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‘Bumba Meu Boi, no Maranhão, é mais que uma festa, é um agente político’, diz pesquisadora

São, em média, 450 grupos, espalhados por todo o estado

No Nordeste do Brasil, mais especificamente em território maranhense, o período junino, época de São João, Santo Antônio e São Pedro – o último comemorado neste sábado (28) – ganha contornos ainda mais especiais. Isso porque, nesta época do ano, é também quando se intensificam as brincadeiras de Bumba Meu Boi. 

Letícia Cardoso, professora de jornalismo, doutora em comunicação e uma brincante maranhense, conta que, no estado, a tradição, além de histórica, é extremamente diversa. E, mais que uma festa ou evento, pode ser considerada um movimento político e comunitário. 

“Essa é uma prática cultural das classes trabalhadoras, de pessoas que passam por muitas privações. Até hoje, mesmo o boi sendo patrimônio mundial da humanidade, nós percebemos que ele se localiza e se contextualiza em áreas periféricas e regiões rurais”, destaca, em entrevista ao Conversa Bem Viver.

São, em média, 450 grupos, espalhados por todo o estado. Apenas em São Luís, são mais de 100 mapeados. Não se sabe com exatidão como e quando a tradição começou, mas é certo que, após ser trazida ao Brasil pelos portugueses, incorporou elementos das culturas indígena e africana. 

Em sua relação com as comunidades, nos bairros, assim como as escolas de samba do Rio de Janeiro, os bois foram se transformando em espaços de vínculo e inclusão. 

“Os idosos, que são descartados nessa sociedade tecnológica moderna, por exemplo, para o boi, são as referências, são muito importantes, porque transmitem os saberes, guardam as memórias e ensinam os mais jovens. Eles são os mestres”, conta Cardoso. 

Para quem se aproxima mais dos grupos também é possível notar que os bois, majoritariamente, são vinculados ao que podemos chamar de “catolicismo popular”. Ao mesmo tempo em que, visivelmente, as festas celebram os santos, as entidades e orixás das religiões de matriz africana são figuras destacadas. 

“É uma característica muito presente em todo boi. Eles dizem que é para São João, mas tem ali uma Cabocla Mariana, um Zé de Légua, etc. O dono do boi é a entidade. Então, cultua-se publicamente São João, São Pedro, Santo Antônio e São Marçal, mas o dono do boi é uma entidade de terreiro de matriz africana”, relata a professora.

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato – Como começou sua relação com o São João e o Bumba meu Boi?

Letícia Cardoso – Desde que eu me entendi por gente, como se diz por aqui. Minha família, como a da maior parte das pessoas que vieram estudar na capital, é do interior e ali temos muitas manifestações típicas de Bumba Meu Boi. A região do litoral, Guimarães, de onde veio o meu pai, originou o Boi de Zabumba, por exemplo, que é um boi quilombola de traços fortemente africanos  que se miscigenou no Brasil com outras culturas, como a indígena e a colonizadora.

Então, houve muitas apropriações e misturas, originando isso que a gente conhece hoje como Bumba Meu Boi. Na minha família, sempre foi muito presente o brincar. A gente fala brincar e não só “se apresentar”. Brincava na porta das casas e os donos das casas ofereciam mingau, lã, mel e prenda para o boi.

Essa é uma prática cultural das classes trabalhadoras, de pessoas que passam por muitas privações. Até hoje, mesmo o boi sendo patrimônio mundial da humanidade, nós percebemos que ele se localiza e se contextualiza em áreas periféricas e regiões rurais.

É a classe trabalhadora se reunindo para ter oportunidade de lazer e também de crítica a essa sociedade que exclui esses grupos e segmentos. Então, eu passei a brincar desde criança. Depois, foi uma coisa muito espontânea eu estudar isso no curso de comunicação como pesquisadora e, em seguida, como professora. 

Para quem mora no Maranhão, não há muita diferença entre cultura popular e a vida comum. A cultura popular está presente, a gente ouve o boi, o tambor de crioula, o cacuriá nas músicas que são produzidas, etc. A indústria cultural e os artistas se apropriam, elaboram suas canções muito baseadas também nas tradições, nos saberes tradicionais. Para nós, é muito comum estudar cultura popular.

São em média 450 grupos de Bumba Meu Boi. A gente fez um mapeamento cultural dos grupos só da Ilha de São Luís e, só aqui, mapeamos 103 grupos. São muitos. Em cada bairro da cidade, tem um boi ou mais de um, às vezes. 

Cada um desses grupos se define em um sotaque, como o de matraca,  o de orquestra, o de baixada, e o de zabumba. Mas existem também as questões regionais dos bairros. Como se dá essa relação?

