Na próxima segunda e terça-feira (22 e 23), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe o Fórum Cidade Clima: Recife e região na adaptação e resiliência climática, evento em que serão apresentados os resultados de uma pesquisa nacional sobre o tema. Gratuito, o evento acontece no auditório Evaldo Coutinho, no Centro de Artes e Comunicação (CAC), e é realizado pelo Núcleo Recife do Observatório das Metrópoles. Interessados devem se inscrever através de link na plataforma Sigaa UFPE (clique aqui).
A programação prevê a abertura oficial às 9 horas, seguida da apresentação da Rede de Avaliação dos Instrumentos de Política Urbana e Adaptação Climática (Rede Aipuac) por parte do Ministério das Cidades. O evento segue com a apresentação dos resultados preliminares e um panorama das evidências levantadas na região metropolitana do Recife, apresentações de pesquisas locais que analisam os instrumentos urbanos sob perspectiva ambiental e uma mesa redonda.
No segundo dia, lideranças comunitárias apresentam os conflitos existentes nos territórios e suas propostas de adaptação climática. O dia segue com o aprofundamento dos debates e estratégias diante dos instrumentos de incidência existentes. O evento chega ao fim com uma visita técnica a uma área em que a própria comunidade tem desenvolvido ações de adaptação.
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Conduzida pelo Observatório das Metrópoles em parceria com o INCT/Cnpq (do Ministério da Ciência e Tecnologia) e com Ministério das Cidades, a pesquisa Instrumentos de Política Urbana e as Mudanças Climáticas: possibilidades, limites e desafios reuniu pesquisadores, gestores públicos, movimentos populares e lideranças comunitárias para debater as possibilidades e limites dos instrumentos urbanos diante das mudanças climáticas.
O objetivo geral do estudo é analisar os diferentes instrumentos institucionais, urbanos, normativos e de planejamento, avaliando a contribuição de cada um para a região metropolitana. O evento articula os dados obtidos, a troca de saberes entre diferentes setores e a construção de propostas e estratégias conjuntas entre pesquisadores, poder público e sociedade civil.