Professores e orientadores educacionais da rede pública do Distrito Federal farão uma nova assembleia geral no dia 27 de maio, às 9h, no estacionamento da Funarte, em Brasília. A reunião acontecerá com paralisação das atividades e terá indicativo de greve.
A assembleia é parte da Campanha Salarial “19,8% rumo à Meta 17”, que tem como foco o reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira dos profissionais da educação.
Entre os principais pontos da pauta de reivindicações dos professores estão a redução dos níveis de progressão na carreira (de 25 para 15), o aumento dos percentuais de valorização por titulação (especialização, mestrado e doutorado) e mais vagas para afastamento para estudo. Para o Sinpro, essas mudanças são fundamentais para garantir melhores salários e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da área.
Em assembleia realizada no dia 23 de abril, a categoria aprovou uma série de encaminhamentos. De acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) ficou acordado com o Governo a realização de duas reuniões, nos dias 6 e 20 de maio, para apresentação de estudos orçamentários e jurídicos para iniciar as alterações do plano de carreira da categoria.
Em nota, veiculada nesta quarta-feira (21), o sindicato informou que desde a assembleia de abril a Comissão de Negociação do Sinpro manteve uma série de reuniões com a Secretaria de Educação do DF, onde teriam sido apresentadas os estudos orçamentários. No entanto, de acordo com o sindicato em reunião na quarta (21), marcda para apresentação formal da proposta, “o governo alegou que o GDF ‘não teria condições financeiras’ para formalizar a minuta e que a SEEDF dependia, também, de aval da Secretaria de Orçamento para isso”.
“Ao se tratar da matemática dos gastos públicos, o GDF pode fazer escolhas: há opções, por exemplo, de redução da renúncia fiscal, do perdão de dívidas e outras decisões que não ampliem a desvalorização dos profissionais do magistério público. Não atender às pautas dos professores e orientadores educacionais das escolas públicas é uma opção política do governo Ibaneis-Celina.”, diz a nota.
O Brasil de Fato DF questionou a Secretaria de Educação do Distrito Federal sobre a minuta e as reivindicações da categoria, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto para o posicionamento da pasta.