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Do capim dourado à alta tecnologia, mulheres levam negócios locais ao mercado global

Empresárias relatam avanço internacional após integrarem programas da ApexBrasil voltados à exportação

18.ago.2025 às 08h00
São Paulo (SP)
Redação

“Um dia, eu quero crer que o made in Amazônia vai valer tanto quanto o made in Italy.” A declaração é da joalheira paraense Naisha Cardoso, que participou do podcast Histórias Exportadoras, da ApexBrasil. Cardoso comanda um pequeno ateliê de joias artesanais inspiradas no bioma amazônico, com ciclo limpo e lixo zero. Fundada em 2004, a empresa, sediada em Belém (PA), passou a participar de iniciativas voltadas à moda e à exportação promovidas pela agência federal em 2017.

“Foram as primeiras reuniões que tive contato com outras marcas nacionais e que pude conhecer os diretores criativos de outras marcas que eu admirava. Vi que Martha Medeiros [estilista alagoana] também tem os problemas dela na loja em Nova York, o que funcionou com ela ou não… [podemos] usar a curva de aprendizado de uma com a outra”, conta a fundadora da Naisha Cardoso Atelier.

Desde 2018, a joalheira faz parcerias com negócios do setor na Itália e na França, para onde exporta seus produtos.

Cardoso participou do Programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), lançado em 2023 pela ApexBrasil com o objetivo de ampliar a participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior. Para a empresária, o diferencial da iniciativa está na rede que se forma entre as empreendedoras. “Eu acho que a informação, a formação e o convívio com outros empresários, essa atuação em grupo, são essenciais”, diz a joalheira.

Quem também viu a sua trajetória mudar com o programa foi a fundadora da Yetu Biojoias, empresa especializada em peças feitas com capim dourado. Natural de Tocantins, Maria Tereza Castro lembra que, no início, exportar parecia algo distante da sua realidade. “Eu pensava: ‘Ah, mas exportar é algo para os grandes, é fora da minha realidade’. Aí peguei isso como desafio: ‘Vou criar uma empresa do zero e exportar com menos de um ano’”, conta também ao podcast da ApexBrasil.

A marca foi criada em junho de 2023 e, poucos meses depois, em novembro, ela participou de um evento da ApexBrasil. Foi ali que conheceu Maurício Arruda, um dos responsáveis pela Casa Brasiliana, em Portugal. No mês de janeiro seguinte, enviou suas peças por courrier para o espaço europeu. “Então pode ser algo pequeno, não precisa ser algo grandioso”, afirma.

“Muita gente não sabe que para exportar tem muitos benefícios fiscais, tem isenção de muitos impostos também, diminuição da carga tributária”, pontua.

Segundo a empreendedora, os altos custos de consultorias especializadas são um obstáculo para muitas mulheres. Por isso, Castro avalia que iniciativas como o Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), também da ApexBrasil e que integra o MNI, têm um papel fundamental na trajetória dos negócios conduzidos por mulheres. “É um programa consolidado que faz essa capacitação gratuita”, explica.

De acordo com o ministério, o Peiex ajuda empresas de todos os portes a se prepararem para exportar, colaborando com a construção de diagnósticos e planos personalizados para acesso a mercados internacionais.

Na indústria, Viviane Nogueira, diretora da AutoCoat, desenvolveu com a sua equipe uma máquina de deposição de filmes finos (camadas ultrafinas de materiais – alumínio, ouro, prata, cobre e titânio – aplicadas em superfícies como painéis solares, telas de celulares e lentes ópticas). A novidade chamou a atenção de clientes internacionais.

“Quando levamos esse produto para fora [do país], já chama muita atenção: ‘Nossa, quem são vocês? Que coisa bonita, que máquina bonita é essa?’”, relata.

A participação no MNI, segundo Nogueira, foi determinante para chegar aos Estados Unidos. “Nossa primeira exportação foi justamente para um país que escolhemos para fazer o plano de exportação. Já tínhamos tudo mais ou menos mapeado, já sabíamos da questão tributária, de embalagem… tudo que aprendemos no programa”, recorda. A empresária brinca que a ApexBrasil a “pegou pela mão” e a fez reconhecer a qualidade do seu produto, além de apresentar novos mercados.

Programas ampliam presença feminina no comércio exterior

Esses relatos fazem parte de uma mudança mais ampla no cenário do comércio exterior brasileiro. Dados da ApexBrasil mostram que o número de empresas com liderança feminina atendidas pela agência cresceu 33,4% de 2022 para 2023, saltando de 2.161 para 2.883. Já em 2024, esse número chegou a 4.288 empresas, representando 20,8% do total de 20.596 negócios apoiados pela instituição.

