Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Intenção de voto

Comunista Jeannette Jara lidera pesquisa e aparece como uma das favoritas na corrida eleitoral do Chile

Candidata do Partido Comunista conquistou vitória arrasadora nas primárias e tenta aglutinar centro político

09.jul.2025 às 19h30
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Comunista Jeannette Jara lidera pesquisa e aparece como uma das favoritas na corrida eleitoral do Chile

Jeannette Jara lidera pesquisas de intenção de voto no Chile e tentará manter vantagem - Foto: Rodrigo Arangua/AFP

A comunista Jeannette Jara lidera uma das principais pesquisas de intenção de voto na disputa presidencial no Chile. Segundo o instituto Cadem, a candidata progressista tem 26% de intenção de voto, seguida pelo conservador Jose Antonio Kast (22%). A direitista Evelyn Matthei aparece com 18%, enquanto o liberal Franco Parisi tem 10%.

A pesquisa mostra uma tendência inédita: a possibilidade de uma comunista vencer uma eleição no Chile. Os dados também indicam um trabalho feito pela ex-ministra do Trabalho de Gabriel Boric, que venceu as prévias apostando em propostas à esquerda e usando os resultados de sua participação no ministério para provar sua capacidade de gestão.

Já na pesquisa do Centro de Estudios Públicos (CEP) do Chile, Evelyn Matthei aparece com 15%, José Antonio Kast com 14%, e Jara com 5%. Outra pesquisa divulgada nesta semana foi a Activa, que tem a comunista com 33%, Kast com 17% e Matthei com 16%.

Jara venceu de forma arrasadora as prévias da coalizão governista chilena para disputar o pleito presidencial substituindo Gabriel Boric. A pré-candidata recebeu 60% dos votos (cerca de 825 mil) e venceu a ex-ministra do Interior Carolina Tohá, candidata da aliança Socialismo Democrático, composta pelo Partido pela Democracia e o Partido Socialista, que recebeu 28% (385.379).

O deputado e integrante da Frente Ampla (grupo de Boric) Gonzalo Winter teve apenas 9% dos votos. O partido do presidente chegou às vésperas das eleições ainda ventilando uma candidatura da ex-mandatária Michelle Bachelet, que se recusou a participar.

A derrota do partido oficialista, no entanto, não demonstra uma mudança significativa de rota proposta pela esquerda chilena. Para Máximo Quitral, cientista político e professor da Universidad Tecnológica Metropolitana do Chile, a pré-candidata tem uma postura parecida com a do atual presidente Gabriel Boric e não deve apresentar um giro na política governista.

“A candidata não se apresentou ainda como uma candidatura radicalizada. Ela tem uma postura moderada, não é anti-establishment porque enfatiza o diálogo, tem uma proposta de unidade. Mais que uma candidatura radicalizada, é uma alternativa. Seu triunfo mostra um enfraquecimento do socialismo democrático, mas não traz um debate tão à esquerda assim”, afirmou ao Brasil de Fato.

O Partido Comunista Chileno terá um desafio pouco comum ao assumir o protagonismo e ser cabeça de chapa. Essa é a terceira candidatura presidencial da sigla na história do Chile. A primeira foi com Pablo Neruda, em 1969. Quarenta anos depois, foi a vez de Gladys Marín. O grupo compôs governos, mas até agora não teve um presidente próprio.

Por ter participado de diferentes administrações, Quitral acredita que o próprio partido não apresente uma ruptura na gestão que é feita por Boric hoje.

“Não vejo uma diferença substantiva entre Boric e Jara. Se tivesse uma diferença maior, ela não teria participado do governo. Mesmo com um perfil próprio, ela acabou se instalando dentro do debate público para manter o que havia, ao invés de uma ruptura total. O seu respaldo político é do Partido Comunista, mas o próprio grupo não tem uma postura de ruptura, até por ter participado do governo”, disse.

A disputa prévia ficou marcada como a primeira em que participaram apenas partidos da coalizão governista. A direita não conseguiu fechar um consenso sobre a candidatura e vai pulverizada para o pleito, enquanto a esquerda conseguiu condensar em uma candidatura unificada.

Campanha popular

O nome de Jara ganhou projeção como ministra do Trabalho, especialmente por ter aumentado o salário mínimo e aprovado a reforma da aposentadoria, atuação que lançou como uma liderança possível para as eleições.

Mas ela não se limitou a isso. Durante a campanha para as primárias, ela construiu a sua imagem a partir das suas origens, como uma mulher da classe trabalhadora nascida no povoado histórico de El Cortijo de Conchalí.

O resultado foi imediato, e ela conseguiu uma vitória maiúscula especialmente nas zonas populares da região metropolitana de Santiago. Lo Espejo (74%), Conchalí (72%), La Pintana (71%), Puente Alto (69%), San Ramón (69%) e Pudahuel (68%) foram as zonas com resultado mais expressivo a favor de Jara. Nessas áreas urbanas, ela contou com apoio de prefeitos de esquerda e independentes.

Agora, Jara terá que transformar os 825 mil votos das primárias em 7 milhões para vencer as eleições presidenciais que, pela primeira vez, terão voto obrigatório no Chile. Outro desafio da pré-candidata será reunir o centro político em torno da sua candidatura e, assim como eleições recentes de candidatos de esquerda na América Latina, formar uma “frente ampla”.

“Além da moderação, ela coloca seus pontos de vista e tenta acenar ao centro político, que está órfão, que não tem uma candidatura dentro de uma moderação. Ela tem um longo caminho porque o oficialismo queria superar os 2 milhões de votos nas primárias e isso não aconteceu. Ela tem que cativar o eleitorado e ter um programa que faça sentido aos cidadãos. Se não consegue ampliar sua base de apoio, será difícil”, afirmou Quitral.

Outro desafio será o legado de Boric. A aprovação do presidente está em 23% segundo a última pesquisa do Centro de Estudios Públicos, enquanto a reprovação está em 66%. Ela terá a tarefa de recuperar uma avaliação do mandatário que chegou a 32% em 2022 para o mesmo instituto.

Quem é Jeannette Jara

Jara é advogada e tem 51 anos. Foi dirigente estudantil na Federação de Estudantes da Universidade de Santiago e dirigente sindical, além de Subsecretaria de Previsão Social durante o mandato de Michelle Bachelet. 

A integrante do Partido Comunista ganhou projeção como possível candidata à Presidência após sua atuação como ministra do Trabalho, quando liderou a redução da jornada semanal de 45 para 40 horas e conduziu as negociações por uma reforma da Previdência. Esses feitos foram conquistados com um congresso majoritariamente de oposição, o que é levantado pela equipe de Jara como uma demonstração da capacidade de negociação. 

O atual presidente, conforme a legislação do Chile, não pode concorrer a um segundo mandato consecutivo.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: chilegabriel boric
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

Em Brasília

Lula e Boric pedem união regional contra tarifaço de Trump

América Latina

Gabriel Boric e Pepe Mujica ‘legitimam discurso da direita’ sobre eleições na Venezuela, diz historiador

DESPEDIDA

Lula e Boric se unem a milhares de uruguaios no último adeus a Mujica

Veja mais

LOBBY

Como a indústria molda projetos de lei para manter ultraprocessados nas escolas

PDTU

Especialistas criticam falta de poder e representação popular em novo plano de mobilidade do DF

'Megalomaníaco'

Nobel de Economia, Paul Krugman vê taxação do Brasil como ‘motivo de impeachment’ de Trump

STF

Trama golpista: Moraes mantém prisão do general Mário Fernandes

Sem direitos

Quase 60% dos trabalhadores no Pará vivem na informalidade

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.