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Cinema

Do voto aos atos golpistas: documentário mostra rotina de eleitores nas eleições de 2022

Obra que estreia essa semana acompanha eleitores de Lula e Bolsonaro durante campanha presidencial marcada pela tensão

11.ago.2025 às 16h07
Recife (PE)
Afonso Bezerra
Do voto aos atos golpistas: documentário mostra rotina de eleitores nas eleições de 2022

Filme contou com equipe exclusiva no dia dos atos golpistas em Brasília - No céu da pátria nesse instante/Divulgação

Ao longo de meses, a diretora Sandra Kogut e sua equipe registraram o cotidiano de personagens dos dois campos políticos desde o início da campanha das eleições presidenciais, em agosto de 2022, passando pelo primeiro e segundo turnos, até chegar aos atos golpistas de 8 de janeiro do ano seguinte.

O resultado pode ser visto no documentário No céu da pátria nesse instante, que estreia na salas de cinema de todo país nesta quinta-feira (14). O filme mostra as pessoas realizando panfletagem, frequentando cultos evangélicos, a rotina do candidato a governador do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PT), e até reuniões preparatórias de uma sessão eleitoral.

A obra é lançada no momento que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de estado e está em prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal(STF).

A cineasta explica que o projeto nasceu da curiosidade de entender como pessoas com visões tão diferentes enxergam o país e que o foco era mostrar a rotina de personagens que são cruciais para uma eleição, mas que estão longe dos holofotes, de militantes a servidores da Justiça Eleitoral, capturando a tensão daquele momento histórico.

“Eu queria fazer um filme com os trabalhadores da eleição. O pessoal que faz aquilo acontecer, o cidadão anônimo, que ninguém está olhando, que ninguém está prestando atenção, mas que está ali fazendo tudo acontecer”, conta.

O filme também revela o papel central de espaços como igrejas evangélicas para parte dos apoiadores do ex-presidente e destaca que, no campo lulista, muitas protagonistas eram mulheres — refletindo dados das pesquisas eleitorais da época.

“Na verdade, era um filme impossível de ser feito, justamente porque o próprio tema — a impossibilidade de comunicação, a existência de realidades paralelas — tornava o projeto inviável. O tempo todo precisávamos repensar como fazer o filme e buscar novas estratégias. No início, pensei em pedir que os personagens gravassem diários com o celular, para entrar no mundo deles com a consciência de que aquilo faria parte do filme. Depois, percebi a necessidade de um olhar mais direto, com equipes de filmagem”, diz.

“Mas havia outro desafio: os personagens estavam espalhados pelo Brasil — alguns no Sul, outros na Amazônia. Formamos equipes locais, às vezes com pessoas que nunca tinham feito documentário. O que ajudou muito foi que esse processo se estendeu por um ano, permitindo criar uma relação de confiança.”

Com sensibilidade, a obra também observa a origem e a força das teorias conspiratórias disseminadas naquele período, como o questionamento sobre a segurança das urnas eletrônicas. Ao mostrar os bastidores do trabalho da Justiça Eleitoral, Sandra evidencia que o ataque às urnas não é uma questão de opinião, mas um fato desmentido pela própria realidade do processo.

“Quando mostramos o funcionamento da eleição, fica evidente que o ataque às urnas não é uma questão de opinião — é um fato que o sistema funciona.”

Para a diretora, No céu da pátria nesse instante é mais que um filme: é um arquivo do presente e uma ferramenta de memória. “O que vivemos em 2022 não ficou para trás. Essas ameaças ainda rondam o país. Quando resolvi fazer esse filme, eu tinha uma sensação de que a gente estava preso num eterno presente. A gente só conseguia absorver o que estava acontecendo naquele momento porque a gente não tinha ideia do que ia acontecer para frente, e para trás, a gente esquecia, porque as notícias eram tão absurdas. O absurdo de hoje fazia você apagar o da semana passada e assim por diante”, apontou.

Editado por: Martina Medina
Tags: cinemaeleiçõesgolpe de estadojair bolsonaro
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