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Saúde Mental

Ministério Público recomenda início imediato de Centro de Atenção Psicossocial no DF

Secretaria de Saúde prevê a entrega em outubro deste ano, mas comunidade reivindica como área ambiental

04.abr.2025 às 16h34
Brasília (DF)
Caína Castanha
Ministério Público recomenda início imediato de Centro de Atenção Psicossocial no DF

Diante da crise de políticas públicas voltadas à saúde mental no Distrito Federal e a necessidade de ampliação da rede de atendimento, a 3ª Promotoria de Justiça Regional de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), recomendou à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) o início imediato da construção do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II no Gama.

A implantação da unidade está prevista na Ação Civil Pública (ACP) (processo nº 2010.01.1.067203-4), ajuizada pelo MPDFT, inicialmente em 2013, que visa a implementação de serviços essenciais de saúde mental no Distrito Federal.

A ação determina a criação de 19 Caps e 25 residências terapêuticas para atender pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Posteriormente, em 2016, esse prazo foi estendido até dezembro de 2017. ​

Até 2022, apenas cinco Caps haviam sido implantados, restando 14 para cumprir a decisão judicial. A secretaria de Saúde é responsável por definir a priorização das unidades, e o Gama foi identificado como uma das regiões prioritárias para receber o serviço, além de Guará, Taguatinga, Ceilândia e Recanto das Emas. Segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), de 2013 e 2023 houve uma diminuição na oferta de leitos psiquiátricos privados no DF, caindo de 516 para 498. Sendo que em 2022, esse número chegava a 648. No entanto, a capital federal ainda ocupa o nono maior quantitativo de leitos psiquiátricos privados das 27 unidades federativas do país (UFs). 

Início das obras

Em nota, a secretaria de Saúde do DF declarou que acata a recomendação do MPDFT e reforçou seu compromisso com a ampliação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), em parceria com a Novacap.

Destacou ainda que, o Governo do Distrito Federal tem investido na construção de cinco novos Caps, incluindo o do Gama, na contratação de novos servidores e na criação da Subsecretaria de Saúde Mental. 

Entre os novos Caps, dois serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga.

A quinta unidade será no Gama, acolhendo pessoas a partir de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos e com funcionamento de 24 horas. Segundo o órgão, a entrega da unidade CAPS II do Gama está prevista para outubro deste ano.

A secretaria ainda afirma que outros três projetos avançam em diferentes etapas: em Ceilândia e Taguatinga, os projetos e orçamentos estão finalizados e seguem para o planejamento da licitação e publicação do edital. Já no Guará, os projetos estão em fase de desenvolvimento, seguidos pela definição do orçamento e, depois, pelo processo licitatório.

Em nota, a Novacap reforçou a retomada das obras do CAPS II do Gama, com a supressão arbórea no local e que a empresa contratada dará início a execução do canteiro de obras.

Impasse com a comunidade

Parte da comunidade do Gama ingressou com uma ação popular contra a obra, em 23 de novembro de 2024,  no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), argumentando que o terreno destinado ao equipamento é uma “zona verde” de uso comunitário (processo n° 0720754-56.2024.8.07.0018). Além das ações legais, moradores também realizaram protestos, incluindo uma manifestação no Dia Mundial da Água, em 22 de março de 2025. O Movimento Regenerativo Tempo de Plantar criticou a remoção de árvores e alega falta de diálogo do Ministério Público com a comunidade.

Em meio às críticas, o MPDFT reafirmou que o terreno tem destinação institucional e pode legalmente abrigar equipamentos de saúde. A Justiça também negou um pedido de tutela antecipada dos moradores para suspender a obra, permitindo a continuidade dos trabalhos. O grupo recorreu da decisão, mas teve seu recurso indeferido.

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Editado por: Flavia Quirino
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