Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Brasil

Interferência

Ex-diretor da PRF confirma ordens do Ministério da Justiça de Bolsonaro para blitz nas eleições de 2022

Djarlon Henrique Moura negou haver direcionamento político para a operação

27.maio.2025 às 12h37
São Paulo (SP)
Redação
Ex-diretor da PRF confirma ordens do Ministério da Justiça de Bolsonaro para blitz nas eleições de 2022

Sessão no STF para ouvir as testemunhas de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres - Rosinei Coutinho/STF

O ex-diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Djairlon Henrique Moura, confirmou que recebeu ordens do Ministério da Justiça, sob a chefia de Anderson Torres, para fazer blitz em rodovias do Nordeste durante o segundo turno das eleições de 2022. Moura prestou depoimento como testemunha de defesa de Torres na ação penal sobre a trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O objetivo, de acordo com o depoimento do ex-diretor da PRF à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27), era fiscalizar o transporte irregular de eleitores e de dinheiro. Dados do Ministério da Justiça apontam que a PRF fiscalizou, entre os dias 28 e 30 de outubro daquele ano, 2.185 ônibus no Nordeste, 893 no Centro-Oeste, 632 no Sul, 571 no Sudeste e 310 no Norte. 

“Foi solicitada a realização de uma operação antes da eleição dos ônibus que saíssem de SP e da região Centro-Oeste com destino ao Nordeste com votantes e recursos financeiros que já estavam em investigação pela PF”, afirmou. “Em mais de 60% dos veículos, não demorou mais de 15 minutos.” Moura também afirmou que não houve nenhum direcionamento político para as blitzes. 

Na noite anterior ao domingo de votação, entretanto, o relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, que era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à época, determinou a interrupção na fiscalização do transporte de eleitores, após notícias de que haveria atuação política da PRF nas blitze, com a retenção de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de Bolsonaro, postulante à reeleição. 

As blitze aos ônibus de eleitores, contudo, continuaram, em especial na região Nordeste. Questionado por Moraes porque descumpriu a ordem judicial, o ex-diretor de Operações da PRF disse que o entendimento da corporação foi de que a fiscalização do transporte deveria ser interrompida, mas que as fiscalizações relativas a violações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) poderiam continuar. 

“Essa operação estava programada e planejada bem antes da decisão de Vossa Excelência”, respondeu Moura ao ministro. Ele disse que a fiscalização tinha o objetivo de cumprir decisão do STF para garantir o transporte regular de eleitores.

Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) dava respaldo a esse entendimento, segundo Moura. “Tínhamos muito claro que [a proibição] foi à fiscalização de transporte, e a fiscalização de CTB segue, como de fato seguiu”, afirmou Djairlon Moura. 

À época, as pesquisas eleitorais apontavam vantagem de Lula sobre Bolsonaro no Nordeste. Moura, contudo, disse que esse tipo de fiscalização é “comum” antes de qualquer eleição, e que não havia viés político. 

Tentativa de golpe

Nesta terça, os ministros começaram a ouvir as testemunhas de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. No total, estão previstos 25 depoimentos:

  • Braulio do Carmo Vieira, delegado da Polícia Federal (PF);
  • Luís Flávio Zampronha, delegado da Polícia Federal (PF);
  • Alberto Machado, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);
  • George Estefani de Souza, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);
  • Djairlon Henrique Moura, delegado e ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • Caio Rodrigo Pellim, delegado da Polícia Federal (PF); e
  • Saulo Moura da Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

As oitivas são realizadas no âmbito da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, em que Bolsonaro e sete aliados se tornaram réus, em fevereiro deste ano. Do grupo, quatro são ex-ministros do então presidente: Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Também se tornaram réus o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Eles foram denunciados pela PGR por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada, dano qualificado e grave ameaça contra o patrimônio da União e Deterioração de patrimônio tombado.

Agora, os ministros ouvem a acusação e a defesa do ex-presidente. Depois, na etapa da instrução penal, são ouvidas as testemunhas, os peritos e os réus. Por último, as partes de defesa e acusação voltam para fazer as alegações finais. Somente após esta etapa é que os ministros decidem pela condenação ou absolvição.

No total, os crimes dos quais Bolsonaro é acusado podem somar até 43 anos de prisão: dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (6 meses a 3 anos), deterioração de patrimônio tombado (1 a 3 anos), tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos), tentativa de golpe de Estado (4 a 12 anos) e organização criminosa (3 a 8 anos, que pode chegar a 17 anos a depender dos agravantes).

*Com informações da Agência Brasil

Editado por: Martina Medina
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

Abuso de poder

Anderson Torres pediu apoio à PRF para ‘fiscalizar’ fluxo de eleitores no Nordeste

CAOS NO DF

AGU pede prisão de Anderson Torres e outros agentes públicos por cenas de golpismo no DF

golpismo

Alexandre de Moraes determina prisão de Anderson Torres, ex-secretário de segurança do DF

Veja mais

Américas

Pelo menos 415 pessoas morreram nas prisões durante o estado de exceção em El Salvador, denunciam organizações

Editorial

Cracolândia: o boato do ‘fim’, perguntas e certezas sobre um dos territórios mais cobiçados de SP

América Latina

Protesto de apoiadores de Morales termina com 20 presos após confronto com a polícia em La Paz

Cinema

Festival Cine Minhocão exibe curtas do Brasil e do mundo em sessões gratuitas ao ar livre em SP

símbolo

Tradicional Feira da Glória, na zona sul do Rio, pode virar patrimônio cultural do estado

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.