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SÉTIMA ARTE

Assembleia Legislativa lança Frente Parlamentar de Apoio ao Audiovisual Gaúcho

Iniciativa busca fortalecer o setor com políticas públicas, formação e incentivos econômicos no Rio Grande do Sul

26.ago.2025 às 18h13
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes
Assembleia Legislativa lança Frente Parlamentar de Apoio ao Audiovisual Gaúcho

Instalação da Frente Parlamentar de Apoio ao Audiovisual, por proposição do deputado Leonel Radde (PT) - Foto: Raul Pereira/ALRS

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul instalou oficialmente a Frente Parlamentar de Apoio ao Audiovisual Gaúcho, em cerimônia realizada no Salão Júlio de Castilhos na tarde desta segunda-feira (25). A iniciativa, proposta pelo deputado Leonel Radde (PT), pretende se consolidar como espaço de diálogo, proposição e articulação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da produção audiovisual no estado.

A frente terá como eixos principais a busca por linhas de fomento, incentivos fiscais, desburocratização de processos, e a articulação com instituições de ensino para ampliar cursos, oficinas e programas de capacitação. O grupo também pretende discutir temas relacionados à legislação, direitos autorais, financiamento e distribuição de conteúdo, além de se consolidar como canal direto de comunicação entre profissionais, entidades do setor e o Poder Legislativo.

“Essa frente parlamentar pertence ao audiovisual”

Durante a cerimônia, foi exibido um vídeo sobre a relevância do setor antes do pronunciamento do deputado proponente. Radde destacou sua trajetória pessoal e a importância da arte em sua vida.

“Durante dez anos, eu sustentei a minha vida e da minha filha com a arte. Se eu tive condições de estudar, condições de me alimentar bem é por causa do teatro. Se eu estou aqui hoje, é por causa da arte”, relatou.

O deputado também ressaltou a força econômica da cultura e a relevância do Rio Grande do Sul no cenário nacional. “Muitas pessoas desconhecem que a cultura é responsável por um PIB maior do que a indústria automobilística no Brasil, por exemplo, e que gera mais empregos. E principalmente no audiovisual isso fica mais evidente porque ele não funciona sem uma grande equipe, sem uma grande quantidade de profissionais, sem investimentos em cenografia, em figurino, em cachê”, explicou.

Radde destacou que a frente terá caráter coletivo e não restrito ao seu mandato. “Essa frente parlamentar serve à categoria, à classe do audiovisual, e o nosso mandato vai apenas atender as demandas e fazer os encaminhamentos necessários a partir da decisão coletiva desse grupo. Ela pertence ao setor, independente de ideologia ou partido político. Assim ela vai se portar e atender as demandas, usando as ferramentas que o Parlamento gaúcho e as relações institucionais podem oferecer”, declarou.

O parlamentar ainda lembrou o papel do audiovisual em momentos críticos, como a pandemia: “O que nos salvou, e o que ficou evidente, foi a necessidade de ter valorização e reconhecimento da categoria. A pandemia demonstrou isso muito bem, porque imagina quanto seria árido se nós não tivéssemos essa possibilidade. Seria mais tenebroso do que foi”.

Impacto econômico e cadeia produtiva

A presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (Siav RS), Aleteia Selonk, destacou que o setor vai além da criação artística.

“O audiovisual é muito mais do que arte. É uma cadeia produtiva sofisticada que conecta a criação, a tecnologia, a indústria e os serviços. Envolve desde a ideia inicial em um roteiro até a exibição em cinemas, plataformas e televisões, movimentando centenas de profissões especializadas”, afirmou.

Selonk apresentou números que dimensionam o mercado no estado: “O Rio Grande do Sul ocupa hoje uma posição de destaque no cenário nacional. Somos o terceiro polo de produção audiovisual no Brasil. Passamos de uma média de menos de um filme por ano na década de 90 para, atualmente, estarmos entre 9 e 10 filmes ao ano”.

Segundo ela, o setor gera empregos de qualidade. “A cadeia do audiovisual no estado conta com mais de 1,7 mil empreendimentos formais, mais de 8,5 mil postos de trabalho diretos, além de quase 3 mil microempreendedores individuais. São empregos em atividades de alto valor agregado, com salários muitas vezes superiores à média de outros setores.”

