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Educação Ameaçada

Governador do DF ameaça corte de ponto de professores em greve; parlamentares e sindicato respondem

Governador ameaça cortar ponto de grevistas e diz que só haverá reajuste em 2026, após equilíbrio das contas.

11.jun.2025 às 20h37
Atualizado em 12.jun.2025 às 12h06
Brasília (DF)
Caína Castanha
Governador do DF ameaça corte de ponto de professores em greve; parlamentares e sindicato respondem

Governador Ibaneis Rocha - Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

No nono dia de greve dos professores e orientadores educacionais da rede pública do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) voltou a adotar um tom duro contra os trabalhadores da educação. Durante evento do Lide Brasil, o Brasília Summit, realizado na manhã desta quarta-feira (11), o chefe do executivo afirmou que fará o corte de ponto dos grevistas e colocou em dúvida a resistência do movimento diante da medida.

“Nós vamos fazer o corte de ponto, e eu quero saber quantos dias eles vão aguentar com corte de ponto”, declarou o governador em coletiva de imprensa.

A declaração veio como reação à mobilização unificada de professores, orientadores educacionais e enfermeiros realizado na manhã desta quarta-feira (11) com objetivo de denunciar a falta de investimento do governo Ibaneis-Celina, nos serviços públicos essenciais, além de exigir orçamento e políticas para os segmentos da educação e saúde.

O governador também justificou sua postura alegando preocupação com o equilíbrio das contas públicas e afirmou que não pretende conceder reajuste salarial em 2025. “Estamos vivendo um momento no DF em que a gente tem que ter cuidado com as contas públicas. Reajuste salarial para qualquer categoria só vai acontecer no próximo ano, depois que tivermos as contas equilibradas, para fazer isso com sustentabilidade,” disse o governador. 

Embora tenha feito carreira na advocacia sindical, ainda durante sua fala, Ibaneis afirmou que não governa para sindicatos e reforçou que pretende levar as medidas judiciais contra a greve “até o último nível”.

As declarações do governador repercutiram de forma imediata e geraram reação entre parlamentares e no Sindicato dos Professores.

O deputado distrital Fábio Felix (PSol-DF) criticou duramente a postura do governo em vídeo publicado nas redes sociais. “Ele não tem nenhum compromisso com a educação. A fala dele é só perseguição, judicial e corte de ponto. (…) Não se trata mais da greve dos professores, mas da defesa de todos os servidores públicos dessa cidade e do direito legítimo, constitucional, à greve. Queria repudiar essa fala lamentável, mais uma lamentável do governador Ibaneis Rocha.” ressaltou o parlamentar.  

Já o deputado distrital Gabriel Magno (PT-DF) postou no seu perfil e classificou a atitude do governador como “ameaça, desrespeito e truculência”.

Os parlamentares também se pronunciaram no plenário da Câmara Legislativa, juntamente com outros da base de oposição.
O deputado Chico Vigilante (PT-DF) ,em plenária, destacou a “resistência” da categoria do magistério. “Não vão voltar humilhados. A melhor coisa a ser feita é instalar uma mesa de negociação séria e chamar as lideranças sindicais para negociarem”, defendeu.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) usou as redes para se posicionar. “Governar não é reprimir trabalhadores, é valorizar quem serve a população com dignidade e compromisso. Basta de desrespeito”, disse ela.

Deputado Distrital Fábio Felix (Psol) a fala de Ibaneis de “não governar para sindicato”
em plenário da Câmara durante sessão ordinária desta quarta (11). Foto: Carolina Curi/Agência CLDF

Sinpro responde com nota contundente

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) divulgou uma nota em resposta às declarações do governador. O texto acusa Ibaneis de utilizar o discurso da responsabilidade fiscal como pretexto para desvalorizar servidores da educação e da saúde.

“Ibaneis Rocha fala sem qualquer pudor em responsabilidade fiscal para justificar a desvalorização dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais. Mas sua gestão conta outra história”, afirma o sindicato.

O Sinpro denuncia que há mais recursos destinados à propaganda institucional do que à merenda escolar e que obras de infraestrutura são priorizadas em detrimento da construção de novas escolas. O sindicato também refuta a acusação de que a greve é abusiva:

“Abusivo é não regularizar o repasse da contribuição previdenciária dos(as) professores(as) em contrato temporário ao INSS, colocar 40 estudantes em uma sala sem ventilador e não cumprir acordos assinados. (…) A verdade, governador, é que a gente não aguenta mais desrespeito.”

A categoria realizará uma nova assembleia na segunda-feira (16), às 9h, no estacionamento da Funarte, para decidir sobre os rumos da greve.

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Editado por: Flavia Quirino
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