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E DIVERSIFICADO

PIB da Venezuela cresce 7,71% no primeiro semestre de 2025 e deve se manter entre os que mais crescem no mundo

Sanções dos Estados Unidos tiveram impacto foi de R$ 3,5 trilhões no PIB venezuelano de 2015 a 2022

05.ago.2025 às 17h38
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Atualmente, segundo dados da OPEP, Venezuela produz cerca de 1 milhão barris de petróleo por dia - Miguel Zambrano/AFP

A economia venezuelana apresentou um crescimento de 7,71% no primeiro semestre de 2025 e registrou um aumento pelo 17º trimestre consecutivo. Os dados foram divulgados pelo presidente do país, Nicolás Maduro, com base em relatório do Banco Central do país e devem manter a Venezuela entre os países que mais crescem no mundo.

A alta foi puxada pelos setores de hidrocarbonetos (14,99%), mineração (11,23%), hospedagem e alimentação (8,25%) e comércio (7,19%). Informação, telecomunicações e comunicações (7,13%), manufatura (6,24%) e agricultura (4,6%) também registraram alta relevante no PIB. 

Para Maduro, isso representa um crescimento “por conta própria”, já que, apesar da alta expressiva dos hidrocarbonetos, o crescimento mostra que o país tem diversificado a sua economia.

“É característico de uma nova economia que está se diversificando e está praticamente rompendo sua dependência das receitas do petróleo, porque produz para abastecer e também está começando a produzir para exportar”, disse durante o seu programa semanal Con Maduro+.

O crescimento do segundo trimestre foi de 6,65% e já havia sido divulgado pelo Banco Central do país, mas sem detalhes por setor. Já o PIB do primeiro trimestre experimentou um aumento de 9% um dos três maiores do mundo. Neste sentido, o mandatário reforçou que a economia venezuelana está apoiada em duas linhas: produzir para abastecer e consolidar a oferta com a produção nacional e gerar riqueza por meio de exportações além do petróleo.

Ele também mencionou o impasse envolvendo a Chevron. A petroleira estadunidense perdeu a licença para atuar na Venezuela em maio depois de uma decisão da Casa Branca. Na semana passada, o governo venezuelano anunciou que a empresa havia recebido uma licença privada do Departamento do Tesouro para continuar seu trabalho no país caribenho. Os detalhes da decisão, no entanto, não foram divulgados.

Maduro minimizou a presença da empresa no país. Segundo ele, a Venezuela continuará apresentando crescimento independente da presença da petroleira. 

“Os jornalistas ficam perguntando sobre a Chevron, Chevron, Chevron… parem com essa bobagem, ok? A Venezuela, com ou sem Chevron, está crescendo muito e avançando por conta própria. Agora eles estão de volta, ‘welcome, welcome, welcome’. Qualquer um dos Estados Unidos que queira vir e investir é bem-vindo”, disse em seu programa.

Economistas ouvidos pelo Brasil de Fato afirmam que o resultado do primeiro semestre, no entanto, tem ainda pouca influência da saída da Chevron e que o crescimento do PIB venezuelano apresenta um índice elevado porque, antes, o país passou por uma retração devido às sanções impostas justamente pelos Estados Unidos. 

O balanço das exportações não é divulgado de maneira regular pela estatal PDVSA, mas a agência de notícias Reuters afirmou nesta terça-feira (5) que as exportações de petróleo da Venezuela caíram quase 10% em julho em comparação ao mês anterior, enquanto a Chevron e outras empresas esperavam autorização do Departamento do Tesouro dos EUA para continuar atuando no país. 

A publicação afirma que o país exportou cerca de 727 mil barris por dia (bpd) de produtos refinados em julho, abaixo dos 807 mil registrados em junho. Ainda segundo o levantamento, cerca de 95% das exportações totais de petróleo venezuelano foram direta e indiretamente para a China, enquanto Cuba recebeu 31 mil barris de petróleo bruto, gasolina e combustível de aviação por dia.

A tendência é que, com a volta da autorização para a Chevron, o país também retome as exportações. Já a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou em seu relatório mensal que a Venezuela manteve a produção de mais de 1 milhão de barris por dia, mesmo sem a presença da petroleira estadunidense. 

Aumento constante

As sanções impostas pelos Estados Unidos fizeram despencar a produção petroleira. De acordo com o governo de Nicolás Maduro, em janeiro de 2015 eram produzidos 2,5 milhões de barris diários de petróleo. Em 2020 esse número caiu para 339 mil. Com tudo isso, Caracas diz que o impacto foi de US$ 642 bilhões (R$ 3,5 tri) no PIB venezuelano de 2015 a 2022. Para efeito de comparação, o PIB da Venezuela em 2023, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi de US$ 92,2 bilhões (R$ 506 bi).

A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) revisou nesta terça-feira (5) a projeção para o crescimento para a região. A organização estima que a Venezuela cresça 2% neste ano e outros 2% em 2026. Os valores estão na média do que foi projetado para a região. A Cepal espera alta de 2,2% para América Latina e Caribe em 2025.

Tags: economiapibvenezuela
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