Apesar de todo esforço do governador Ratinho Junior (PSD) para se mostrar como um candidato viável, a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (21) é um balde de água fria.
Em primeiro, ela mostra que o governador não é competitivo se tiver um nome “Bolsonaro” na urna. Em segundo, a crise com os EUA e a indecisão de Ratinho Junior em defender a soberania nacional e os interesses comerciais brasileiros e paranaenses fizeram com que ele encolhesse em um cenário de segundo turno.
Ratinho, por ora, é o que ele é: um candidato que não ultrapassa a fronteira do Paraná e a reboque do bolsonarismo.
O banho gelado veio nos cenários em que um nome “Bolsonaro” foi testado. Seja o inelegível Jair, a sua companheira, Michelle, ou com o conspirador Eduardo. Nas três hipóteses, Ratinho oscila em 8%, 7% e 10%, respectivamente. Ratinho, na disputa contra eles, não é ninguém. E eles, os Bolsonaro, não parecem dispostos a abrir mão da candidatura própria.
Por outro lado, em um cenário sem Bolsonaro, Ratinho conseguiu encolher de um levantamento para outro. Segundo a Quaest, o governador caiu de 36% registrado em julho, antes do tarifaço bolsonarista, para 34% agora. Neste período, Lula cresceu 3 p.p.
Números que mostram ser acertada a posição do presidente com relação a defesa da soberania e como a defensiva do governador lhe tirou pontos.
