“Desde o início, o meu produto não era para cá, para o Pará; é um produto para o mundo.” A fala é de Tatiana Sinimbu, arquiteta paraense e fundadora da Jambu Sinimbu, empresa que transforma o jambu, planta típica da Amazônia, em produtos inovadores. Sinimbu criou a marca em 2016 e, seis meses depois, participou de uma capacitação para exportação promovida pela ApexBrasil.
“Eu ainda nem pensava em exportar e nem tinha estrutura para isso. Acho muito legal essa oportunidade que ela [a ApexBrasil] dá para conseguirmos um stand, uma oportunidade de estar na China, no Japão, na França, nos Estados Unidos… De vez em quando pinta uma oportunidade de participar em uma feira em algum local do mundo”, conta Sinimbu ao podcast Histórias Exportadoras, da ApexBrasil.
A história de Tatiana se conecta a uma trajetória mais ampla da ApexBrasil no apoio ao empreendedorismo feminino.
Esse trabalho foi institucionalizado em 2023, com a criação do Programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), que sintetiza essa aspiração de aproximar mais lideranças femininas às oportunidades comerciais em mercados estrangeiros. Entre as atividades oferecidas pelo Programa estão ações de inteligência de mercado, capacitação, promoção comercial e atração de investimentos estrangeiros para empresas lideradas por mulheres.
Segundo Ana Paula Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil, a iniciativa também tem um efeito social relevante.
“Quando mais mulheres participam do comércio exterior, o círculo se torna ainda mais virtuoso, já que quanto maior a renda delas, maior o investimento em saúde e educação nas suas comunidades. A participação de mais lideranças femininas na exportação representa um vetor valioso de desenvolvimento nacional”, avalia Repezza.
Mais mulheres nas exportações
Em dois anos, a iniciativa já realizou 138 ações, das quais 17 eram exclusivas para empresas lideradas por mulheres e outras 121 inclusivas, com estímulo à participação feminina.
“Fizemos exportações para Miami, Hong Kong e Madrid e agora estamos aumentando as exportações para os Estados Unidos em outras regiões: Carolina do Norte e Nevada”, relata Jessica Dalmaso, diretora-executiva da Vedac, empresa amazônica que trabalha com madeira de origem sustentável.
Também em entrevista ao podcast Histórias Exportadoras, Dalmaso fala que o suporte da ApexBrasil foi determinante para estruturar os processos de internacionalização. “A ideia de exportação começou a partir de um convite de uma galeria em Miami. Como eu já estava recebendo muitos convites e não estava me sentindo preparada tecnicamente o suficiente para continuar dando andamento nesse processo de exportação, a ApexBrasil entrou na jogada”, diz Jéssica.
“Eu estou conseguindo estruturar tudo isso graças à ApexBrasil. Está sendo algo que abre muito a nossa mente para as possibilidades que existem fora do mercado brasileiro, para a valorização desse tipo de produto fora da nossa terra”, conta a diretora-executiva da Vedac.
Da inovação catarinense ao mercado global
De Santa Catarina, a empreendedora Janadeli Quareli criou a Cheiro Brasil, marca de cosméticos bioativos e produtos naturais que rapidamente chegou ao mercado externo. Em menos de um ano de atuação, a empresa realizou sua primeira exportação.
“Hoje, se qualquer país do mundo bater na nossa porta, falamos assim: ‘Vamos fechar contrato e realizar essa exportação’”, afirma Janadeli, que destaca o papel da ApexBrasil nas rodadas de negócios internacionais em entrevista ao podcast Histórias Exportadoras.
“Já tínhamos vendido algumas amostras de produtos para a Holanda, e daí começaram várias conversas com o pessoal do Mercosul, através também de um suporte da Apex, que conecta as empresas brasileiras com quem quer comprar fora do país. Ter pessoas que vêm até a sua empresa e falam ‘você pode’ faz muita diferença. E foi isso que a Apex fez”, destaca Janadeli.
Chocolate amazônico para mercados exigentes
De Manaus, no Amazonas, a empreendedora Linda Gabay apostou em chocolates produzidos a partir de cacau amazônico certificado como orgânico. Segundo Gabay, a Warabu Chocolates já foi criada com o objetivo de atender o mercado internacional.
“Nós sempre trabalhamos a empresa, a estruturação e as certificações orgânicas para atender não só o mercado brasileiro, mas principalmente o mercado europeu e o dos Estados Unidos, que são o foco da Warabu. É a realização de um sonho para nós”, conta Linda.
A empreendedora Gabay conheceu a agência por meio de uma incubadora empresarial, organização que oferece suporte a empresas emergentes. Linda reforça o papel da ApexBrasil para conectar pequenos negócios a oportunidades maiores.
“Dentre todos os órgãos que temos de apoio para startups, a ApexBrasil é a que realmente trabalha a realidade. A agência é como se fosse uma ponte para nos linkar, linkar os nossos produtos, linkar a nossa empresa, a nossa marca a outros países”, diz Gabay.
Reconhecimento internacional
O Programa Mulheres e Negócios Internacionais já alcançou 2.132 empresas em todas as regiões do país, sendo 60% de micro e pequeno porte. Em 2024, do total de 20.596 empresas apoiadas pela ApexBrasil, 4.288 eram lideradas por mulheres, o equivalente a quase 21%.
A iniciativa foi reconhecida com prêmios internacionais, como o Elas Lideram, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), e o WTPO Award, da Organização Mundial do Comércio (OMC).
“O WTPO é mais que um prêmio, é a voz de uma mensagem que começa no Brasil e percorre o mundo. Porque quando uma mulher conquista o mercado internacional, todas conquistam”, afirma a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza.
[Conteúdo patrocinado pela ApexBrasil.]
