Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Lutas

Luta por direitos

‘Guardiãs da cultura e dos biomas’, mulheres indígenas celebram dia internacional como resistência

Eliane Xunakalo ressalta papel das mulheres na preservação dos saberes e na política

05.set.2025 às 11h25
São Paulo (SP)
Adele Robichez, Gabriela Carvalho e Lucas Krupacz

O Dia Internacional da Mulher Indígena, celebrado desde 1983, é lembrado nesta sexta-feira (5) como símbolo de resistência e afirmação da luta das mulheres indígenas e camponesas. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, são mais de 860 mil mulheres indígenas, que enfrentam altos índices de violência, informalidade no trabalho e barreiras para acessar direitos básicos.

Em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, Eliane Xunakalo, cofundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), afirma que a data é tanto de celebração quanto de reflexão. “A data é importante porque ela celebra a mulher indígena. Ser mulher indígena é ser guardiões da cultura, ser guardião dos biomas e, acima de tudo, é resistência”, explica.

Eliane Xunakalo, cofundadora da Anmiga
Eliane Xunakalo é cofundadora da Anmiga | Reprodução/Redes sociais

Xunakalo destaca que as mulheres indígenas são fundamentais para a preservação de saberes ancestrais. “Primeiro que ela educa seus filhos, ela repassa o seu saber. Então, ela que ensina a língua, os cantos, a forma de lidar [com as situações], e repassa o conhecimento que foi da sua avó, da sua mãe, da sua tataravó”, menciona. Além do papel na educação, ela acrescenta que as mulheres ocupam espaços de liderança em comunidades e, cada vez mais, também na sociedade não indígena.

Apesar dos avanços recentes, como a eleição da deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG) e nomeação de Sonia Guajajara (Psol-SP) para o Ministério dos Povos Indígenas, a fundadora da Anmiga avalia que a representatividade ainda é insuficiente. “Célia tem desempenhado um papel importante, mas é necessário haver outras mulheres indígenas ocupando [a política] para que tenhamos incidência”, defende. Para ela, a atuação política deve ser guiada pelo coletivo. “Fazer política é pensar no coletivo, é pensar no bem viver de uma sociedade”, complementa.

Segundo Xunakalo, garantir os direitos das mulheres indígenas exige políticas públicas efetivas e visibilidade. “Há uma necessidade de visibilidade. A Marcha das Mulheres Indígenas, que acontece todo ano, é uma iniciativa para dar visibilidade, ecoar as vozes das mulheres que estão nos territórios e ecoar essas ameaças que nos atingem”, aponta. A macha foi realizada entre os dias 2 a 8 de agosto, em Brasília.

A data também coincide com o Dia da Amazônia. Para Eliane, a floresta e as mulheres indígenas compartilham características. “Quando eu comparo a Amazônia com a mulher, eu digo que ela é complexa, ela é bela, mas precisa de visibilidade, de respeito, e principalmente [também] para quem cumpre o dever de ser guardião da Amazônia”, diz.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Geisa Marques
Tags: povos indígenas
[sibwp_form id=1]

Veja mais

Luta por direitos

‘Guardiãs da cultura e dos biomas’, mulheres indígenas celebram dia internacional como resistência

CINEMA

Festival de Canoas promove mostra de memória da produção regional 3ª edição

POPULAR

Festival inaugura novo Ponto de Cultura na Pedreira Prado Lopes, em BH

TRADICIONALISMO

A esquerda sul-riograndense e a cultura gauchesca: superar incompreensões e preconceitos (Parte 2)

audiovisual

No Rio, Cine Cidadania exibe clássicos do sindicalismo brasileiro seguido de debate 

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • Cuba
    • EUA
    • China
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.