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multilateralismo

A cooperação digital China-América Latina ganha novo impulso

Mundo multipolar que emerge no século XXI coloca em xeque o unilateralismo dos Estados Unidos e desafia hegemonia

17.jul.2025 às 12h36
Porto Alegre (RS)
Isis Paris Maia
O que esperar do próximo Fórum Celac-China e da visita de Lula a Pequim 

Primeira Reunião Ministerial do Fórum da China e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (China-CELAC), na Casa de Hóspedes Diaoyutai, em Pequim, em 6 de janeiro de 2015. - ROLEX DELA PENA / POOL / AFP

Nas últimas décadas, a relação entre a China e a América Latina e o Caribe (ALC) tem se fortalecido significativamente, tornando-se um eixo fundamental para a cooperação Sul-Sul. Inequivocamente, desde o fim da Guerra Fria, a institucionalidade internacional se fragilizou, ao passo que os Estados Unidos conduziram uma política que articulou intervencionismo e neoliberalismo, causando crises financeiras, crescimento das desigualdades e desestabilizações.

Nesse quadro, o Sul Global, herdeiro da tradição do Terceiro Mundo, tem buscado redefinir a governança e o desenvolvimento em escala global. A busca pela criação de inovações institucionais no âmbito Sul-Sul é uma expressão das transformações internacionais e uma resposta ao caráter refratário às mudanças daquelas organizações oriundas da Segunda Guerra Mundial centradas em Washington e seus aliados. Com efeito, a IV Reunião Ministerial do Fórum China-ALC de 2025, em Pequim, marcou um novo capítulo nessa relação, estabelecendo um roteiro para a próxima década a partir do assim chamado “Cinco Programas” para o desenvolvimento compartilhado.

Nesse texto, vamos detalhar o Programa 2, voltado ao desenvolvimento, dando ênfase ao setor digital. Cabe sublinhar que a América Latina e Caribe enfrenta vulnerabilidades estruturais significativas no setor digital, refletidas em deficiências de infraestrutura, capacitação tecnológica e integração produtiva. A exclusão digital limita a capacidade das pessoas de gerar renda, acessar serviços públicos e participar de espaços cívicos, limitando a capacidade das comunidades mais carentes de exercer direitos fundamentais como educação, saúde e participação cultural e social. Com efeito, o desafio regional é justamente superar as fragilidades que comprometem o desenvolvimento da economia e da governança digital.

Panorama da aproximação entre China e a América Latina e Caribe

Nas últimas duas décadas, as relações entre a China e os países da América Latina e Caribe (ALC) foram significativamente redefinidas, marcando uma nova etapa de aproximação geoeconômica, diplomática e estratégica. Esse processo tem sido impulsionado tanto pelos interesses chineses de diversificação econômica, acesso a mercados e recursos, quanto pelas necessidades latino-americanas de investimentos, infraestrutura e novas parcerias fora do eixo tradicional do hemisfério norte, buscando escapar tanto à tutela dos Estados Unidos e seus aliados, bem como da consequentemente imposição da agenda neoliberal.

Em 2000, o mercado chinês representava menos de 2% das exportações da América Latina, mas o rápido crescimento da China e a demanda resultante impulsionaram o subsequente boom da interação comercial, alcançando, em 2024, um comércio de mais de US$ 518 bilhões (Roy, 2025). No período de duas décadas e meia do século XXI, os Estados Unidos deixaram de ser o maior parceiro comercial da América Latina e Caribe, enquanto a China se tornou o maior parceiro da ampla maioria dos países. Além disso, a China já implementou mais de 200 projetos de infraestrutura e empreendimentos industriais em diferentes países latino-americanos e caribenhos por meio da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI). Junto a essa adesão à BRI, diversos países estabeleceram relações diplomáticas com a China.

O continente, historicamente considerado por Washington como seu quintal, objeto de incontáveis intervenções e imposições de agendas econômicas, vislumbra outro modelo de cooperação. Não obstante as contradições e assimetrias intrínsecas às relações interestatais, a China tem defendido um modelo de cooperação baseado na autodeterminação, no princípio de ampla consulta e na busca pelo desenvolvimento compartilhado. Isso é suficiente para afastar qualquer tipo de falsa simetria com relação ao padrão de interação dos Estados Unidos com a região.

Paralelo ao aumento dos fluxos, estamos diante da institucionalização das relações sino-latino-americanas, especialmente após a criação, em 2014, do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Esta instância multilateral estabeleceu uma plataforma permanente de diálogo político, cooperação econômica e intercâmbio cultural entre a China e os 33 países membros da Celac. No âmbito do Fórum China-Celac, diversas áreas prioritárias de colaboração têm sido definidas, incluindo infraestrutura, ciência e tecnologia, educação, meio ambiente, saúde pública e segurança alimentar. A China tem financiado bolsas de estudo, intercâmbios acadêmicos, missões técnicas, centros de pesquisa conjunta e parcerias público-privadas em setores estratégicos. A lógica subjacente é a de promover o crescimento econômico e o desenvolvimento endógeno da região, com base em capacidades locais e transferência tecnológica.