O boi é muito mais do que uma prática de lazer ou entretenimento, que é como, infelizmente, ele é tratado pelos gestores públicos, como um evento de São João. Mas eu costumo dizer que, por estar tão próxima também dos fazedores de cultura e dos brincantes, o boi, na verdade, se transformou num movimento político. Ele é um agente político nas comunidades.

Por conta do prestígio conquistado pelos grupos, políticos se aproximam deles para pedir votos, muitos políticos querem atrelar sua imagem a um grupo de Bumba Meu Boi por uma questão eleitoreira.

Os grupos também já sabem desse poder, dessas trocas, dessas negociações,  e se utilizam disso para conseguir, por exemplo, escolas comunitárias, asfaltamento das ruas, saneamento básico, oficinas, telecentros, etc. Acabam se tornando agentes muito mais próximos das comunidades, dos bairros, do que os próprios vereadores, por exemplo. Eles entendem o que o bairro precisa.

Onde tem um Bumba Meu Boi, não tem criança na rua, em zona de vulnerabilidade, porque o boi cuida dessas crianças de forma coletiva. As crianças, para estarem presentes ali no boi, precisam estar matriculadas nas escolas, por exemplo. E há esse controle social feito pelos líderes dos grupos.

Os idosos, que são descartados nessa sociedade tecnológica moderna, para o boi, são as referências, são muito importantes, porque transmitem os saberes, guardam as memórias e ensinam os mais jovens. Eles são os mestres. No boi, eles são valorizados, se sentem alguém. Já, para o resto da sociedade, são apenas aposentados, são um “encosto social”.

O boi tem essa característica de ser um espaço de inclusão social. É também referência para produção de identidades. É matriz cultural para a gente no Maranhão. Fora isso, do ponto de vista artístico, reúne teatro, música, dança, são várias linguagens artísticas. É um complexo e, por isso, é considerado pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] como um complexo cultural. 

Os sotaques são estilos. Autores, pesquisadores um pouco mais convencionais, considerados folcloristas, costumavam agrupar os grupos em sotaques. Eu sou um pouco reticente em relação aos sotaques porque, conhecendo cada grupo, a gente entende que cada um toca de uma forma muito singular. 

O boi de baixada são bois que vieram de uma região considerada baixada no Maranhão, que fica um pouco antes de chegar ao litoral. É uma região de alagamentos e, por isso, é chamada assim. Mas, quando você vai na baixada, você percebe muitos sotaques diferentes. 

Só que de um grupo específico que veio da baixada para São Luís decorreram outros bois na capital e, aqui, se deu esse nome de baixada. Hoje já se fala baixada da ilha, mas, no interior, tem vários, tem outros formatos. 

Da mesma forma acontece com o boi de orquestra, que também não é da ilha. Não é homogêneo. Dentro desse sotaque também há muitas diferenças entre os grupos, porque é um universo simbólico diferente.

Um Bumba Meu Boi nasce com uma justificativa religiosa, uma promessa, por exemplo, para que uma família pare de brigar com a outra por disputas de terra. Um outro boi nasce, de repente, porque a entidade, Zé de Légua, exigiu. Um outro boi pode nascer para a cura da saúde de alguém. E assim por diante. 

Em geral, os bois nascem com uma justificativa religiosa, em homenagem aos santos, mas de uma tradição do catolicismo popular, não é um catolicismo tradicional. São Pedro, por exemplo, é o padroeiro dos pescadores e, aqui, ele começou a ser comemorado na região do Porto, em São Luís, porque lá haviam os estivadores, pessoas que trabalhavam naquela região para descarregar as cargas de navios. Quem fazia o boi? Eles, os estivadores, brincavam Bumba Meu Boi. Era uma das formas de eles agradecerem também por mais um ano de trabalho e de colheita.

Existe, por exemplo, uma procissão marítima que se faz para São Pedro e, quando o santo volta do barco, os bois vêm em agradecimento ao santo e sobem a escadaria da igreja, agradecendo por mais um ano ter brincado, por mais um ano ter se apresentado e pedindo que o santo aceite aquela oferenda, que é todo o sacrifício que se fez para colocar o boi na rua naquele ano. 

É muito bonito o ritual de São Pedro da Capela de São Pedro. Os bois todos se reúnem. Alguns bois não vão, mas geralmente bois de baixada, bois de zabumba e bois de matraca costumam ir. O  mais interessante é que é uma festa que nasce sem interferência do governo, sem interferência dos gestores públicos. É uma festa muito organizada pela população. 

De onde vem essa relação do povo do Maranhão com o boi? Por que essa figura simboliza tanto carinho e força?

Nem pesquisadores conseguiram encontrar exatamente a origem. Mas existem versões. Algumas remetem à ideia, por exemplo, do sebastianismo, vindo de Portugal para cá. Aqui no Maranhão tem uma lenda, a do touro encantado, que seria o Rei Sebastião encantado num touro que, no dia 23 de junho, sobrevoa os lençóis maranhenses.

