Representantes de centrais sindicais devem se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (29), para a entrega de uma carta com demandas da classe trabalhadora, como o fim da escala 6×1.
A entrega ocorre ao final da 2º Marcha da Classe Trabalhadora, que começa às 8h no estacionamento do Teatro Nacional e termina em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Os atos antecedem o 1º de Maio, o Dia Internacional do Trabalhador, e fazem parte da Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora, que teve início no dia 9 de abril com um ciclo de debates em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em vários estados do Brasil.
Além da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a manifestação é organizada pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Intersindical, Pública e Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Entre as reivindicações, as centrais defendem o fim do confisco das aposentadorias, a manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) e a regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho/OIT). Servidores públicos federais, estaduais e municipais levarão também suas pautas específicas à marcha.
“Vamos fazer com que nossa pauta chegue ao governo federal e também ao Congresso Nacional onde há grande resistência na pauta dos trabalhadores. Para a marcha teremos a participação das três esferas da categoria com os sindicatos nacionais que representam os trabalhadores no serviço público municipal, estadual e federal. São entidades da CUT que se agrupam com uma pauta bastante extensa para levar”, afirma Sérgio Antiqueira, secretário de Relações do Trabalho da CUT e dirigente do Sindsep-SP.