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25 de Julho

Mulheres quilombolas marcham por reparação e bem viver: ‘Cada dia é uma batalha’, diz liderança

No 25 de Julho, Nilce de Pontes destaca luta por direitos e políticas públicas construídas a partir dos território

25.jul.2025 às 11h57
São Paulo (SP)
Adele Robichez, Aline Macedo e Gabriela Carvalho
Marcha das Mulheres Negras, em São Paulo (2020)

Marcha das Mulheres Negras, em São Paulo (2020) - Júlia Dolce

No Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela, nesta sexta-feira (25), a 10ª Marcha das Mulheres Negras de São Paulo ocupa as ruas da capital com o lema “Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver e Contra as Violências do Estado”. A data é símbolo de resistência, memória e organização coletiva, especialmente para as mulheres quilombolas que vivem e lutam em seus territórios.

“Para nós que moramos nos quilombos, que estamos no território, esse dia representa mais um dia de luta no nosso cotidiano. Cada dia para nós é uma batalha”, afirma Nilce de Pontes Pereira dos Santos, quilombola, presidenta da Associação dos Bairros Ribeirão Grande/Terra Seca e coordenadora estadual da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

Autora do livro Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas, Nilce relembra a importância de Tereza de Benguela, quilombola do século 18, como um símbolo de resistência e inspiração ancestral. “Tereza de Benguela nada mais é do que o símbolo de mulher persistente, resistente. A nossa ancestralidade de luta advém muito do que ela fez, do seu legado. […] Mais Terezas de Benguela surgem nesse 25 de Julho”, diz.

Reivindicações

A militante destaca que as mulheres quilombolas enfrentam diariamente a exclusão de políticas públicas fundamentais: acesso à terra, à saúde, à educação, à segurança e à comunicação. “Para viver bem, eu preciso estar assistida pelas políticas públicas. E essas políticas públicas precisam ser construídas a partir da base”, defende.

Santos coordena também a Rede Agroecológica de Mulheres Agricultoras (Rama), formada por quilombolas, ribeirinhas e caboclas, que atuam juntas pela soberania alimentar e autonomia econômica. “Muitas de nós mulheres somos vítimas da política econômica, que nos afasta dos nossos territórios em nome do desenvolvimento. […] Nosso papel enquanto mulheres não é só cuidar da casa, não é só cuidar do filho. Nós também somos atores políticos”, destaca.

Para Santos, a Marcha é espaço de denúncia, ancestralidade e construção de futuro. “Temos medo, mas vamos assim mesmo. Esse é o nosso objetivo e foi isso que a gente aprendeu. Temos medos da violência, da discriminação, mas precisamos enfrentar de alguma forma”, pontua.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Nathallia Fonseca
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