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PRESSÃO DOS EUA

Marco Rubio recoloca Cuba na lista de países que ‘não cooperam contra o terrorismo’

Cuba acusa os EUA de usar o terrorismo como pretexto para as sanções: 'É pressão máxima e guerra econômica'

15.maio.2025 às 18h11
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes
Marco Rubio recoloca Cuba na lista de países que ‘não cooperam contra o terrorismo’

US Secretary of State Marco Rubio speaks to the media following an informal meeting of The North Atlantic Treaty Organisation (NATO) foreign ministers in Antalya, on May 15, 2025, ahead of potential peace talks between Ukraine and Russia in Turkey. (Photo by Umit Bektas / POOL / AFP)

O Departamento de Estado dos EUA voltou a incluir Cuba em sua lista — elaborada de forma unilateral — de países que, segundo Washington, “não cooperam plenamente com os esforços antiterrorismo”. A medida do atual secretário de Estado, Marco Rubio, reverte decisão do governo de Joe Biden, que havia retirado a ilha da lista no ano passado.

Naquela ocasião, após consultas com agências especializadas do próprio governo estadunidense, concluiu-se que não havia evidências que sustentassem a alegação de que Cuba não colaborava com a luta contra o terrorismo.

O Departamento de Estado dos EUA não possui nenhum mandato internacional para elaborar essa lista, produzida anualmente para ser apresentada ao Congresso do país. A Lei de Controle de Exportação de Armas proíbe a venda de armamentos aos países nela incluídos.

Embora a inclusão ou exclusão de Cuba nessa lista não tenha efeito imediato — já que, desde a Revolução Cubana, a ilha não mantém relações militares com os Estados Unidos nem adquire armamentos do país —, sua presença no documento serve como pretexto para Washington justificar a imposição de sanções contra o país caribenho.

Embora relacionadas, esta é uma lista distinta da dos “países patrocinadores do terrorismo”, uma classificação usada diretamente por Washington para aplicar sanções.

Pressão máxima e guerra econômica

A decisão foi criticada pelo governo cubano. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a inclusão de Cuba na lista “não se baseia em evidências concretas” e acusou Washington de “mais uma vez transformar a luta contra o terrorismo internacional em um exercício político unilateral contra países que não se submetem aos seus interesses hegemônicos”.

Havana considera a medida parte da estratégia de “pressão máxima e guerra econômica” mantida pelos Estados Unidos contra Cuba.

“Seus promotores têm plena consciência do dano que causam à população cubana e do efeito intimidador que exercem sobre qualquer Estado vinculado ao terrorismo — independentemente da verdade dos fatos”, conclui a nota.

O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, por sua vez, responsabilizou diretamente os Estados Unidos.

“São os EUA que se recusam a cooperar com Cuba e outros países na luta contra o terrorismo — o que é compreensível, dado o histórico de cumplicidade e participação das agências governamentais norte-americanas em ações terroristas, fartamente documentado.”

Medida unilateral sem apoio internacional

Em novembro de 2024, a Assembleia Geral da ONU aprovou, pelo 32º ano consecutivo, resolução exigindo o fim do embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba. A medida foi aprovada por maioria esmagadora: 187 países votaram a favor da proposta apresentada por Cuba, com apenas uma abstenção (Moldávia) e os dois votos contrários de sempre — Estados Unidos e Israel.

Durante o debate, especialistas independentes do sistema de direitos humanos da ONU apresentaram relatório no qual destacaram a necessidade de os EUA retirarem Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo. Eles afirmaram que essa é uma medida urgente, especialmente diante do atual cenário de desafios econômicos e humanitários enfrentados pelo país caribenho.

Ao designar Cuba como um suposto “país patrocinador do terrorismo” — decisão tomada em 2021, durante o primeiro governo de Donald Trump —, Washington aprofundou as restrições impostas à ilha, que já se encontra há 63 anos sob o bloqueio estabelecido pelos Estados Unidos.

De acordo com cálculos apresentados na ONU, apenas entre 1º de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, o bloqueio causou um prejuízo estimado em US$ 5,5 bilhões (R$ 31 bi), o que representa uma perda superior a US$ 421 milhões (R$ 2,4 milhões)

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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