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MATA ATLÂNTICA

MST conclui semeadura aérea de 10 toneladas de palmeira juçara para reflorestamento no Paraná

Ação integrou a 3ª Jornada da Natureza organizada pelo movimento como parte das atividades do Dia do Meio Ambiente

06.jun.2025 às 20h21
Atualizado em 07.jun.2025 às 11h57
São Paulo (SP)
Redação
MST conclui semeadura aérea de 10 toneladas de palmeira juçara para reflorestamento no Paraná

Oito toneladas de sementes foram lançadas no assentamento Dom Tomás Balduíno, em Queda do Iguaçu (PR) - Leandro Taques / Divulgação MST

Onze toneladas de sementes de palmeira juçara foram semeadas com o auxílio de helicópteros no Paraná em ação organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre terça (3) e sexta-feira (6). 

A semeadura aérea integra a 3ª Jornada da Natureza – “Semeando vida para enfrentar a crise ambiental” –, que começou no dia 2 e segue até 7 de junho, como parte das mobilizações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta (5). A iniciativa envolve camponeses, povos indígenas, universidades, órgãos públicos e instituições federais em um esforço conjunto de reflorestamento da Mata Atlântica e fortalecimento dos territórios da reforma agrária.

As semeaduras aéreas ocorreram no assentamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu, e na comunidade agroflorestal José Lutzenberger, em Antonina. A ação também foi realizada na Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, onde vivem os povos Kaingang e Guarani. O trabalho foi realizado com apoio de helicópteros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e simboliza um esforço massivo de recomposição ecológica da palmeira juçara, uma espécie nativa e ameaçada de extinção no bioma da Mata Atlântica.

Indígenas se mobilizam para semeadura de palmeira juçara na TI Rio das Cobras | Foto: Vino Carvalho/ Divulgação MST | Vino Carvalho / Divulgação MST

Na Terra Indígena Rio das Cobras, a ação lançou duas toneladas de sementes e foi celebrada como um marco pela comunidade. “Se a natureza morrer, morre o indígena. E se o indígena morrer, morre a natureza. A gente faz parte de todo esse ecossistema”, afirmou Adelar Fagpri Felix Manduca, liderança Kaingang. Segundo ele, é a primeira vez que a comunidade participa de uma atividade ambiental dessa dimensão, com envolvimento direto dos povos originários e sem mediações.

Em Quedas do Iguaçu, oito toneladas de sementes foram lançadas sobre áreas de reserva ambiental da comunidade Dom Tomás Balduíno. A atividade contou com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, que destacou a importância da ação para a restauração ecológica e a segurança alimentar. “Essa semeadura promove a preservação, o reflorestamento e também a renda para as famílias camponesas, por meio do processamento do fruto da juçara”, disse.

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli, também participou da ação e reforçou o papel da reforma agrária na promoção da justiça climática. “Essa jornada é o símbolo do que é o processo de transformação que a reforma agrária pode promover: produzir, preservando nossos recursos naturais, a nossa biodiversidade, garantindo que a juçara continue aqui por muitos e muitos séculos”, afirmou.

Na presença de representantes do governo, o MST cobrou a efetivação da reforma agrária. “Temos 950 famílias esperando o assentamento [em Quedas do Iguaçu]. Essa mensagem precisa chegar ao presidente Lula”, declarou Jonas Natan, da coordenação do acampamento Dom Tomás. Para o MST, plantar juçara é também plantar futuro, soberania e justiça social.

Estratégia a longo prazo

A semeadura aérea da juçara é parte de uma estratégia de longo prazo. Ao todo, 21 toneladas de sementes serão lançadas ou plantadas diretamente no solo em dezenas de comunidades camponesas e indígenas do Paraná, com oficinas práticas, mutirões de plantio e atividades educativas. Além de restaurar ecossistemas, a proposta busca fortalecer a soberania alimentar e a geração de renda por meio do beneficiamento dos frutos nativos.

A iniciativa conta com o apoio de instituições como o Ibama, Embrapa, Incra, universidades públicas e da PRF, responsável pela operação dos helicópteros. A parceria entre camponeses e agentes públicos tem sido vista como exemplo de política ambiental com participação popular. “A semeadura aérea imita o que a natureza já faz. Aqui, usamos tecnologia e organização popular para restabelecer o equilíbrio ambiental”, explicou o comandante Juliano Kunen, da aeronave da PRF.

Lançamento aéreo de sementes de palmeira juçara
As sementes vão contribuir com o reflorestamento da Mata Atlântica | Foto: Diagela Menegazzi / Divulgação MST | Diangela Menegazzi / Divulgação MST

Na comunidade Dom Tomás, o evento foi batizado de Festa da Semeadura da Juçara e reuniu famílias camponesas, estudantes, autoridades e pesquisadores. Um café da manhã coletivo apresentou alimentos produzidos com frutas da Mata Atlântica – como pães, sucos e geleias – resultado de parcerias com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e com o Laboratório Vivam de Sistemas Agroflorestais. A ideia é valorizar a floresta como alimento, renda e cultura.

“Para além da semeadura, da defesa da natureza, da materialidade que existe aqui, o nosso projeto é sério, com perspectiva socioeconômica, e é um projeto que tem sabor, cheiro, gosto, e textura, e queremos que vocês possam saborear”, garantiu Tarcísio Leopoldo, integrante da direção estadual do MST e da coordenação da comunidade, na abertura do café. O projeto das famílias envolvidas com a produção das polpas das frutas nativas é avançar para a construção de uma agroindústria de beneficiamento dos alimentos.   

A Jornada conta ainda com a inauguração de um viveiro, neste sábado (7), e um horto medicinal no assentamento Contestado, na Lapa, com capacidade para produzir mais de 100 mil mudas por ano, com foco em espécies da floresta ombrófila mista, a conhecida floresta de araucária.

Editado por: Geisa Marques
Tags: agroecologiameio ambientemst
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