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Lélia Gonzalez é pioneira no reconhecimento da unidade das mulheres latino-americanas, diz neta da intelectual

Precursora do feminismo negro no Brasil, a pensadora segue influenciando negras em busca de direitos

Quando se fala em luta das mulheres negras, o nome de Lélia Gonzalez emerge como uma grande referência, cujo pensamento ainda influencia muitas ações dos movimentos negro e de mulheres até hoje. A Marcha das Mulheres Negras é uma evidência dessa influência. 

E para entender o legado de Lélia Gonzales neste Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, o Conversa Bem Viver, programa do Brasil de Fato entrevista Melina de Lima, neta de Lélia.

“Ela não participou da criação desse dia aqui no nosso país, mas ela com certeza tem a participação efetiva na construção e na criação desse dia, na celebração desse dia”, afirma Melina. 

Lélia Gonzalez foi uma das fundadoras do MNU, o Movimento Negro Unificado, cofundadora do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro e cunhou termos tão importantes para debater o Brasil como ‘pretuguês’ e a ‘mestiçanidade’. 

Poliglota autodidata, Lélia viajou por vários países da América Latina e pôde constatar as semelhanças que conferem unidade às mulheres negras da “Améfrica Ladina”, outro termo usado pela pensadora para descrever e valorizar a contribuição das culturas africanas e indígenas na sua formação, indo além da visão eurocêntrica da “América Latina”.

Confira a entrevista na íntegra.

Para começar, eu queria que tu compartilhasse um pouquinho das memórias afetivas que tu tens com Lélia Gonzalez. Por quantos anos tu conseguiste conviver com a tua avó?

Eu consegui conviver com a minha avó por nove anos. Quando ela faleceu, eu era bem novinha, bem criancinha, mas conheci, como a gente fala na família, conheci a vó Lélia, a Lélia de Almeida Gonzalez, que era uma pessoa super carinhosa, mas mesmo criança sempre sentia o quanto ela trabalhava. Não fazia ideia do que ela trabalhava, mas quando visitava ela, ela sempre incentivava a nossa criatividade, sempre dava folhas para desenharmos, pra gente escrever, enquanto ela estava batendo os textos dela na máquina de escrever.

Eu e meu irmão ficávamos brincando e ela provavelmente escrevendo algo incrível, genial e extremamente atual, inclusive a gente lá brincando sem ter ideia da grandiosa mulher que estava do nosso lado, sem saber a importância dela pro mundo, não só pro nosso país. 

Conta quando você reconheceu a Lélia Gonzalez como essa intelectual, essa personalidade tão importante. 

É até engraçado falar, mas eu tive muita dificuldade de me aprofundar nos estudos da minha avó por medo de comparações. Mas teve um momento que eu fiz parte da pesquisa histórica do projeto Memorial Lélia Gonzalez, lá em 2013. Na verdade, foram atividades que se iniciaram em 2011, 2012. Então, eu já comecei fazendo a pesquisa histórica.

Foi quando eu de fato me debrucei, entendi a grandiosidade de Lélia Gonzalez e fiquei mais do que orgulhosa, chocada e entendendo essa mulher que teorizou a nossa luta. Tudo o que a gente passou está ali escrito, teorizado por ela. Então, foi pesquisando.

Inclusive eu falo que eu conheci a minha avó lendo ela mesmo, porque a vó Lélia era uma pessoa carinhosa, eu lembro de almoços em família, nos domingos, lembro que ela não gostava de cozinhar, lembro que ela ficava mais na parte de lavar a louça após o almoço, mas depois eu consegui entender a grandiosidade dela lendo Lélia. 

Quando a gente encontra as pessoas que falam sobre Lélia, que se emocionam ao estar com a gente, familiares de Lélia, muitas pessoas falam que se sentem próximas a ela lendo ela, e é assim que eu também me sinto. Eu também me aproximo da minha avó.

Eu também mato um pouquinho da saudade da minha avó lendo ela, porque ela escreve de uma forma que nos dá tanta vontade de continuar lendo, que é uma forma de se aproximar dela. 

Então foi pesquisando para o primeiro projeto memória, que inclusive ano passado teve a segunda edição, a Fundação Banco do Brasil retomou essa justa homenagem, esse projeto muito interessante,  inclusive itinerante, fazendo essa exposição, falando um pouquinho sobre o seu legado e sobre sua vida. 

Eu sempre falo que a Lélia é eterna, a Lélia vive em nós e ler ela é essencial para a gente tocar e entender a situação principalmente da mulher negra no nosso país e no mundo.

