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Início Economia

Patrimonio ameaçado

Justiça e Banco Central são acionados novamente diante de riscos no BRB

Ação cobra medidas imediatas para proteger o banco público do DF

22.set.2025 às 19h00
Atualizado em 23.set.2025 às 15h09
Brasília (DF)
Caína Castanha
Justiça e Banco Central são acionados novamente diante de riscos no BRB

Banco de Brasília está na mira da justiça desde a tentativa de compra do Banco Master pela empresa pública neste ano. - Foto: Paulo H. Carvalho | Agência Brasil

Mais um pedido de investigação foi aberto em defesa do patrimônio público do Distrito Federal envolvendo o Banco de Brasília (BRB). Desta vez, a iniciativa partiu da senadora Leila Barros (PDT-DF), que enviou ofícios ao procurador-geral do Ministério Público do Distrito Federal, ao Tribunal de Contas do DF e ao Banco Central, solicitando providências diante do risco de perdas bilionárias que podem comprometer a instituição financeira controlada pelo GDF.

“São indícios muito graves que colocam em risco não apenas o patrimônio do Distrito Federal, mas também a segurança dos empregados do BRB e do fundo de previdência dos servidores, que são acionistas minoritários relevantes do banco. Esses fatores combinados exigem apuração imediata para evitar que perdas acabem recaindo sobre a população e sobre os trabalhadores ligados ao banco”, afirma a senadora.

Nos documentos, a parlamentar chama atenção para o salto da inadimplência na carteira de crédito do BRB. Segundo dados divulgados no balanço semestral da instituição, o volume de crédito em atraso subiu de R$ 2,4 bilhões em março para R$ 13,1 bilhões em junho de 2025. O índice de inadimplência passou de 5% para 25% da carteira — um aumento proporcional de 500%.

“Esse salto da inadimplência é um alerta vermelho para qualquer instituição financeira. O risco é direto: se o BRB tiver perdas expressivas, quem vai arcar são os cofres do Distrito Federal, ou seja, toda a população. Mas não só: os empregados do BRB e o fundo de previdência dos servidores, que têm participação acionária importante no banco, também ficam expostos. Uma deterioração da carteira pode significar impacto no valor das ações, comprometendo reservas estratégicas para o futuro dos servidores e a solidez da instituição”, acrescenta a senadora.

Leila também destacou que, entre agosto e dezembro de 2024, o BRB adquiriu carteiras de crédito totalizando R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 4,7 bilhões provenientes do Banco Master — operação posteriormente barrada pelo Banco Central. Para a senadora, a negociação envolvia uma instituição com histórico de liquidez frágil e ativos de qualidade questionável.

“Todos os movimentos em relação ao BRB e ao Master têm um procedimento não usual: falta transparência, não há debate, há tentativas de evitar autorizações legislativas e de limitar a discussão com a sociedade de Brasília e com os acionistas minoritários. É fundamental apurar se houve análise criteriosa antes da compra, se as carteiras tinham qualidade, se estavam precificadas de forma justa e se as garantias eram realmente executáveis. Também quero esclarecer se houve conflito de interesses ou favorecimento em uma operação que envolve valores tão altos”, pontua a parlamentar.

A senadora defende que os órgãos de controle adotem medidas imediatas, como auditoria das carteiras adquiridas, exigência de documentação completa das negociações, avaliação dos provisionamentos feitos pelo BRB e a imposição de limites temporários a novas compras até que os riscos estejam esclarecidos.

“Defendo que o Banco Central imponha limites temporários para novas aquisições até que a situação esteja clara. A elevação súbita da inadimplência e a grande exposição do BRB às carteiras do Banco Master configuram indícios que justificam investigação imediata. É nosso dever garantir que o patrimônio do Distrito Federal e o futuro dos empregados do banco não sejam colocados em risco por operações mal avaliadas ou por falhas de governança”, conclui Leila.

O que diz o BRB?

O Brasil de Fato DF questionou o Banco de Brasília (BRB) sobre eventuais notificações de órgãos de controle após o pedido de investigação da senadora Leila Barros (PDT-DF), assim como sobre o aumento da inadimplência na carteira de crédito, os critérios técnicos na compra de ativos do Banco Master. Em resposta, o BRB afirmou que é uma instituição autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, supervisionada pela CVM e listada na B3, garantindo que todas as operações seguem critérios técnicos, governança e regulação do sistema financeiro. O banco acrescentou que presta informações regularmente aos órgãos de controle, observa o sigilo bancário e concorrencial e cumpre os deveres de transparência previstos em lei e no mercado de capitais.

Relembre a compra do Banco Master pelo BRB

A aquisição do Banco Master pelo BRB foi anunciada em março de 2025, em um plano que previa a compra de 49% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das ações preferenciais (sem direito a voto), totalizando 58% do capital da instituição, por cerca de R$ 2 bilhões.

A proposta foi aprovada pelo Conselho de Administração do BRB e recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas dependia da autorização do Banco Central. Logo após o anúncio, a operação passou a ser alvo de intensos questionamentos. O Ministério Público do DF e Territórios abriu inquérito civil para investigar a negociação.

Em 19 de agosto de 2025, a Câmara Legislativa aprovou o Projeto de Lei 1882/2025, autorizando a compra da participação no Master, apesar da resistência da bancada progressista. A proposta seguiu para sanção do governador Ibaneis Rocha, mas ainda precisava do aval final do Banco Central.

No início de setembro, o Banco Central rejeitou a operação, após avaliar os riscos de sucessão — possibilidade de que passivos ou operações problemáticas do Master não contemplados no acordo pudessem “contaminar” o BRB. Na ocasião, Ibaneis acusou partidos de esquerda de se posicionarem contra os interesses do DF.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federal
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