. Então, tem uma campanha contra o feminicídio, tem avançado em leis de proteção às mulheres e na valorização do salário mínimo”, pondera. 

Redução da jornada de trabalho e divisão do trabalho doméstico

Faltam políticas públicas que socializem as tarefas domésticas

Segundo Bernadete, é preciso criar mais políticas públicas que deem conta de enfrentar tanto a violência, quanto questões como distribuição de renda e valorização do trabalho.

“As mulheres, apesar de estarem à frente de mais lares, das casas, continuam recebendo menos que os homens. Continuam em trabalhos mais precários, continuam em trabalhos com diferença salarial grande”, observa. 

Para ela, é muito importante que a pauta do trabalho apareça, em especial diante da discussão sobre a escala 6×1, porque essa é uma luta histórica da classe trabalhadora e que pode favorecer em especial as mulheres. 

“Porque as mulheres, para além da jornada fora de suas casas, possuem uma que é dentro de casa, que é do trabalho doméstico e de cuidados, que muitas vezes não tem política pública que possibilite a socialização”, lembra. 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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