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QUASE 7 ANOS

Em dia de homenagens a Marielle e Anderson, parlamentares e segmentos populares cobram cassação de Brazão na Câmara

Deputado teve perda do mandato aprovada pelo Conselho de Ética em abril de 2024, mas pauta está parada no plenário

12.mar.2025 às 15h52
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Em dia de homenagens a Marielle e Anderson, parlamentares e segmentos populares cobram cassação de Brazão na Câmara

Sessão foi realizada para lembrar os sete anos da morte da vereadora carioca e do motorista - Sessão em homenagem a Marielle e Anderson reuniu diferentes representantes civis/ Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Parlamentares do campo da esquerda e representantes de diferentes segmentos civis cobraram, nesta quarta-feira (12), a votação do pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) na Câmara dos Deputados. O tema teve realce em meio a uma sessão solene que homenageou a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018 em um atentado político. Preso preventivamente há um ano, Brazão é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como mandante do crime e teve a prisão mantida pelo plenário da Câmara em abril. Na sequência, o parlamentar teve o pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética da Casa, mas o tema ainda não foi apreciado pelo plenário, ao qual cabe a decisão final.

“Embora já tenham se passado sete anos [das mortes], a gente ainda precisa lutar por justiça para Marielle. É verdade que toda a luta por justiça garantiu que se chegasse aos executores e agora, no ano passado, aos mandantes. A gente teve que derrotar o Bolsonaro e eleger o Lula para ter um governo que quisesse investigar e chegar aos mandantes, mas ainda hoje, nas vésperas do 14 de março de 2025 [data de aniversário das mortes], a Câmara não pautou a cassação do Brazão, que é acusado de ser o mandante de um crime político, que ceifou a vida de Marielle e de Anderson. Então, este é um dia de luta por justiça”, exalta Fernanda Melchionna (Psol-RS), uma das parlamentares que solicitaram a sessão de homenagem à dupla.

Parlamentares homenagearam Marielle com cartazes e girassóis – Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados | Parlamentares homenagearam Marielle com cartazes e girassóis / Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A sessão contou com a manifestação de múltiplas vozes, entre elas a da viúva de Anderson, Aghata Arnaus Reis, que fez uma participação virtual no evento. “Depois de tantos anos de dor, de luta, de perguntas sem respostas, a gente se junta mais uma vez pra honrar a memória da Marielle e do Anderson, mas é a primeira vez desde o crime que a gente consegue se reunir após um passo muito significativo, que foi o julgamento dos executores, no final do ano passado. Foi um passo essencial, mas ainda incompleto. A gente sabe que a justiça real só vai ser feita quando os mandantes e qualquer outra pessoa envolvida consiga ser julgada e condenada pelo que eles fizeram”, cobrou.

Também signatária do pedido de realização da sessão de homenagem, Talíria Petrone (Psol-RJ) disse que a jornada em busca de justiça para o caso Marielle envolve lutas que vão além do caso específico da vereadora, alcançando batalhas plurais travadas por segmentos do campo progressista. “Para que Marielle esteja presente, precisamos nos levantar contra a ordem que a matou, a mesma ordem que continua assassinando defensores de direitos humanos, criminalizando a pobreza e tentando silenciar as vozes que lutam por justiça”, destacou, ao lembrar que o Brasil tem destaque no mapa mundial dos países onde mais se matam pessoas com esse perfil.

Talíria Petrone lembrou violência política contra militantes pró-direitos humanos – Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados | Talíria Petrone lembrou violência política contra militantes pró-direitos humanos / Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

“Segundo o levantamento das organizações Terra de Direitos e Justiça Global, entre 2019 e 2022 foram registrados 1.171 casos de violência contra esses defensores, com 169 pessoas assassinadas. Hoje ocupamos o vergonhoso quarto lugar no ranking mundial de assassinatos de lutadores e lutadoras pelos direitos humanos. Vivemos em um país onde o direito à propriedade tem, cada vez mais, um peso maior do que o direito à vida. Nesse cenário, ser defensor dos direitos humanos significa colocar a própria existência em risco”, emendou Talíria.

Irmã da vereadora assassinada e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco disse que a luta pela memória da trajetória política de Marielle está diretamente relacionada à luta em prol do bem-viver coletivo. “Esse projeto político de país em que a gente acredita é um projeto que a Mari defendia e que muitos que estão aqui hoje também defendem. E, toda vez que eu paro para pensar o quanto nós caminhamos e o que a Marielle representa, penso que esse bem-viver não pode achar normal o número de [casos de] violência política que assolam o país; o número de mulheres assediadas em espaços de trabalho, em espaços de poder; e o número de pessoas às quais é negado [o direito de] estarem em espaços de protagonismo.”

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial – Bruno Spada / Câmara dos Deputados | Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial / Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A homenagem a Marielle e Anderson contou com o engajamento de interlocutores de diferentes segmentos civis. Representante do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (Fonasefe), Raquel Dias sublinhou que o tema exige comprometimento de diversos setores para que se combata a violência contra as mulheres, especialmente a violência política de gênero, de classe e de raça.

Sessão solene ocorreu no plenário principal da Câmara – Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados | Sessão solene ocorreu no plenário principal da Câmara Kayo / Magalhães/Câmara dos Deputados

“A violência a que Marielle foi submetida está na estrutura e na base da sociedade brasileira, uma sociedade autoritária. E essa luta contra a violência é também contra a sociedade capitalista, machista, misógina. O que nós queremos dizer aqui como reivindicação é que, assim como os executores foram punidos, nós queremos gritar [o pedido para] que os mandantes desse crime também sejam responsabilizados imediatamente. Essa é a nossa palavra de ordem.”

Editado por: Thalita Pires
Tags: marielle franco
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