Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Brasil

Julgamento

Falas de advogados no STF fortalecem acusações sobre trama golpista e tendência é condenação, avalia cientista político

Paulo Roberto diz que julgamento mostra que houve tentativa de golpe e articulação internacional contra Brasil

04.set.2025 às 11h16
São Paulo (SP)
Adele Robichez, Gabriela Carvalho e Lucas Krupacz
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Para Paulo Roberto, a estratégia da defesa de Bolsonaro se mostrou inconsistente - Tânia Rêgo/Agência Brasil

A primeira semana do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da trama golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus foi marcada por defesas frágeis e por manifestações incisivas de ministros da Corte. É o que avalia o cientista político Paulo Roberto, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, nesta quinta-feira (4).

“Eu avalio como dias muito protocolares, apesar de ontem terem acontecido algumas das importantes defesas, dentre elas a manifestação da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. (…) A tendência é que eles sejam mesmo condenados, porque pouco se conseguiu defender os seus clientes, os advogados pouco conseguiram defender, e sim colocaram [seus clientes] sob mais suspeição”, analisa.

Segundo ele, o próprio conteúdo das falas dos advogados acabou reforçando as acusações. Em alguns momentos, ministros intervieram para corrigir distorções, como quando a ministra Cármen Lúcia rebateu a tese de que o sistema eleitoral não seria auditável.

Defesa frágil e disputa de narrativas

Para Paulo Roberto, a estratégia da defesa de Bolsonaro se mostrou inconsistente. “É uma defesa muito atrapalhada, uma defesa que efetivamente tem poucos argumentos a não ser falar ‘Não, veja bem, ele não estava muito a fim de dar esse golpe’, ‘Foram outras pessoas que fizeram’”, ironiza.

O cientista político destaca que a tentativa dos advogados foi associar golpe de Estado apenas a ações militares explícitas, como tanques nas ruas, ignorando provas documentais e articulações políticas já evidenciadas. Ele lembra que o julgamento também abre uma “disputa de ressignificação do que significa golpe de Estado”, retomando debates desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Interferência internacional e Eduardo Bolsonaro

Paulo Roberto também aponta a importância de o STF registrar tentativas de pressão externa relacionadas ao julgamento, como o tarifaço contra com Brasil aplicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Eduardo Bolsonaro já foi o articulador desse tarifaço (…) tratado como aquele que estava trabalhando de fato contra os interesses nacionais, a favor de uma agenda muito particular de defesa do seu pai e trabalhando contra o seu país”, relembra.

Para ele, é fundamental que esse processo fique marcado na história como uma defesa da soberania nacional e da autonomia do Judiciário brasileiro.

Ausência e estratégia política

Sobre a ausência de Bolsonaro nas sessões, o cientista político acredita que se trata de uma escolha calculada. “O que a ausência dele demonstra (…) é o seguinte: nós não estamos aí porque nós não reconhecemos esse julgamento como julgamento justo. (…) É a manutenção do próprio discurso de que ele é um perseguido político”, indica.

‘Ataque à democracia não acaba com condenação de Bolsonaro’

Paulo Roberto avalia que a condenação dos réus é o desfecho mais provável e que o julgamento deve terminar até 12 de setembro. Mas alerta que o debate não termina no STF. “O que vamos assistir agora está menos no prédio do STF e muito mais no prédio do Congresso, que é toda essa articulação de Centrão com a extrema direita para tentar colocar em votação (…) uma lei de anistia que beneficie, entre as diversas pessoas, o presidente Jair Bolsonaro”, pontua.

Ele destaca que esse movimento tem contado com a liderança do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tratado por setores da elite como figura moderada, mas que, segundo o cientista político, atua em linha com o bolsonarismo. O gestor é um dos nomes mais fortes para substituir Bolsonaro na próxima corrida eleitoral para a presidência, em 2026.

“O ataque à nossa democracia não se encerra com a condenação do Bolsonaro e dos seus aliados. (…) No sentido mais radical de uma possibilidade de um Tarcísio, por alguma consequência do voto, vir a ser presidente da República, nós teremos necessariamente mais uma tentativa de esgarçamento da democracia por dentro, com restrições cada vez maiores nesse processo, como a anuência do Centrão, que, notadamente, quer ter mais poder do que já tem, e de setores da nossa elite”, alerta.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Nathallia Fonseca
[jit-ads-region slot="artigos-halfpage-sidebar"]
[sibwp_form id=1]

Veja mais

Julgamento

Falas de advogados no STF fortalecem acusações sobre trama golpista e tendência é condenação, avalia cientista político

Privatização

Audiência da Celepar aumenta questionamentos sobre venda de dados dos paranaenses

AGOSTO LILÁS

A urgência de um mundo sem violência contra as mulheres

decisão unânime

Justiça paulista declara inconstitucional decreto de Nunes que proibiu mototáxis na capital

Compra rejeitada

BC rejeita compra do Master pelo Banco de Brasília (BRB)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • Rússia
    • EUA
    • Cuba
    • Venezuela
    • China
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.