Quando você começou a se aprofundar nesses estudos, começou a ler mais os textos das publicações, se apropriar desse conteúdo, teve algum momento que você reconheceu a educação que a sua avó deu quando ela te instruía a fazer isso ou aquilo? Existiram esses paralelos ou é a pretensão demais imaginar que uma criança com 9 anos conseguiu absorver debates, educações antirracistas, por mais que a avó tenha sido essa grande Lélia Gonzalez? 

Com certeza, a gente sempre enxergou esse legado dela nas ações que a gente tinha. Crescemos sempre entendendo que a gente precisa reagir a qualquer tipo de violência racial.

Eu tenho certeza que ela deixou isso na gente  entendendo que as injustiças raciais têm que ser combatidas. Então, é um dos legados que eu mais sinto, justamente essa questão de combater qualquer tipo de injustiça. 

Lélia Gonzalez foi uma mulher que viveu à frente do seu tempo, que caminhou por várias áreas para apontar as falácias da democracia racial, apontar a crueldade do racismo. Então eu e meu irmão já crescemos enxergando que a gente precisa reagir para combater e a nossa vida já é um ativismo. Então, reagir e reconhecer essas discriminações é essencial para a gente chegar a uma real igualdade.

Existe uma publicação, um artigo de 1988, com esse título Por um Feminismo Afro-latino-americano, que representava muito as ideias de Lélia Gonzalez. Explica se essa dimensão de unir essas pautas feministas com a militância da população negra, do combate ao racismo, se ela sempre teve esse viés de juntar esses dois pontos sobre esse cenário latino-americano que a gente vive. 

Com certeza. Primeiro que a vó Lélia era de fato uma mulher à frente do seu tempo. Então todas as ações, os textos dela, as suas teorias, no presente dela era tudo visto como uma utopia, como exagero, como uma radical.

Mas vó Lélia fazia parte do movimento negro, fazia parte do movimento feminista. Ela foi uma das precursoras do feminismo negro no Brasil, justamente porque ela falou: “Ué, e a mulher negra?”. Principalmente aqui no Brasil, entendendo que no movimento negro, eu sinto o machismo, no movimento feminismo, eu sinto o racismo. Então, a gente precisa indicar, apontar e estudar mais especificamente a mulher negra que é a base da nossa pirâmide. 

Inclusive, somos hoje o maior grupo demográfico no país e a nossa força, a nossa grandiosidade é explicada inclusive nesses números e vó Lélia já apontava que a gente tinha que ter esse pensamento específico, políticas específicas para essa população, mas principalmente entendendo que essa organização, que esse reconhecimento é importante para chegarmos.

É uma mulher que cunhou, inclusive, o termo ‘Amefricanidade’, que casa totalmente com a data do dia 25 [de julho], que é o Dia da Mulher Afro Latino-americana e Caribenha, entendendo a influência da cultura africana, da cultura dos povos originários na construção do nosso país, entendendo também essa unidade. Passamos por processos semelhantes no momento da colonização e esses processos nos juntam, nos trazem uma unidade das mulheres afro latino-americanas e caribenhas.

Inclusive uma coisa importante também de falar é o caminhar dela. Minha avó rodou o mundo todo e rodou muito, como ela diz  a  ‘Améfrica Ladina’. E ela chamava de  ‘Améfrica Ladina’, inclusive, em relação ao ‘pretuguês’. Quando ela viajou para fora do país aqui na América Latina, ela conseguiu enxergar a semelhança e a influência dos povos africanos no nosso português falado, no francês falado, no espanhol falado no nosso continente. Então, mais uma vez, entendendo essa unidade de lutas e de consequências, inclusive nas línguas faladas. Nos reconhecer como uma unidade nos dá força. 

Lélia González entendia isso e apontou, principalmente no texto dela, ‘Por um Feminismo Afro-latino-americano’, esse que virou o nome do livro organizado pela Flávia Rios e pela Márcia Lima, lançado pela editora Zahar. Foi a primeira vez que vó Lélia foi lançada numa editora de alcance nacional, isso fez muita diferença, auxiliou muito a espalhar mais ainda o seu legado.

Ela é uma das escritoras mais vendidas até hoje da Zahar, é um best-seller, traz a maioria dos textos dela, Traz traduções de  discursos dela rodando o país e o mundo. Então é um livro muito rico, que inclusive caminha pela trajetória dela. Os primeiros textos são mais densos, mais acadêmicos. Depois você vai vendo que os últimos textos tem essa questão dela, que queria ser compreendida, foge um pouquinho do academicismo. 

Esse livro também tem uma coisa muito interessante que são as entrevistas de Lélia. Mais uma forma de se aproximar dela. Muitas pessoas até preferem primeiro ler as entrevistas e depois começar com os textos do livro. É um livro riquíssimo, importante, que ajudou a democratizar e a espalhar mais ainda o legado de Lélia González.