Ressalte-se, contudo, que alguns desafios para aprofundar esse relacionamento decorrem da própria Celac, dado suas acentuou as tendências anteriores de desintegração econômica e fragmentação política. Suas divergências políticas e baixa institucionalização, dado que não tem órgãos executivos ou judiciais, expuseram certa fragilidade da Comunidade, sobretudo após a eleição de Mauricio Macri (Argentina), em 2015, o impeachment de Dilma Rousseff (Brasil), em 2016, a eleição de Sebastián Piñera (Chile), em 2017, e a eleição de Ivan Duque (Colômbia), em 2018. A eleição de Bolsonaro levou, inclusive, a um recuo da liderança brasileira e ao enfraquecimento da Unasul ao ser substituída por iniciativas como o Fórum Prosul e o Grupo de Lima (Barros; Gonçalves; Samuriu (2020).

A eleição de Lula, por sua vez, fez o tema da integração sul-americana voltar a ser prioridade nacional e a rearticular as lideranças do continente. Também nesse sentido, a interação bilateral de Brasil e China tem sido virtuosa, ao mesmo tempo que aprofundam outras esferas de atuação multilateral, como ilustrou a recente Cúpula dos Brics no Brasil.

Os “Cinco Programas” e as tecnologias digitais

O ponto mais promissor durante a IV Reunião Ministerial do Fórum China-Celac de 2025 foi o lançamento de um ambicioso pacote de iniciativas conhecido como os “Cinco Programas para o Desenvolvimento Compartilhado”. Nesta reunião, foram aprovados a Declaração de Beijing e o Plano de Ação Conjunto China-Celac para Cooperação em Áreas Chave (2025-2027), incluindo uma linha de crédito de 66 bilhões de yuans (cerca de R$ 52 bilhões) para financiar projetos de desenvolvimento nos países da região. Foram acordados mais de 100 projetos de cooperação trienal, e a China anunciou 20 medidas de apoio ao desenvolvimento da ALC. Destaca-se também a renovação dos compromissos com a implementação da BRI na região, o aprofundamento da cooperação científica e tecnológica (com ênfase em inteligência artificial, biotecnologia e energias limpas) e a promoção de um comércio mais equilibrado e diversificado.

Os Cinco Programas estão estruturados nos seguintes eixos: 1) o Programa de Solidariedade, que envolve convidar, anualmente, 300 membros de partidos políticos de países da Celac para visitas à China voltadas para cooperação em melhores práticas de governança; 2) o Programa de Desenvolvimento que foca em crédito para o desenvolvimento da região, além do aumento da importação de produtos latino-americanos e caribenhos e a expansão da cooperação em áreas como 5G, economia digital e inteligência artificial; 3) o Programa Civilizacional que prioriza conferências de artes e diálogos civilizacionais, projetos conjuntos em áreas de patrimônio cultural como sítios arqueológicos, conservação e restauração de locais antigos e históricos e exposições em museus; 4) O Programa de Paz centrado em treinamento de policiais com base nas necessidades dos membros da Celac, cooperação em cibersegurança, contraterrorismo, controle de narcotráfico e estabelecimento da Zona de Paz e Declaração dos Estados Membros da Agência para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe; e 5) O Programa de Conectividade entre Pessoas cujo objetivo é distribuir bolsas de estudo para alunos e professores, impulsionando o treinamento, a qualificação e a formação de profissionais. Ressalte-se que os programas propostos se entrelaçam às ambiciosas e importantes estratégias da China definidas como Iniciativa de Desenvolvimento Global, Iniciativa de Civilização Global e Iniciativa de Segurança Global.

O Programa para o Desenvolvimento, por exemplo, representa um passo estratégico no fortalecimento da autonomia tecnológica no setor digital da América Latina e Caribe. Essas iniciativas não apenas ampliam a capacidade produtiva regional, mas também reduzem a dependência histórica de tecnologias estadunidenses e de suas Big Techs, cujos desdobramentos, não raro, envolvem até violações de soberania e estabilidade política. Nesse sentido, esse Programa converge com os princípios da Rota da Seda Digital, priorizando a cooperação multilateral em infraestrutura digital e inovação, visando criar um ecossistema tecnológico mais integrado e menos vulnerável a pressões externas.

Aqui cabe um parêntese. Nas últimas décadas, a China vem desenvolvendo um complexo ecossistema digital (Maia, 2025). Esse ecossistema é composto, em primeiro lugar, por uma infraestrutura digital avançada, que inclui redes de banda larga (fibra óptica, 5G e satélites), data centers para suportar nuvens, armazenamento e processamento de dados. Em segundo lugar, soma-se a isso um conjunto de empresas de plataformas que atuam em todos os setores, desde as gigantes BATX (Baidu, Alibaba, Tencent e Xiaomi) até empresas menores que operam em diversas fronteiras tecnológicas, como e-commerce, fintechs e serviços que vão do entretenimento à indústria. Em terceiro lugar, destacam-se empresas-chave na produção de aparelhos e insumos para o setor digital, como fabricantes de smartphones e computadores (Huawei, Xiaomi, Oppo, Vivo, Lenovo), drones (DJI), componentes eletrônicos e semicondutores (SMIC, BOE Technology) e baterias (CATL e BYD).