A presidente do Siav também ressaltou o papel das entidades de classe. “Num país onde as políticas públicas para a cultura muitas vezes enfrentam descontinuidades, o papel dessas instituições torna-se ainda maior. Foram elas que muitas vezes mantiveram vivo o audiovisual mesmo quando os recursos estavam escassos e os cenários mais adversos.”

Ela concluiu: “O audiovisual gaúcho é estratégico para o desenvolvimento do estado. Gera empregos, diversifica a economia, fomenta a inovação tecnológica, fortalece o turismo, amplia a projeção internacional e valoriza a identidade e a pluralidade da sociedade”.

Desafios e articulação com a indústria

A diretora da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e coordenadora do Comitê da Indústria Criativa (Comic), Flávia Matzenbacher, também defendeu a importância do setor.

“O audiovisual é uma força que conecta, gera empregos, movimenta cadeias produtivas e projeta o talento gaúcho para o Brasil e o mundo”, afirmou.

Ela destacou desafios estruturais como financiamento, formação, infraestrutura e políticas públicas. “Por isso essa frente parlamentar é tão necessária. Ela será um espaço de escuta, proposição e ação”, pontuou.

Flávia anunciou o apoio do Comic: “Colocamos o comitê à disposição para contribuir com dados, projetos e articulações que fortaleçam esse ecossistema. Que possamos juntos construir um ambiente ainda maior para o audiovisual gaúcho florescer com liberdade, sustentabilidade e inovação”.

Formação e educação

A diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Patrícia Barcelos, abordou a relação entre audiovisual e educação.

“Desde 2023 estamos trabalhando em trazer a pauta da educação profissional associada ao cinema e ao audiovisual. Eu sou professora da área de cinema e audiovisual no Instituto Federal de Brasília, e estamos avançando nessa integração”, explicou.

Ela avaliou o cenário de formação no estado: “Fico muito feliz que, hoje, quando a gente olha a oferta dos cursos de cinema do Rio Grande do Sul, vemos bacharelados, cursos superiores de tecnologia, formação em cinema, audiovisual, games. Mas, na parte de formação técnica, ainda podemos avançar bastante”.

Barcelos também anunciou sua futura atuação. “Brevemente estarei na Ancine. Então, tanto na educação profissional como na Ancine, contem comigo para apoiar o nosso estado e o audiovisual gaúcho, que tem tanta tradição e produz tanto”, declarou.

Perspectiva estratégica

Para Selonk, a criação da frente é uma oportunidade de planejar o futuro do setor. “É por isso que a criação dessa frente é tão importante. Abre um espaço de diálogo contínuo entre sociedade civil, poder público e agentes. É a oportunidade de transformar nossas demandas em visão estratégica”, avaliou.

Ela disse ter convicção de que “apoiar a indústria audiovisual é apoiar o futuro do Rio Grande do Sul – um futuro sustentável, diverso, democrático e criativo”.

Ampla participação

Além dos oradores, estiveram presentes representantes de entidades e instituições ligadas ao audiovisual: Mariana Martinez, do Ministério da Cultura no RS; Daniel Rodrigues, da Associação de Críticos de Cinema do RS; Lanza Xavier, presidente do Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual; Christian Vaisz, coordenador do curso de Produção Multimídia do Instituto Federal de Alvorada; Adri Silva, da Associação dos Profissionais Negros do Audiovisual; João Chagas, presidente da Associação dos Profissionais Técnicos do Audiovisual; Paola Mallmann, da Fundacine; Rafael Ferreti, gestor do Metropolitano RS; Helena Stigger, coordenadora do curso de Produção Audiovisual da PUC/RS; Leila Silveira, do Coletivo Mulheres do Audiovisual do RS; e o cineasta e escritor Tabajara Ruas.

Com a instalação da Frente Parlamentar de Apoio ao Audiovisual Gaúcho, o setor inicia uma nova fase de articulação com o Poder Legislativo, abrindo espaço para consolidar políticas públicas e garantir a continuidade do crescimento econômico e cultural da produção audiovisual no Rio Grande do Sul.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: cinema nacionalculturaserviço público
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