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Direito trabalhista

Fim da escala 6×1 vai reduzir desigualdade de gênero, diz coordenadora nacional do Vida Além do Trabalho

Priscila Araújo saiu em defesa do fim da escala 6x1 durante o Festival Mulheres em Luta, neste domingo (13)

13.abr.2025 às 16h15
Atualizado em 24.jun.2025 às 14h17
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira
Fim da escala 6×1 vai reduzir desigualdade de gênero, diz coordenadora nacional do Vida Além do Trabalho

Priscila Santos Araújo é a coordenadora nacional do movimento Vida Além do Trabalho (VAT) - Caroline Oliveira/Brasil de Fato

A coordenadora nacional do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho), Priscila Santos Araújo, saiu em defesa do fim da escala que ficou conhecida como seis por um, durante o Festival Mulheres em Luta (Mel), na mesma sobre mulheres e trabalho, na manhã deste domingo (13).

“Quando a gente fala de trabalhador, a gente tem que saber o contexto do nosso país. A grande maioria do nosso país é de mulheres. Quem sustenta esse país são as mulheres. Dói muito, para muita gente, ter uma mulher com voz ativa. A gente é taxada de ‘agressiva’ e, inclusive, de ‘ditadora’. Eu sou a ditadora do fim da escala seis por um”, disse a coordenadora.

“Se um partido não escuta as mulheres, não merece ser chamado de partido.”

O movimento do qual Araújo faz parte  auxiliou na construção de outra Proposta de Emenda à Constituição (PEC 8/2025), da deputada Erika Hilton (Psol-SP), que propõe a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas. O projeto ainda não tem data para ser analisado pelos deputados.

Nesta semana, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado debateu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2015, que propõe a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas ou o fim da escala seis por um. O tema também foi pautado, um dia depois, na última quinta-feira (10), por movimentos populares na construção de um plebiscito sobre o assunto. 

“A minha função como coordenadora do VAT é acolher os trabalhadores. Quando o VAT começou, a gente não tinha a pretensão de ser VAT, a gente não se chamava nem VAT. A gente era grupo de WhatsApp. Mas todas às vezes que entrava um trabalhador ou uma trabalhadora, eu sempre falei que a ‘sua dor a partir de hoje é a nossa dor e a gente vai transformar essa dor em luta’”, disse Araújo.

A coordenadora também falou sobre a necessidade de pensar em quem majoritariamente compõe a massa trabalhadora do país. Segundo dados do Relatório de Transparência Salarial e Igualdade publicados nesta semana, as mulheres negras ainda são o grupo populacional com o menor salário do país. O documento mostra que a remuneração média de mulheres negras é de R$ 2.864,39, isto é, quase metade a dos homens não negros, que têm salário médio de R$ 4.745,53. 

“Quem sabe o que é trabalhar de caixa e você não ter tempo para trocar absorvente? Quem sabe o que é ser telemarketing e ser estereotipada como burra? Quem sabe o que é ser mulher? O que é ser gestante no McDonald’s? Quem sabe o que é ser mulher e trabalhar no shopping? Quem sabe o que é você sair uma hora da manhã porque tem essa porcaria de black friday e a gente está na rua correndo risco de ser abusada?. Quem sabe o que é isso? Quem sabe o que é você ralar e não ser promovida? Quem sabe o que é isso se não é a mulher?”, questionou Araújo.

A deputada estadual em São Paulo, Ediane Maria (Psol), que migrou de Pernambuco para trabalhar como empregada doméstica em São Paulo no começo dos anos 2000, também esteve presente e endossou a fala de Priscila Araújo.

A psolista lembrou que 69,9% das pessoas que realizam trabalho doméstico e de cuidados remunerados são mulheres negras, conforme a Pesquisa Nacional sobre Trabalho Doméstico e de Cuidados Remunerados, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) e o Ministério da Igualdade Racial (MIR), publicado em março deste ano.

“Não dá para a gente viver uma sociedade onde o tempo inteiro negam nossos direitos, onde quem está lá não fala de nós. Sabe quantas hoje tem registro de direitos assegurados? 24% da categoria hoje têm seus registros em carteira. Quantas de nós, assim como eu, chegamos aqui olhando para São Paulo, como esse lugar da mudança, da prosperidade, da transformação? Mas o que está esperando por nós é um quarto de empregada, é o silenciamento das nossas vozes”, disse a parlamentar.

Segundo Luiza Nassif, co-diretora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), da Universidade de São Paulo (USP), e professora do Instituto de Economia da Unicamp, “o cuidado no Brasil depende do racismo, da discriminação de gênero, e isso precisa acabar. Temos uma mão de obra precarizada, majoritariamente racializada, informalizada, que recebe menos de um salário mínimo, não tem direitos trabalhistas”.

“É necessário definir como nossa sociedade vai cuidar das próximas gerações e também de quem já trabalhou. Hoje, no Brasil, o cuidado não é provido a partir de um pacto construído conscientemente. Ninguém se sentou para decidir. Se pudéssemos decidir de forma coletiva, com certeza escolheríamos outro caminho. Mas vivemos sob pactos implícitos, herdados de raízes exploratórias que precisam ser superadas”, disse também durante o evento. 

A professora lembrou que no ano passado foi instituída a Política Nacional de Cuidados, que prevê o direito universal ao cuidado, incluindo os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do cuidado. No entanto, a política foi criada sem previsão orçamentária. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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