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Opinião

Caravana pelo Catatumbo – 20 anos resistindo no território

20 anos depois, a Caravana internacionalista volta ao Catatumbo para dialogar com lideranças locais e denunciar ao mundo

26.jul.2025 às 14h03
Atualizado em 13.ago.2025 às 15h03
Catatumbo (Colômbia)
Judite Santos

A caravana acontece desde 2004 - Juan Alejandro Echeverri

Com o lema “20 anos resistindo no território”, começou nesta sexta-feira (25) a caravana humanitária pelo Catatumbo, organizada pela Rede Hermandade e Solidariedade com Colômbia (REDHER).

A Caravana tem por objetivo dar visibilidade e denunciar o conflito existente nesta região há pelo menos 30 anos, mas que se intensificou nos ultimos meses.

Responderam ao chamado cerca de 40 organizações oriundas de 12 países da América Latina e Europa, entre estes, o Brasil representados pelo MST, MTST e MPA.

O Catatumbo, região norte oriente colombiano, está composto por 13 municípios no estado Norte de Santander e joga um papel importante na geopolítica da região pois faz limite fronteiriço com a Venezuela que está hoje no centro da disputa imperialista na América Latina. Importante lembrar que a Venezuela detém uma das maiores reservas de petróleo do mundo.

Neste sentido, a região do Catatumbo sofre a escalada do conflito armado pela geodisputa territorial, incluindo a disputa pelos recursos naturais, levado a cabo pelas forças paramilitares, que submete a população local a todo tipo de violação dos direitos humanos.

O paramilitarismo – entendido como uma estrutura armada paralela que responde historicamente aos interesses do Estado colombiano – teve seu início nesta região, entre 1999 e 2000.

Neste cenário, nasce a CISCA – (comitê de integração social do catatumbo) – criada no marco da primeira caravana em 2004, e cumpre hoje um papel importante de organizar a resistência dos setores populares e reconstruir o tecido social através da integração das comunidades no âmbito econômico local e regional, para fazer frente a avanço do paramilitarismo, que volta ao cenário regional através de diferentes grupos, ameaçando e assassinando lideres sociais e gerando terror nas comunidades.

As comunidades por sua vez vem denunciando a arremetida paramilitar que desde janeiro deste ano se intensifica, com o uso de novos métodos, sobretudo digitais para fazer a da guerra psicológica através de ameaças nas redes sociais como TikTok e Facebook. Tais ameaças tem gerado, por um lado o deslocamento de famílias completas que fogem das ameaças para preservar suas vidas, e por outro lado, o confinamento de outras famílias que por medo das acusações publicas nas redes sociais, não saem das suas casas.

As comunidades convivem, portanto, num clima de terror com ameaças e perseguições permanente nos territórios, como práticas do paramilitarismo para desestabilizar a organização política- social e destruir a resistência popular.

Importante ressaltar que na história do conflito colombiano, até hoje nenhum acordo de paz firmado pelos governos anteriores foram cumpridos, pricipalmente no que diz respeito à segurança, inserção e permanencia, de maneira que a população vítima do conflito armado continua exposta e vulnerável às ações de exterminio como parte da estratégia de guerra na disputa pelo território.

De acordo com os relatos das lideranças locais, o governo atual, Gustavo Petro, não tem cumprido com o pacto de resolução definitiva do conflito para o estabelecimento da paz no Catatumbo e outras regiões da Colômbia. Também não há a realização de um plano econômico e de infra estrutura para o desenvolvimento da população local nas regiões de conflito.

Tendo em vista a ausência do estado no que diz respeito a políticas públicas, a CISCA vem promovendo a conscientização das famílias campesinas para um modelo produtivo com bases agroecológicas visando a soberania alimentar, como parte do processo de inserção comunitária nos locais onde não há investimento público.

20 anos depois, a Caravana internacionalista volta ao Catatumbo para dialogar com lideranças locais e denunciar ao mundo a intensidade da guerra contra o povo colombiano.

*Judite Santos – Coordenação Nacional do MST e integrante da Caravana Humanitária

Editado por: Camila Salmazio

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