Foi assim, meio sem querer querendo, que a Câmara Municipal de Curitiba tornou público o prosseguimento da investigação contra o vereador bolsonarista Éder Borges (PL) por suspeita de nepotismo.
O post com a informação – e sem citar o nome do vereador – foi publicado nas redes sociais da Câmara e logo foi apagado!
A informação da investigação vem à tona logo após sessões com sete regimes de urgência e na véspera de feriado.
Mas, evidentemente, quem não acompanha as redes sociais, não ficou sabendo…
Na ‘home’ do site, a informação também não está lá. Só acha quem souber procurar na página do Conselho de Ética. Aí sim, tem a informação:
“Na terça-feira (17), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) publicou, no seu diário oficial eletrônico, o despacho da Corregedoria da CMC encaminhando a denúncia de nepotismo contra o vereador Eder Borges (PL) para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP). Agora caberá ao CEDP aprofundar a investigação realizada pelo corregedor Sidnei Toaldo (PRD), oportunizando amplo direito de defesa ao parlamentar Eder Borges. A representação que deu início à investigação foi apresentada pela vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT)”.
Procurei a assessoria da Câmara para entender a falta de publicidade. A explicação é que Éder não havia sido notificado. Ele, inclusive, é membro do Conselho.
Pra quem (também) não sabe Éder será investigado por empregar a companheira e sua filha em seu gabinete. Nepotismo!
