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Início Bem viver Cultura

Arte e reconstrução

‘Trupi di Trapu’ leva teatro de bonecos a cidades gaúchas atingidas pela enchente

Circulação em 10 municípios vai até novembro com espetáculos gratuitos sobre diversidade e cultura afro-brasileira

22.maio.2025 às 18h05
Porto Alegre (RS)
Redação
‘Trupi di Trapu’ leva teatro de bonecos a cidades gaúchas atingidas pela enchente

O Lanceirinho Negro é uma das peças que vão percorrer as dez cidades - Foto: Juliette Bavaresco

Para marcar 17 anos de trajetória, a companhia Trupi di Trapu Teatro de Bonecos inicia, nesta sexta-feira (23), uma circulação regional gratuita com apresentações em dez cidades do Rio Grande do Sul que foram fortemente atingidas pela tragédia climática de 2024.

A ação propõe uma articulação entre arte, memória e reconstrução, levando três espetáculos diferentes a cada município: Bandele; O Lanceirinho Negro; e Carolina e Outras Vozes. Entre maio e novembro, estão previstas 30 apresentações.

A primeira cidade a receber o projeto é Lajeado, entre os dias 23 e 25 deste mês. Os espetáculos também vão passar por Guaíba, Cachoeirinha, Gramado, Santa Maria do Herval, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Rio Grande e Jaguarão.

Os espetáculos da Trupi di Trapu, premiados em festivais e mostras, dialogam com questões de diversidade, igualdade étnico-racial e a valorização da contribuição negra na formação da cultura gaúcha. A circulação também se propõe a fortalecer a implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que determinam a inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica.

Programação confirmada

Lajeado – 23 a 25 de maio

Santa Maria do Herval e Gramado – 13 a 15 de junho

Jaguarão e Rio Grande – 4 a 6 de julho

Guaíba – 28 e 29 de julho (dois espetáculos) e 17 de outubro (terceiro espetáculo)

Cachoeira do Sul e Santa Maria – 26 a 28 de setembro

Cachoeirinha – 7, 13 e 14 de novembro

Com linguagem acessível e montagens que misturam teatro, bonecos e música, a Trupi di Trapu reafirma sua aposta na arte como ferramenta de cuidado, educação e reconstrução coletiva em territórios fragilizados pela emergência climática.

Os espetáculos

Bandele, do livro homônimo da escritora Eleonora Medeiros e destinado ao público infanto juvenil, traz na sua essência elementos que estimulam e despertam o interesse pelo conto tradicional, o conto enigma africano e a tradição griô. O menino Bandele, nascido longe de casa, bate seu tambor contando a trajetória de sua aldeia. Ele pede ajuda para os espíritos que moram no grande Baobá e protegem todas as histórias do mundo. O espetáculo é dirigido por Leandro Silva.

O Lanceirinho Negro, destinado ao público infantil, é a adaptação teatral do livro de mesmo nome da autora gaúcha Angela Maria Xavier Freitas. Dirigido e encenado por Mayura Matos, a peça conta a história do Lanceirinho, um menino que cresceu ouvindo de seu avô as histórias sobre os Lanceiros Negros. Seu orgulho à memória dos bravos Lanceiros o estimula a lembrar constantemente da importância da liberdade e do poder da ancestralidade. O espetáculo nasce com o intuito de ampliar o debate acerca da importância dos lanceiros negros na história do Rio Grande do Sul, surgindo como uma possibilidade de conectar o público infantojuvenil aos aspectos culturais, sociais e históricos da cultura afro brasileira.

Carolina e Outras Vozes, destinado aos adultos, mescla o trabalho de atores, bonecos, formas animadas, projeções e musicalidades para contar um dia na vida de Carolina Maria de Jesus. Escritora, negra, favelada, catadora de papel, cuidou dos filhos vivendo à margem da sociedade. Os relatos dela, nos cadernos surrados que lhe serviam de diários, se transformou na grande obra literária Quarto de Despejo Diário de uma Favelada, que inspira este espetáculo. A direção do espetáculo é de Alessandra Souza.

A companhia

A Trupi di Trapu Teatro de Bonecos foi criada em 2008, em Porto Alegre (RS), com foco na formação de público e na capacitação de educadores para o uso do teatro de bonecos em sala de aula. O nome do grupo reflete a estética artesanal, marcada pelo reaproveitamento de tecidos em suas montagens.

O espetáculo de estreia foi uma adaptação de O Negrinho do Pastoreio, que permaneceu em cartaz por três anos. Desde então, a companhia já realizou cerca de sete montagens, além de oficinas e workshops em mais de 30 cidades no Brasil e no exterior. Em 2015, passou a explorar o teatro de caixa lambe-lambe, dando origem ao coletivo Caixa de Pandora. Hoje, a Trupi reúne mais de 20 profissionais, com compromisso com a diversidade e a inclusão.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: arte e culturaenchente rio grande do sulteatro
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