Assim, a China adentrou a fronteira tecnológica nas áreas digitais e se converteu num polo alternativo ao domínio ocidental. Isso tem permitido que Pequim se torne um parceiro chave no Sul Global. Nesse sentido, o Programa para o Desenvolvimento, ao priorizar essas áreas, não só acelera a transformação digital local, mas também abre espaço para que a América Latina e o Caribe se integrem à nova fronteira tecnológica. A Rota da Seda Digital, nesse contexto, serve como modelo de cooperação horizontal, onde o compartilhamento de know-how e investimentos em infraestrutura crítica permitem à região construir um futuro digital mais equilibrado e sustentável. Atualmente, aliás, a governança digital e o desenvolvimento socioeconômico da região dependem diretamente da adoção de tecnologias como 5G, IA e Big Data, que otimizam serviços públicos, impulsionam a indústria e promovem a inclusão digital.

Trata-se, portanto, de cooperação entre países e da ampliação de investimentos e créditos em vários setores, incluindo o setor digital. Destaca-se que empresas chinesas como Huawei e Alibaba estão expandindo suas operações na América Latina, oferecendo soluções digitais e infraestruturais. Para a região, é de suma importância superar a falta de infraestrutura digital em áreas remotas e a escassez de profissionais, sem os quais também não se avança na inclusão digital. Essa é a base para se poder avançar em diversas outras áreas como cidades inteligentes, agricultura de precisão, governança digital e serviços financeiros digitais.

A intensificação das relações entre China e América Latina e Caribe deve ser compreendida no contexto mais amplo da transição sistêmica global em curso. O mundo multipolar que emerge no século XXI coloca em xeque o unilateralismo dos Estados Unidos e desafia estruturas hegemônicas de poder lideradas por Washington desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A ascensão do Sul Global, e agora do Brics ampliado, cuja representatividade já alcança 54% da população e 45% do PIB em poder de paridade de compra mundial, redefinem a correlação de forças e abrem possibilidades inéditas no âmbito Sul-Sul.

A ascensão de Trump nos Estados Unidos tem recrudescido o unilateralismo, expressos das mais variadas formas, de tarifaços generalizados à agressões sem anuência do Conselho de Segurança da ONU, como foi o caso do Irã. Nessa direção, a parceria entre a China e os países da América Latina e Caribe reforça essa tendência de fortalecer o multilateralismo e os espaços de governança. Isso é particularmente crucial porque a presença da China, sobretudo com a BRI, é uma alternativa crucial à histórica relação disfuncional de Washington com o continente, que combinou ingerências e imposição de agendas neoliberais (Pautasso; Nogara; Ungaretti; Doria, 2021Assim, o Fórum China-Celac está assumindo novo patamar, com a elaboração e implementação de planos de longo prazo. Essa é a própria evidência do adensamento das relações Sul-Sul, construídas à margem do antigo polo hegemônico. É, ao mesmo tempo, uma sinalização das novas configurações de poder a emergir no mundo, bem como uma resposta às políticas externas erráticas da Casa Branca.

*Isis Paris Maia é historiadora e mestranda em Políticas Públicas pela Ufrgs. Atualmente pesquisa os arranjos institucionais chineses para o combate à pobreza no país. Email: [email protected]

*Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato.

Referências

BARROS, Pedro; GONÇALVES, Julia; SAMURIO, Sofía. Desintegração econômica e fragmentação da governança regional na América do Sul em tempos de Covid‑19. Boletim de Economia e Política Internacional, n. 27, p. 125‑142, 2020. Brasília: Ipea. Disponível em: https://redintercol.net/images/otras_publicaciones/Articulo%20Julia%20Borba.pdf. Acesso em: 10 jul. 2025.

MAIA, Isis Paris. A China e seu ecossistema digital: governança e políticas públicas. Terracota: A Revista do GECHINA, v. 3, n. 1, ed. esp., mar. 2025. Disponível em: https://mngt.unb.br/2025/03/31/edicao-de-marco-2025-v-3-n-1/. Acesso em: 16 jul. 2025.

PAUTASSO, Diego; NOGARA, Tiago; UNGARETTI, Carla; DORIA, Guilherme. A iniciativa do Cinturão e Rota e os dilemas da América Latina. Revista Tempo do Mundo, n. 24, p. 77–106, 2021. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/259/248. Acesso em 17/07/2025.

ROY, Diana. China’s Growing Influence in Latin America. Council on Foreign Relations, 6 jun. 2025. Disponível em: https://www.cfr.org/backgrounder/china-influence-latin-america-argentina-brazil-venezuela-security-energy-bri. Acesso em: 16 jul. 2025.

Editado por: Vivian Virissimo
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