Tem esse mito muito forte e presente nos grupos de Bumba Meu Boi, tanto que todo grupo tem um touro com uma estrela no meio da testa, representando Dom Sebastião. Existem também toadas cantando para ele. Mas não se sabe exatamente como e quando começam essas manifestações. Registros históricos nós temos desde o século 18.

Os registros são, inclusive, de muita perseguição aos grupos de Bumba Meu Boi. Chamavam de batucada de Bumba Meu Boi, coisas de preto, perseguiam,descreviam de forma pejorativa. Tratavam como se fosse uma baderna pública. Então, os donos de Bumba Meu Boi, geralmente negros, precisavam pedir autorização para os chefes de polícia e prefeitos para se apresentarem. Se não tivesse aquela autorização, eles eram presos.

Há também uma outra versão de que os bois começam a se organizar como grupo artístico de dança no período do ciclo do gado, no período de interiorização do gado no Nordeste. Então, já haveria, teoricamente, aquela cultura do culto ao boi que viria de Portugal. Até hoje, tem touradas em Portugal. Tem também a festa do Divino Espírito Santo, que eles também comemoram distribuindo carne para as pessoas.

Isso é presente no Maranhão muito fortemente. Porque nós temos aqui uma colonização do século 17 de açorianos. A região de Portugal que veio para cá foi a dos Açores. E aí nós compartilhamos essas tradições.

Mas o  boi lá era cultuado de outra forma. Quando chega aqui, há uma miscigenação com práticas de pessoas escravizadas, que queriam manter as suas festividades, danças e musicalidades, e isso vai se reelaborando com o culto ao boi.

E, por conta do catolicismo, que era obrigatório, muitas vezes, utilizavam-se os santos como um pretexto para se cultuar entidades e orixás. É uma característica muito presente em todo boi. Eles dizem que é para São João, mas tem ali uma Cabocla Mariana, um Zé de Légua, etc. O dono do boi é a entidade. Então, cultua-se publicamente São João, São Pedro, Santo Antônio e São Marçal, mas o dono do boi é uma entidade de terreiro de matriz africana. 

Isso vem desde o século 18 para cá, porque as religiões de matriz africana trazem muitos segredos, muitos mistérios, até para não serem tão perseguidas socialmente. A gente só vai descobrir isso, de fato, quando conversa com os grupos e vai entendendo a lógica deles. Isso não é dito publicamente nas apresentações, por exemplo, promovidas por empresas e pelo governos. É só no íntimo, no dia-a-dia. 

Uma coisa também interessante é que o boi funciona o ano inteiro no Maranhão. É bem próximo da ideia de escola de samba.  Em janeiro, eles já estão pensando em organizar as indumentárias, refazer os instrumentos,  fazer os contatos com a comunidade, quem vai trabalhar nisso, naquilo, quem vai captar recursos, etc. Porque colocar boi na rua é muito caro hoje em dia, por conta dessa logística mais urbana que os governos instalaram, de colocar apresentações em palcos de grandes eventos.

Muito daquela ideia do terreiro foi sendo perdida com essa lógica de apresentações e shows do Bumba Meu Boi. Daí, para você ver realmente os grupos com uma interação mais forte com a comunidade, é preciso ir no terreiro do boi.

Outra leitura sobre a origem mítica do boi é a de que ele foi utilizado para tentar justificar a harmonia das três raças no Brasil. Porque, teoricamente, seria o branco festejando com o indígena e com os negros. Mas, na minha percepção, é uma revolução de classes que existe. 

Uma mulher negra, grávida, convence o marido, então, é uma revolução de raça e de gênero. A mulher é a subversiva, que tem a atitude para mudar todo o sistema naquele momento. “Ô, eu tô grávida, eu sou mulher e eu desejo comer uma comida boa. A língua do boi, do melhor boi da fazenda”. Então, ela convence o marido a matar o boi, que é de quem? É do dono da fazenda, o colonizador. 

O marido vai e mata esse boi por amor à mulher e para satisfazer o desejo dessa grávida. O dono da fazenda descobre e fica enlouquecido, porque era o boi preferido dele e ele tenta castigar o pai Francisco. 

Só que Francisco, como todo bom brasileiro, vai dar o seu jeito, aquele jeitinho brasileiro, e vai enganar o dono da fazenda, acionando os seus pares, que são os indígenas, os caboclos, os outros servos da fazenda. E eles vão fazer mandingas, vão fazer orações, rezas,  e feitiços para ressuscitar o boi.

Ressuscita o boi, o dono fica satisfeito, e, na minha percepção, enganado pela classe popular. Todo mundo, então, festeja junto, mas com uma grande crítica social, denunciando toda a situação de violência que as pessoas passavam. 

Muitas toadas de bumba boi trazem essas denúncias, essas críticas das mazelas sociais. O boi é um grande veículo de comunicação.

Conversa Bem Viver

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