Lélia Gonzalez tinha uma crítica ao feminismo que não levava em conta os debates raciais, certo?

Tinha. Ela de fato entendia que além desse texto, Por um Feminismo Afro-latino-americano, também em Pilar da Amefricanidade, ela também indica essa questão, desse reconhecimento da força da mulher negra,  da influência da mulher mulher negra, inclusive na língua falada.

No pós-abolição, as mulheres negras foram as que começaram a ser as chefes das famílias. Aqui no Brasil e fora do Brasil também, a gente enxerga essas coerências, essas ações transversais e dialogando com muita semelhança.

Por isso, ela entende e reforça a questão da gente se entender como unidade de mulheres afro-latinoamericanas e caribenhas. Então ela tinha essa crítica, enxergava  que a gente precisava dar essa voz, essa importância às mulheres negras para a gente de fato chegar a uma democracia, de fato chegar a uma igualdade.

E conta mais dessa integração latino-americana que ela conseguiu observar em outros países vizinhos nossos que falam espanhol, que ela via uma semelhança de como essas opressões se davam. Explica se podemos colocar Lélia talvez como pioneira nesse aspecto de dizer que as lutas latino-americanas, especialmente das mulheres, são as mesmas.

Ela certamente foi uma das pioneiras. Inclusive quando a gente fala sobre isso hoje, sempre chegamos no nome de Lélia Gonzalez. Entender essas nossas semelhanças, os racismos que a gente passou, os processos de escravização que passamos acabaram refletindo de forma muito semelhante nos homens e nas mulheres negras do nosso continente. Nas falas, nas línguas. E essa oportunidade dela poder viajar por esses lugares proporcionou esse enxergar. Ela era uma antropóloga, então ela sempre tinha esse olhar.

Então Lélia Gonzalez é certamente uma das pioneiras no enxergar da nossa amefricanidade, no enxergar das nossas semelhanças e é uma referência.

Ela não participou da criação desse dia aqui no nosso país, mas ela com certeza tem a participação efetiva na construção e na criação desse dia, na celebração desse dia, por isso que a gente gosta, ela é sempre muito lembrada e a gente fica muito feliz, principalmente com esse termo ‘amefricanidade’, com o ‘pretuguês’ que também dialoga. Ela enxergou a influência dos idiomas africanos na língua espanhola, falada aqui, na língua francesa, falada aqui também. 

E por ela ser poliglota, inclusive, conseguia enxergar essas semelhanças. Era uma mulher cheia de artifícios porque ela se baseou, lutou, foi em todas as áreas justamente para ter embasamento para tudo. Você imagina uma mulher que lutou nos anos 60, 70, 80 e 90, falando sobre racismo exaustivamente. Se hoje temos essa dificuldade às vezes do pessoal enxergar a urgência do nosso tema, da nossa luta, você imagina nos anos 60, 70, 80 e 90. 

Então Lélia Gonzalez conseguiu. Precisou se embasar muito bem, inclusive nessa questão dela ser poliglota, autodidata. Estando presente, ela conseguiu enxergar que a crueldade do racismo respingou da mesma forma.

E para fechar Melina, me parece importante a gente apontar uma outra característica que eu também aprendi lendo a Lélia Gonzalez. Ela era uma pessoa também muito otimista, muito esperançosa, que realmente acreditava no nosso povo e no nosso poder de transformação. 

É importante reforçar isso porque Vó Lélia acreditava nessa luta, né? Ela abdicou muito da vida pessoal porque acreditava na igualdade racial.

Ela acreditava que a gente precisava chegar nisso, porque ela acreditava no nosso povo, ela conhecia, ela lia, ela sabia a origem, a experiência, então ela falava: “Nós somos potentes, a gente precisa de oportunidade, precisa se reconhecer, precisa da educação, precisa ocupar os espaços de poder, precisa aprender sobre a nossa história, decolonizar a nossa história, acessar outras formas de informação, de conhecimento, sair daquela caixinha branco-europeia, masculina, ler filósofos africanos, ler latino-americanos para nos reconhecer”.  E ela é uma das dessas fontes hoje, que teorizou essa nossa luta porque ela acreditava.

Vó Lélia lutou e viveu pela igualdade racial, porque acreditava na igualdade racial. Inclusive, essa é uma característica da nossa luta, do nosso povo. A gente acredita porque é o nosso futuro. Acreditamos na nossa luta, a gente tem esse compromisso com a nossa luta. Eu que trabalho com políticas de promoção da igualdade racial, também: enxergamos o compromisso de quem está à nossa volta, trabalhando por essa pauta, que é o nosso legado. 

Precisamos parar de morrer, precisamos parar de sofrer racismo. E é lutando, apontando a urgência de conhecimento da nossa pauta. Temos a lei 10.639 indicando essa importância.

