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Assembleia

Com apoio recorde, mas proibido de ir à ONU, Abbas defende por vídeo futuro palestino sem o Hamas

EUA violam compromisso de sempre permitir presença de líderes na Assembleia Geral das Nações Unidas em NY

25.set.2025 às 12h12
São Paulo (SP)
Redação
Com apoio recorde, mas proibido de ir à ONU, Abbas defende por vídeo futuro palestino sem o Hamas

Excepcionalmente a ONU permitiu discurso em vídeo de Abbas - Michael M. Santiago / Getty Images via AFP

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou em termos mais fortes até agora os ataques do Hamas que desencadearam o genocídio palestino em 2023 e disse que o grupo não participará de futuros governos da Palestina. As declarações foram feitas por vídeo na Assembleia Geral da ONU em Nova York nesta quinta-feira (25) já que Abbas foi impedido de entrar nos Estados Unidos pelo governo Trump, que descumpriu compromisso assumido quando da fundação da entidade há 80 anos.

“Apesar de tudo o que nosso povo sofreu, rejeitamos o que o Hamas realizou em 7 de outubro [de 2023]. Essas ações que visaram civis israelenses e os fizeram reféns não representam o povo palestino, nem representam sua justa luta por liberdade e independência”, afirmou Abbas.

“O Hamas não terá nenhum papel a desempenhar na governança. O Hamas e outras facções terão que entregar suas armas à Autoridade Nacional Palestina”, revelou na mensagem gravada.

Mahmoud Abbas condenou o genocídio que já matou mais de 65 mil palestinos, a maioria mulheres e crianças, o que configura “crime de guerra e um crime contra a humanidade. Ficará registrado nos livros de história e nas páginas da consciência internacional como uma tragédia horrível dos séculos 20 e 21”, disse Abbas aos líderes mundiais.

O presidente da Palestina falou ainda que na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental ocupada, capital da Palestina, “o governo extremista israelense continua sua expansão ilegal de assentamentos e está desenvolvendo políticas para novos assentamentos”.

“Eles queimam casas e campos, arrancam árvores, atacam aldeias e civis palestinos desarmados. Na verdade, eles os matam em plena luz do dia, sob a proteção do exército de ocupação israelense”, diz Abbas, um dos únicos líderes mundiais autorizados a falar virtualmente.

Apoio internacional e boicote estadunidense

O discurso ocorre três dias após a França liderar uma cúpula especial na qual diversas nações ocidentais reconheceram um Estado palestino. Hoje, cerca de 80% dos países membros da ONU, ou 155 dos 193 países, reconhecem a Palestina. A lista inclui aliados próximos dos EUA, como Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão e França.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou categoricamente a ideia de um Estado palestino e, de forma incomum, impediu Abbas e seus principais conselheiros de viajar para Nova York para o encontro anual de líderes mundiais. A Assembleia Geral, no entanto, votou por ampla maioria para permitir que Abbas se dirigisse ao órgão por meio de uma mensagem em vídeo.

Em 1945, quando a ONU foi fundada e Nova York escolhida para sediá-la, os EUA se comprometeram a não barrar o acesso de líderes internacionais na organização. Mas em 1988, Yasser Arafat, então líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), também foi impedido de comparecer a Nova York para uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU, que acabou sendo organizada em Genebra.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu que não permitirá um Estado palestino, e membros de extrema direita de seu gabinete ameaçaram anexar a Cisjordânia em uma tentativa de eliminar qualquer perspectiva de verdadeira independência. Apesar de suas divergências com Trump sobre o reconhecimento de um Estado palestino, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse na quarta-feira (24) que o republicano também se opõe à anexação.

Os EUA propuseram um plano de 21 pontos para acabar com o genocídio, incluindo o desarmamento do movimento islamista Hamas e o envio de uma força internacional muçulmana de estabilização. A Indonésia já ofereceu 20 mil soldados para essa força.

A Autoridade Palestina de Abbas tem um controle limitado sobre partes da Cisjordânia em virtude do acordo alcançado durante os acordos de paz de Oslo de 1993. O movimento Fatah de Abbas é rival do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, embora o governo de Netanyahu tente equiparar ambos. O israelense deve falar à Assembleia Geral na sexta-feira (26).

Editado por: Nathallia Fonseca
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