O Programa Mulheres e Negócios Internacionais, conduzido pela ApexBrasil, combina ações de capacitação, promoção comercial, inteligência de mercado e atração de investimentos voltadas a mulheres empreendedoras, com foco especial nas regiões Norte e Nordeste. Nestes dois anos de projeto, foram realizadas 138 ações, sendo 17 específicas para empresas lideradas por mulheres e outras 121 ações com critérios de seleção que garantiram uma maior participação feminina.

Com um dos seus parceiros, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), a ApexBrasil atua no programa Elas Empreendem. A iniciativa reúne 23 organizações, entre órgãos e entidades da administração pública federal e bancos, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com as participantes, são idealizados projetos dentro dos seguintes eixos: “educação empreendedora”, “tecnologia e inovação”, “crédito” e “mercado e inclusão socioprodutiva”.

De acordo com o Memp, o Elas Empreendem capacitou mais de 30 mil mulheres em 2024, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), dedicada ao fortalecimento de empreendedoras no país. Parceiras do MNI, a pasta e a organização também conduziram um diagnóstico, publicado com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), que mapeou 183 projetos de apoio ao empreendedorismo feminino em todo o país.

O Elas Empreendem engloba políticas como o ProCred 360, fonte adicional de financiamento que integra políticas federais de apoio a pequenos negócios. O benefício destinou cerca de 45% dos R$ 2 bilhões já liberados pelo Memp a empreendedoras.

Conforme dados do ministério, a política de microcrédito do governo beneficiou aproximadamente 29 mil negócios liderados por mulheres, oferecendo acesso a crédito no valor de até 50% do faturamento da empresa. Para as companhias exportadoras que não têm o quadro societário composto majoritariamente por mulheres, o limite de crédito é de 30%.

Outra iniciativa do Elas Empreendem é a Acredita Exportação, política pública sancionada em 28 de julho que prevê incentivos fiscais para micro e pequenas empresas lideradas por mulheres que atuam com exportação. Na prática, essas empresas poderão recuperar parte dos impostos pagos: até 3% da receita obtida com vendas internacionais poderá ser devolvida às empresas, por meio de compensação com tributos federais ou reembolsada em dinheiro.

“Essas ações vêm promovendo impacto direto na formalização de negócios, na inclusão digital, no crescimento da produtividade e no fortalecimento de redes de apoio”, indica o Memp, em nota enviada ao Brasil de Fato por e-mail.

A equipe de estratégia do Elas Empreendem também prevê a criação do Índice de Empreendedorismo Feminino, que será aplicado em dez cidades-piloto para medir indicadores como acesso a crédito, tecnologia e inclusão produtiva. Paralelamente, o ministério organiza uma comunidade nacional de lideranças femininas, formada por gestoras públicas e empreendedoras, que promove troca de experiências, mentorias e eventos voltados ao protagonismo das mulheres nos negócios.

Ampliar iniciativas para enfrentar o desequilíbrio

Segundo o Mdic, a partir de dados do ano de 2024, os negócios com maioria feminina no quadro societário representam apenas 14,5% das 28.847 empresas exportadoras do Brasil. Para a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, enfrentar esse desequilíbrio é essencial para o desenvolvimento nacional.

“Quando mais mulheres participam desse processo, o círculo se torna ainda mais virtuoso, já que quanto maior a renda delas, maior o investimento em saúde e educação nas suas comunidades. Ou seja, a participação de mais lideranças femininas na exportação representa um vetor valioso de desenvolvimento nacional”, observa.

Em 2024, o Programa Mulheres e Negócios Internacionais e as iniciativas que a compõem receberam dois prêmios internacionais: o “Boas Práticas do Movimento Elas Lideram 2030”, da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), e o “World Trade Promotion Organizations (WTPO) Awards – Excellence in Export Initiatives”, concedido pelo International Trade Centre (ITC).

Para os próximos anos, o Elas Empreendem será ampliado tanto em alcance geográfico quanto em escopo temático, segundo o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp).

Além disso, novos programas devem ser lançados entre 2025 e 2026 para “incentivar negócios femininos em setores de alta tecnologia e exportação”, além de combater a informalidade e apoiar a formalização de empreendedoras, afirma o Memp.

Outras frentes incluem a criação de editais específicos para mulheres exportadoras e o estímulo à inovação por meio de startups lideradas por mulheres.

De acordo com a nota do Memp, o objetivo da pasta é consolidar o Elas Empreendem como política de Estado, garantindo governança, dados confiáveis e impacto real na vida de milhões de mulheres empreendedoras.

A integração com o programa Acredita Exportação e a consolidação de dados desagregados por gênero e raça também fazem parte das metas, com o intuito, informa o ministério, de tornar o Brasil uma referência internacional em “equidade e desenvolvimento sustentável”.

[Conteúdo patrocinado pela ApexBrasil.]

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