Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Soberania nacional

Hugo Motta frustra bolsonaristas e critica sanções dos EUA a Alexandre de Moraes

Presidente da Câmara reage à Lei Magnitsky e defende soberania brasileira diante da ofensiva estadunidense

30.jul.2025 às 19h14
São Paulo (SP)
Redação
Motta nega traição ao governo e publica vídeo defendendo Congresso e derrubada do IOF

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) - Imagem: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou nesta quarta-feira (30) as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes previstas na chamada Lei Magnitsky. A medida, anunciada pelo Departamento do Tesouro dos EUA, gerou repercussão imediata no Brasil e acirrou o debate sobre soberania nacional.

Em publicação nas redes sociais, Motta afirmou que a democracia brasileira “é sustentada por três poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — que devem atuar com independência e harmonia, como estabelece a Constituição”. Segundo ele, “como país soberano, não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República”.

O deputado destacou ainda que a Câmara dos Deputados será “sempre espaço de diálogo e equilíbrio na defesa da institucionalidade e do Brasil, sobretudo em tempos desafiadores”. A manifestação frustra setores bolsonaristas, que celebraram a punição dos EUA a Moraes como uma “vitória simbólica” contra o STF.

Lei Magnitsky

Sancionado nesta quarta-feira, com base na Lei Magnitsky, o ministro do STF Alexandre de Moraes pode perder acesso a contas bancárias, cartões de crédito e ser impedido de entrar nos Estados Unidos. Essas são algumas das punições aplicáveis conforme a legislação estadunidense, aprovada em dezembro de 2012, para ser usada contra aliados do presidente russo Vladimir Putin.

A norma prevê o bloqueio de bens e investimentos financeiros da pessoa ou instituição sancionada que estejam nos EUA, ou em bancos e instituições com sede no país, por tempo indeterminado. Bens e recursos aplicados em instituições que negociam com o país também podem ser afetados ou bloqueados.

Cartões de crédito internacionais com bandeiras de instituições americanas (como Visa, MasterCard e American Express) podem ser cancelados.

A legislação também determina a restrição ao uso de serviços sediados no país. O acesso a redes sociais e serviços como Gmail, Google Drive, YouTube e Google Pay, mesmo que utilizados no Brasil ou em outros países, podem ser bloqueados.

A sanção a Moraes ocorre em meio a uma escalada de tensões entre os dois governos. Em maio, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump estava avaliando a possibilidade de usar a lei contra o ministro do STF.

Rubio usou como justificativa para a aplicação da Lei Magnitsky as decisões do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT), em 2022.

Em nota, a ONG internacional Human Rights Watch repudiou a sanção do governo estadunidense. “As sanções contra um ministro do Supremo Tribunal Federal e as tarifas impostas pelo governo Trump ao Brasil são uma clara violação da independência judicial, pilar da democracia”.

Como funciona

A Lei Magnitsky é aplicada por determinação do presidente dos Estados Unidos e não depende de ação judicial ou qualquer outro processo legal. A aplicação deve ser aprovada pelo Congresso estadunidense e depois é aplicada pelo Departamento do Tesouro.

O texto foi aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e a lei foi sancionada pelo então presidente democrata Barack Obama, em 2012, com caráter local. Em 2016, foram aprovadas alterações que lhe deram alcance global.

Já no governo Trump, em 2017, a norma com todas as mudanças previstas em decreto do executivo foi implementada e, inicialmente, teria validade de seis anos. Mas em abril de 2022, o Congresso estadunidense tornou a lei permanente e ampliou as bases legais, consolidando-a como um dos principais instrumentos globais de sanção unilateral dos EUA.

A norma foi batizada em homenagem ao advogado Sergei Magnitsky, preso após denunciar crimes ligados à lavagem de dinheiro e corrupção na Rússia. Magnitsky morreu na prisão. Pessoas supostamente envolvidas nesta investigação e ligadas à morte dele foram os primeiros alvos das sanções.

A legislação foi aprovada com a justificativa de punir violadores de direitos humanos, autoridades de governos ditatoriais e condenados por tortura ou tráfico humano. Desde então foi aplicada contra dezenas de pessoas em diversos países.

No entanto, é a primeira vez que a Lei Magnitsky é utilizada contra uma pessoa que não é acusada de corrupção em um país que é uma democracia reconhecida internacionalmente. A aplicação a um cidadão brasileiro também é inédita.

Desde que foi criada, foram aplicadas 672 sanções com base na lei Magnitsky: 356 no primeiro governo Trump e 316 durante o governo Biden, segundo dados do Global Magnitsky Act.

Ordem para tarifaço reforça narrativa política

Na tarde desta quarta-feira, após assinatura da ordem para iniciar aplicação da tarifa de 50% a produtos brasileiros, a Casa Branca acusou o Estado brasileiro de perseguir politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, além de promover “graves violações de direitos humanos” e comprometer o Estado de Direito.

No mesmo documento relacionado ao tarifaço, o governo Trump cita nominalmente Alexandre de Moraes, “que teria atuado de forma coordenada com outros membros do Judiciário para censurar opositores políticos, inclusive nos Estados Unidos”.

Segundo o jornal O Globo, Moraes tem dito aos interlocutores que a sanção não o preocupa, já que não tem bens nos EUA e nem pretende ir ao país. A coluna também informou que o ministro estaria há algum tempo com o visto vencido e não manifestou interesse em realizar a renovação.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: alexandre de moraesdonald trumphugo motta
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

Urgente

EUA anunciam sanção a Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky e agravam tensão diplomática

perseguição

Lei Magnitsky: como funciona a sanção aplicada a Alexandre de Moraes pelo governo Trump

SÓ NO GOGÓ

Aço, suco e avião: Trump abre 694 exceções e minimiza tarifaço

Veja mais

Artigo

Venezuela: pés fincados no território e coletivização do poder

SIM, EU POSSO

Pernambucanos participam de último encontro preparatório para dar aulas de alfabetização nas periferias

PESQUISA DATAFOLHA

Maioria dos brasileiros vê Trump errado sobre caso Bolsonaro e nega perseguição a ex-presidente

ALERTA DE FRAUDE

Conab denuncia golpe no RS para extorquir vítimas da enchente

Ameaça reduzida

Tarifaço de Trump vira ‘tarifacinho’ após exceções: ‘A montanha pariu um rato’, ironiza economista

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.