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Início Direitos Direitos Humanos

Crime humanitário

Mais de 16 mil crianças já adoeceram desnutridas este ano em Gaza, onde a desnutrição não existia

ONU alerta para aumento de mortes evitáveis e responsabiliza bloqueio imposto por Israel

20.jun.2025 às 13h05
Atualizado em 22.jun.2025 às 22h48
São Paulo (SP)
Redação
Mais de 16 mil crianças já adoeceram desnutridas este ano em Gaza, onde a desnutrição não existia

Crianças fazem fila em centro de distribuição de comida, em Gaza, em 11 de junho de 2025 - Eyad BABA / AFP

O número de crianças afetadas pela desnutrição na Faixa de Gaza atingiu recordes históricos nos primeiros cinco meses de 2025. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 16.736 crianças com idades entre 6 meses e 5 anos foram internadas para tratamento de desnutrição aguda entre janeiro e maio deste ano, uma média de 112 novos casos por dia.

Ainda segundo o Unicef, há menos de dois anos, antes do início da invasão de Israel, a desnutrição infantil não existia em Gaza. Agora, diante da destruição provocada pelos ataques israelenses e do bloqueio à entrada de ajuda humanitária, crianças estão adoecendo por falta de comida, água potável e atendimento médico.

De acordo com o Unicef, somente em maio, 5.119 crianças foram admitidas para tratamento, número que representa um aumento de 50% em relação a abril e de 150% em relação a fevereiro, quando o cessar-fogo permitiu a entrada de ajuda humanitária. Entre elas, 636 crianças foram diagnosticadas com desnutrição aguda severa, a forma mais perigosa da condição.

“Cada um desses casos é evitável. O alimento, a água e os tratamentos que essas crianças precisam estão sendo impedidos de chegar a elas”, afirmou Edouard Beigbeder, diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e Norte da África. “São decisões humanas que estão custando vidas.”

Desde o início dos ataques de Israel, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 55.637 pessoas foram mortas e 129.880 feridas.

Seca provocada por Israel agrava quadro de fome

A destruição de sistemas de abastecimento de água e de saneamento, somada à escassez de combustível e aos bombardeios, compromete o funcionamento dos centros de tratamento. Dos 236 existentes, apenas 127 permanecem operando, ainda segundo o Unicef. A maioria foi danificada ou forçada a fechar devido a ordens de deslocamento.

Com a interrupção de serviços essenciais, cresce também o número de doenças relacionadas à água contaminada. A diarreia aguda já representa 25% dos casos registrados entre crianças em Gaza. Há também suspeitas de surtos de hepatite A, infecção que pode ser letal e tende a se espalhar ainda mais com a chegada do verão.

O Unicef alerta que desnutrição e doenças infecciosas formam um ciclo mortal: crianças com baixa nutrição têm maior risco de infecção e, ao mesmo tempo, doenças como a diarreia agravam ainda mais o quadro nutricional.

O fornecimento de alimento terapêutico – essencial para tratar os casos mais graves – está criticamente baixo e a entrada de novos suprimentos segue limitada.

“É um alerta urgente. É preciso ação imediata para conter a fome, a desnutrição e as mortes infantis que são totalmente evitáveis”, declarou Beigbeder. Ele reforçou que a ajuda humanitária e bens comerciais devem ter acesso garantido por todas as passagens fronteiriças, de forma rápida e segura.

O Unicef voltou a exigir o fim da violência, a proteção de civis e o respeito ao direito internacional. A agência também pediu a libertação de todos os reféns e a permissão imediata para a entrada de assistência humanitária.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
Tags: faixa de gazafomeisraelpalestina

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