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ofensiva do agro

Câmara aprova urgência para projeto que permite ação da polícia sem ordem judicial em ocupações

Parlamentares progressistas defenderam que projeto é inconstitucional e fomenta a violência no campo

16.jul.2025 às 21h44
São Paulo (SP)
Redação
Câmara aprova urgência para projeto que permite ação da polícia sem ordem judicial em ocupações

Regime de urgência foi aprovado por 347 votos favoráveis e 107 contrários - Imagem: Gabriela Moncau/Brasil de Fato

Na noite desta quarta-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o PL 8262/2017, que permite o uso da força policial para retirada de ocupações em propriedades privadas sem a necessidade de decisão judicial. O texto, defendido pela bancada ruralista, altera o artigo 1.210 do Código Civil para autorizar o proprietário a solicitar a polícia diretamente, desde que apresente escritura pública que comprove a titularidade do imóvel.

A tramitação acelerada foi aprovada com 347 votos favoráveis e 107 contrários. O presidente da casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não informou quando irá incluir o tema na pauta.

A votação foi marcada por ataques de parlamentares da direita ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sob a alegação de “defesa da propriedade” e de que o projeto seria uma forma de garantir “paz no campo”. O argumento foi rebatido por deputados progressistas, que apontaram a reforma agrária como um meio para cessar os conflitos.

“Querem a paz no campo? Deixem acontecer a reforma agrária. Distribuam terra para quem quer produzir. O que está sendo votado não trará paz no campo, vai aumentar os episódios de violência no campo, e sem o devido processo legal”, disse o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ).

No momento em que o Brasil discute temas como a taxação de super-ricos, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que defendeu a urgência, disse ver “poucas coisas mais urgentes no Brasil neste momento do que garantir o direito de propriedade àqueles que têm seus terrenos e suas propriedades invadidas”. Para ele, a “atividade mais importante da polícia” é “retirar invasores de terra”, em referência às ocupações realizadas por movimentos populares como instrumento de pressão pelo cumprimento da reforma agrária.

Em nome da maioria, a deputada Camila Jara (PT-MS) marcou posição contra a urgência e se posicionou pela defesa da agricultura familiar e do uso de terras improdutivas que, segundo a parlamentar, “servem apenas a especulação”.

“Como neta orgulhosa de agricultores familiares vindos dos movimentos de luta pela terra e que hoje se sustentam e sustentam um município com agricultura familiar, eu digo que agora, sim, aquela terra, que antes era improdutiva, se tornou produtiva. Nós acreditamos que toda terra brasileira deve ser destinada a quem quer produzir, e não a um pequeno grupo que só quer ter lucro”, declarou a parlamentar.

Ocupações urbanas e rurais

O projeto amplia as possibilidades de repressão a ocupações urbanas e rurais ao prever o uso da força policial antes da análise judicial dos casos, o que é interpretado como uma violação de garantias constitucionais como o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal. Além disso, o texto propõe mudanças no Código Penal e no Código de Processo Civil para endurecer penas contra ocupações, inclusive com a criação do crime de “esbulho possessório coletivo”, punido com até oito anos de prisão.

A aprovação da urgência integra uma ofensiva da Câmara contra movimentos pela terra. Projetos em discussão nesta semana na Casa incluem também o “PL da Devastação”, que dispensa o agronegócio de licenciamento ambiental, e o chamado “PL anti-MST”, que dificulta a desapropriação de propriedades produtivas que não cumpram a função social da terra.

Editado por: Geisa Marques
Tags: mstpl da devastaçãoreforma agrária
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