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Início Direitos Reforma Agrária

De boné vermelho

Semana Camponesa: MST se mobiliza com marchas e acampamentos no RN, PA e AL

Jornada pressiona por desapropriações, créditos e políticas de permanência das famílias no campo

21.jul.2025 às 20h35
São Paulo (SP)
Rodrigo Chagas
Semana Camponesa: MST se mobiliza com marchas e acampamentos no RN, PA e AL

Marcha do MST no RN percorre a BR-406 rumo a Natal, cobrando desapropriações e políticas para o campo - Marisis Deméter/MST

Na semana em que se celebra o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, nesta quinta-feira (25), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a “Semana Camponesa” com ações em diferentes estados do país. Sob o lema Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular!, o movimento promove marchas, ocupações, acampamentos e atividades formativas para cobrar do governo federal e dos governos estaduais o avanço na pauta da Reforma Agrária.

“Nós temos áreas aqui que estão há mais de 20 anos aguardando a desapropriação, aguardando que o Estado brasileiro dê resposta à situação das famílias acampadas”, denuncia Júlia Iara, da direção do MST no Maranhão.

Para Jorge Neri, dirigente do movimento no Pará, a mobilização é também um instrumento de disputa política mais ampla: “Queremos pressionar o governo para acelerar a Reforma Agrária, mas também combater a PEC da Devastação e construir o plebiscito popular sobre a jornada 6×1 e a taxação das grandes fortunas”.

As mobilizações ocorrem em um momento de críticas ao governo Lula pela lentidão na criação de novos assentamentos e pela ausência de políticas públicas estruturantes para os territórios já existentes.

Segundo a Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), apenas 3.353 famílias foram assentadas no terceiro mandato de Lula, número considerado insuficiente pelo MST. O movimento cobra que, em 2026, o governo federal invista recursos efetivos para garantir o direito à terra e à produção de alimentos saudáveis.

Além da desapropriação de terras, a jornada inclui demandas por crédito e fomento à produção de alimentos, investimentos em educação no campo e estruturação dos assentamentos.

Jornada continua até o final da semana

Em Alagoas, mais de mil trabalhadores e trabalhadoras do campo montaram acampamento no pátio da Secretaria de Agricultura (SEAGRI), em Maceió. Eles cobram reunião com o governador Paulo Dantas (MDB) para destravar o acordo firmado em 2015, que previa a destinação das terras da Usina Laginha e parte da Usina Guaxuma para a Reforma Agrária. A mobilização também exige políticas agrícolas, como mecanização e apoio à agroindústria, além da reativação do Comitê Estadual de Mediação de Conflitos Agrários e do Centro de Direitos Humanos da PM/AL.

Camponeses acampam na sede da Secretaria de Agricultura em Maceió durante a Semana Camponesa (Foto: Mykesio Max)

No Rio Grande do Norte, militantes do MST marcham pela BR-406 rumo a Natal. A caminhada denuncia o abandono das políticas de Reforma Agrária no estado e pressiona o governo estadual a garantir medidas concretas como a desapropriação de terras – em especial do complexo açucareiro em Ceará-Mirim – e a regularização das famílias já assentadas pelo Incra. Também estão na pauta o crédito para produção e a reestruturação do perímetro irrigado no município de Apodi.

Mobilização reúne trabalhadores rurais de várias regiões do RN em marcha até a capital (Foto: Marisis Deméter/MST)

Na cidade de Belém (PA), cerca de 400 integrantes do MST participam de um acampamento na praça Waldemar Henrique, com atividades previstas até 26 de julho. “Durante essa semana, o MST no Pará está fazendo um conjunto de programações para dar visibilidade à luta pela Reforma Agrária e também a temas como o combate à PEC da Devastação e o plebiscito popular”, explica Jorge Neri, da direção estadual do movimento. A programação inclui marchas, formações, exibição de filmes e debates públicos.

No Maranhão, as ações ocorrem nos dias 22 e 23, com mobilização na sede do Incra, em São Luís, reunindo cerca de 300 pessoas. A pauta local denuncia a morosidade do Estado na regularização de áreas ocupadas há décadas. “A luta é pelo desenvolvimento dos assentamentos e pela permanência no campo, com políticas de crédito, moradia, educação e condições de comercializar a produção”, destaca Júlia Iara, da direção do MST no estado. No dia 23 à noite, os sem-terra se somam à marcha da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que realiza encontro nacional na capital maranhense.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: mstreforma agrária
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