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Início Política

Privatização

Governador Ratinho Jr. marca audiência virtual para tratar da venda de dados dos paranaenses

Proposta de privatização da Celepar é criticada por Instituto de proteção

12.ago.2025 às 13h42
Curitiba (PR)
Manoel Ramires
Governador Ratinho Jr. marca audiência virtual para tratar da venda de dados dos paranaenses

Governador quer vender empresa que faz a gestão de dados públicos dos paranaenses. - Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), marcou uma audiência pública para tratar do processo de venda dos dados dos paranaenses com a privatização da Celepar – empresa pública de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná. Contudo, a discussão não acontecerá na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional. O encontro, marcado para o próximo dia 3 de setembro, será apenas virtual e com a participação controlada pelo governo estadual.

A venda da Celepar tem sido alvo de críticas da oposição e até do Senado Federal. Além disso, o Instituto Sigilo – organização sem fins lucrativos que atua na defesa da proteção de dados pessoais e no acesso à informação – notificou formalmente o governo do estado sobre a preocupação de exposição de dados dos cidadãos paranaenses.

A realização da audiência pública ocorrerá após o governo estadual não enviar representantes à discussão ocorrida em novembro de 2024 na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e também de o presidente da Celepar, André Gustavo Souza Garbosa, não comparecer no evento ocorrido no Senado Federal em 7 de julho. No debate em Curitiba, os parlamentares estaduais avaliaram que a venda da Celepar vai permitir que os cidadãos paranaenses fiquem “reféns das milícias digitais”. Já em Brasília, especialistas disseram que caso a privatização avance, o Estado do Paraná precisa permanecer como controlador dos dados dos cidadãos em respeito a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

Governo no Paraná não enviou representantes para debater venda da Celepar. Foto: Leandro Taques

Agora, no evento controlado pelo governo do estado, é destacado que a audiência pública será realizada exclusivamente de forma remota e virtual e que a participação será aberta a todos os interessados, mediante o procedimento disponível no Regulamento de Audiência.

“Os interessados poderão encaminhar perguntas por escrito previamente à sessão pública, bem como poderão se manifestar nos termos do Regulamento de Audiência Pública n.º 01/2025”, diz o comunicado assinado pelo Chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega.

“A Mesa Diretora será composta por: um representante da Celepar e um representante do Governo do Estado do Paraná (presidente da sessão). Poderão ser convidados a compor a Mesa Diretora também outros representantes do Governo do Estado do Paraná e de outros órgãos e entidades, além de assessores e consultores, conforme necessário para a exposição dos trabalhos”, diz o regulamento. O link com a inscrição, no entanto, não foi publicizado até o encerramento desta reportagem.

Risco aos dados dos paranaenses

O Instituto Sigilo notificou extrajudicialmente o Governo do Estado e a Celepar. A entidade exige esclarecimentos sobre os riscos relacionados à possível privatização da empresa e, principalmente, à transferência do controle sobre dados sensíveis da população paranaense. Entre os apontamentos, o instituto destaca que tais dados envolvem áreas como saúde, segurança, educação e gestão fiscal, que são pilares fundamentais da administração pública.

“Buscamos compreender a real e aprofundada justificativa para a privatização de uma empresa que, por décadas, tem sido um pilar estratégico da infraestrutura digital do Estado do Paraná. Reconhecemos que a Celepar gerencia uma vasta gama de dados críticos, incluindo informações de saúde, de educação, de segurança pública e de finanças. A Celepar é a responsável por sistemas que atendem áreas essenciais da administração pública, como saúde, educação, finanças e segurança”, complementa o Instituto.

Entre os questionamentos do Instituto, estão:

  • Qual é a justificativa que comprova a necessidade inquestionável da privatização da CELEPAR e dos dados pessoais do povo do Estado do Paraná?
  • Quais os benefícios que o Governo do Paraná terá com a privatização?
  • Quais são os Benefícios para o Cidadão Paranaense com a Privatização?
  • Que Medidas de Segurança e Privacidade Exigidas no Edital de Privatização estão previstas?

Dados não devem ser comercializados

Por outro lado, para o comitê de funcionários, a falta de posicionamento do Governo do Paraná ganha contornos ainda mais graves quando se considera a postura da atual gestão da Celepar. O presidente Gustavo Garbosa chegou a declarar publicamente, em entrevista, que a empresa está “trabalhando forte” na monetização de dados dos cidadãos. Em suas palavras: “A venda de informações é um negócio em que todo mundo ganha”.

A afirmação, que trataria com naturalidade a comercialização de dados públicos, alarmou servidores e especialistas. O advogado Paulo Jordanesson Falcão, representante do Comitê de Funcionários contra a Privatização, criticou duramente a fala. “A Celepar processa dados sensíveis e dados sigilosos de toda a população e das empresas privadas. Falar abertamente sobre venda de informações levanta sérias dúvidas sobre a segurança e a ética na gestão desses dados”, pontua.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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