Todas as ações afirmativas, de forma geral, a Lélia Gonzalez não chegou a ver  acontecendo no nosso país. O Brasil, inclusive, é uma referência em relação às ações antirracistas. A nossa organização, em relação ao combate ao racismo é um exemplo. E a gente sabe do papel de Lélia González mesmo não estando aqui nas ações afirmativas. Sabemos que a influência dela é muito gritante nessas políticas tão urgentes. Ela, de fato, acreditava e lutava pelo que acreditava.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS); Rádio Cantareira (SP); Rádio Keraz; Web Rádio Studio F; Rádio Seguros MA; Rádio Iguaçu FM; Rádio Unidade Digital ; Rádio Cidade Classic HIts; Playlisten; Rádio Cidade; Web Rádio Apocalipse; Rádio; Alternativa Sul FM; Alberto dos Anjos; Rádio Voz da Cidade; Rádio Nativa FM; Rádio News 77; Web Rádio Líder Baixio; Rádio Super Nova; Rádio Ribeirinha Libertadora; Uruguaiana FM; Serra Azul FM; Folha 390; Rádio Chapada FM; Rbn; Web Rádio Mombassom; Fogão 24 Horas; Web Rádio Brisa; Rádio Palermo; Rádio Web Estação Mirim; Rádio Líder; Nova Geração; Ana Terra FM; Rádio Metropolitana de Piracicaba; Rádio Alternativa FM; Rádio Web Torres Cidade; Objetiva Cast; DMnews Web Rádio; Criativa Web Rádio; Rádio Notícias; Topmix Digital MS; Rádio Oriental Sul; Mogiana Web; Rádio Atalaia FM Rio; Rádio Vila Mix; Web Rádio Palmeira; Web Rádio Travessia; Rádio Millennium; Rádio EsportesNet; Rádio Altura FM; Web Rádio Cidade; Rádio Viva a Vida; Rádio Regional Vale FM; Rádio Gerasom; Coruja Web; Vale do Tempo; Servo do Rei; Rádio Best Sound; Rádio Lagoa Azul; Rádio Show Livre; Web Rádio Sintonizando os Corações; Rádio Campos Belos; Rádio Mundial; Clic Rádio Porto Alegre; Web Rádio Rosana; Rádio Cidade Light; União FM; Rádio Araras FM; Rádios Educadora e Transamérica; Rádio Jerônimo; Web Rádio Imaculado Coração; Rede Líder Web; Rádio Club; Rede dos Trabalhadores; Angelu’Song; Web Rádio Nacional; Rádio SINTSEPANSA; Luz News; Montanha Rádio; Rede Vida Brasil; Rádio Broto FM; Rádio Campestre; Rádio Profética Gospel; Chip i7 FM; Rádio Breganejo; Rádio Web Live; Ldnews; Rádio Clube Campos Novos; Rádio Terra Viva; Rádio interativa; Cristofm.net; Rádio Master Net; Rádio Barreto Web; Radio RockChat; Rádio Happiness; Mex FM; Voadeira Rádio Web; Lully FM; Web Rádionin; Rádio Interação; Web Rádio Engeforest; Web Rádio Pentecoste; Web Rádio Liverock; Web Rádio Fatos; Rádio Augusto Barbosa Online; Super FM; Rádio Interação Arcoverde; Rádio; Independência Recife; Rádio Cidadania FM; Web Rádio 102; Web Rádio Fonte da Vida; Rádio Web Studio P; São José Web Rádio – Prados (MG); Webrádio Cultura de Santa Maria; Web Rádio Universo Livre; Rádio Villa; Rádio Farol FM; Viva FM; Rádio Interativa de Jequitinhonha; Estilo – WebRádio; Rede Nova Sat FM; Rádio Comunitária Impacto 87,9FM; Web Rádio DNA Brasil; Nova onda FM; Cabn; Leal FM; Rádio Itapetininga; Rádio Vidas; Primeflashits; Rádio Deus Vivo; Rádio Cuieiras FM; Rádio Comunitária Tupancy; Sete News; Moreno Rádio Web; Rádio Web Esperança; Vila Boa FM; Novataweb; Rural FM Web; Bela Vista Web; Rádio Senzala; Rádio Pagu; Rádio Santidade; M’ysa; Criativa FM de Capitólio; Rádio Nordeste da Bahia; Rádio Central; Rádio VHV; Cultura1 Web Rádio; Rádio da Rua; Web Music; Piedade FM; Rádio 94 FM Itararé; Rádio Luna Rio; Mar Azul FM; Rádio Web Piauí; Savic; Web Rádio Link; EG Link; Web Rádio Brasil Sertaneja; Web Rádio Sindviarios/CUT.

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