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Taxa Selic

Leda Paulani: ‘Não dava para esperar do presidente do BC um cavalo de pau na política monetária’

Recentemente, o Banco Central elevou taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano, a maior desde 2006

17.maio.2025 às 18h28
São Paulo (SP)
José Eduardo Bernardes
Economist Leda Paulani says Bolsonaro administration will target major public banks and state-run oil giant Petrobras

Economist Leda Paulani says Bolsonaro administration will target major public banks and state-run oil giant Petrobras - IEA/USP

A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano fez com que a Selic atingisse a sua maior taxa desde 2006. A notícia desagradou boa parte dos brasileiros, já que o acréscimo implica diretamente em empréstimos e produtos mais caros.

A economista Leda Maria Paulani, professora titular da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), afirma que, no entanto, “não dava para esperar que mudasse o presidente do Banco Central [Gabriel Galípolo] e fosse dar um cavalo de pau na condição da política monetária”, uma vez que o Brasil de hoje recebeu uma “herança ruim” de anos anteriores.

Paulani participou neste sábado da mesa O essencial de Marx e Engels, parte da programação da Festa de Aniversário de Marx, evento que comemora os 207 anos do filósofo alemão.

A professora afirma que desde o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sobretudo a partir do impeachment de 2016, a institucionalidade do país “foi se alterando muitíssimo”, o que implicou em dois fatores que retiraram poder do Executivo.

Uma delas é que o mercado financeiro atualmente “tem um poder de fogo para alterar variáveis do jeito que eles quiserem”. “Eles têm um poder sobre a taxa de câmbio descomunal através dos mercados futuros, por exemplo. Sempre teve mercado futuro, mas isso foi mudando de modo a dar mais poder ainda hoje a eles. Eles podem influenciar o câmbio. E o câmbio é fundamental porque ele afeta a inflação”, afirma. 

Em suas palavras, isso conformou um cenário que tornou improváveis anúncios diferentes por parte do Banco Central sobre a política monetária. “Para o mercado, o que importa é variação, não o nível absoluto. O problema é que já estávamos com o nível absoluto lá nas alturas, que foi colocado nas alturas pela gestão anterior. Então precisar subir um pouquinho uma coisa que já tá muito lá em cima é um problema”, explica. 

Paulani afirma que, atualmente, há uma pressão externa impulsionada, sobretudo, pelos preços das commodities – que justifica a preocupação do governo federal com a alta dos preços. Embora o índice geral de inflação esteja relativamente próximo da meta, os alimentos seguem com um aumento expressivo. E é justamente esse avanço que mais afeta as camadas de menor renda, que destinam grande parte de seus ganhos ao consumo básico. 

Outro efeito da mudança de institucionalidade é o poder do Congresso. “Hoje o Legislativo tem um poder e inclusive de manipulação de recursos que também não tinha antes, por meio das emendas. As alianças antes eram sempre feitas à base de cargos. Hoje para um político, de repente, um cargo não é mais tão importante. É melhor ficar com o dinheiro das emendas do que pegar um ministério ou um cargo de segundo escalão em um ministério importante”, afirma a professora.

Em resumo, “essas duas coisas tiram muito poder do Executivo. É uma situação muito difícil, mas acho que eles estão tentando aí andar em cima do fio da navalha para conseguir impedir que o protofascismo volte”.

Editado por: Thalita Pires
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