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ARTIGO

Minas Gerais não precisa e nem deve vender seu patrimônio: Cemig e Copasa são do povo!

Minas possui ativos importantes que já têm valor suficiente para contribuir no abatimento da dívida

21.ago.2025 às 15h34
Belo Horizonte (MG)
Emerson Andrada
Minas Gerais não precisa e nem deve vender seu patrimônio: Cemig e Copasa são do povo!

Manifestação do Sindeletro/MG - Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

O debate sobre a dívida de Minas Gerais não pode ser tratado com simplificações interesseiras ou falsas soluções. O governador Romeu Zema insiste na privatização de empresas estratégicas, como a Cemig e a Copasa, como se vender o patrimônio público fosse a única saída.

Em primeiro lugar, um administrador que vende o patrimônio do povo para pagar dívidas soa incompetência ou interesse oculto. No caso de Zema, além de cometer ingerência nas contas do Estado, ele está usando o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), para realizar seu projeto de Estado mínimo – dilapidar toda a estrutura do Estado para entregar à preço de banana a iniciativa privada.

Com cautela e equilíbrio, o senador Rodrigo Pacheco, em articulação com o presidente Lula, criou o Propag, justamente para que Minas pudesse federalizar parte da dívida, sem a necessidade de privatizar ativos, preservando o Estado. Diferente do que tenta convencer o governo mineiro, o Propag não prevê privatização. Pelo contrário, garante espaço para que o Estado volte a investir em saúde, educação e políticas sociais.

Minas possui ativos importantes, como a Codemig e a Codemge, que já têm valor suficiente para contribuir no abatimento da dívida e na redução de juros, sem que seja preciso abrir mão de setores estratégicos, como água e energia, pilares do desenvolvimento econômico e social de um estado tão diverso quanto desigual.

Já deu errado

As experiências no Brasil e no mundo provam que privatização não é sinônimo de eficiência. Em São Paulo, a Enel, após comprar a Eletropaulo, deixou milhões de pessoas sem energia por vários dias em 2023. No Amapá, a privatização fragilizou ainda mais o sistema elétrico, gerando apagões constantes.

No saneamento, a privatização da Sabesp resultou em vazamentos, falta de água e tarifas mais altas, enquanto no Rio de Janeiro, após a venda da Cedae, moradores enfrentam contas abusivas e torneiras secas.

A soberania energética deve continuar nas mãos do povo!

No exterior, a história se repete. O Chile vive crises de escassez hídrica desde a privatização da água. Em Flint, nos Estados Unidos, a busca por reduzir custos levou à contaminação da água por chumbo, causando uma tragédia sanitária. Na França, a privatização da água e da energia elevou tarifas e piorou serviços, forçando o governo a reestatizar os setores. Esses exemplos mostram que a privatização não resolveu problemas em lugar nenhum. Ao contrário, trouxe tarifas mais caras, serviços piores e protestos populares.

Em Minas Gerais, mais de 95% dos participantes da consulta pública da Assembleia Legislativa rejeitaram a privatização da Cemig e da Copasa. O recado é claro: o povo não aceita abrir mão de suas empresas de água e energia.

Zema precisa compreender que governa para a população, não para um grupo de empresários. O caminho não é entregar o patrimônio público, mas adotar soluções responsáveis, que permitam ao Estado enfrentar a dívida e, ao mesmo tempo, investir onde mais importa: na melhoria da qualidade de vida dos mineiros.

A soberania energética deve continuar nas mãos do povo!

Emerson Andrada é coordenador geral do Sindieletro/MG

— Este é um artigo de opinião, a visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal

Editado por: Elis Almeida
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