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Início Internacional

Genocídio

252 jornalistas foram mortos desde o início do massacre em Gaza, diz sindicato palestino

Número é quase quatro vezes maior do que, somados, os números de jornalistas mortos na Primeira e Segunda Guerra Mundial

25.set.2025 às 15h27
André Uzêda
|ICL Notícias

Desde o início do massacre promovido por Israel em Gaza, em outubro de 2023, 252 jornalistas palestinos foram assassinados. Esse número é quase quatro vezes maior do que, somados, os números de jornalistas mortos na Primeira e Segunda Guerra Mundial – ao todo, 69 profissionais de imprensa foram vitimados nos dois conflitos.

Além disso, nos últimos dois anos, 400 profissionais de imprensa palestinos ficaram feridos e outros 647 tiveram suas casas completamente destruídas.

Os dados são do Sindicato dos Jornalistas da Palestina, que foram passados à imprensa brasileira em uma reunião online organizada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em parceria com a Embaixada da Palestina no Brasil. O ICL Notícias foi um dos órgão de imprensa convidados para participar da conversa.

“Israel não quer que o mundo saiba sobre o terror e a limpeza étnica que estão provocando. Por isso, as primeiras vítimas são os jornalistas. Em muitos casos, as famílias deles também”, diz Nasser Abu Baker, presidente do sindicato palestino.

A informação do sindicato é que 34 jornalistas foram assassinados diante de suas famílias. Aqueles que perderam suas casas, hoje vivem em tendas improvisadas. Desde o começo dos bombardeios, precisaram mudar de local, em média, sete vezes.

A restrição aos jornalistas palestinos também se estende aos territórios da Cisjordânia e também à cidade de Jerusalém. Lá, pelos menos 2.000 jornalistas ou órgãos de imprensa palestinos sofreram algum tipo de agressão provocada pelo exército de Israel.

“O ataque à imprensa é geral. Israel também barra o acesso de jornalistas estrangeiros ao território em guerra”, completa Nasser Abu Baker.

Israel barra acesso de jornalistas a Gaza

A entidade estima 3.400 pedidos negados para jornalistas estrangeiros cobrirem a guerra. Destes, 820 são de profissionais de mídia dos Estados Unidos – país historicamente aliado a Israel.

No evento promovido pela Fenaj, os jornalistas palestinos também relataram problemas com a constante queda de energia elétrica, falta de acesso à internet e a dificuldade de locomoção para apurar informações, diante da insegurança de deixar suas famílias. Eles citaram também as constantes ameaças da ocupação israelense, além da escassez de água e alimento.

“Durante o bombardeio à minha residência, minha esposa e minha filha ficaram feridas. Eu ainda estava me convalescendo de um ferimento que tinha sofrido antes. Tivemos que sair às pressas do local, que já era extremamente precário”, disse Ola Kassab, um dos jornalistas presentes no encontro, morador da cidade de Gaza.

“Talvez essa seja minha última fala aqui com vocês, jornalistas brasileiros. Não sei se poderemos nos ver novamente em uma próxima oportunidade, porque nosso cenário aqui é completamente incerto”, completou.

Durante a conversa, os jornalistas relataram ouvir aviões sobrevoando o centro de imprensa do sindicato e reforçaram o risco de novos bombardeiros.

“Mais de uma vez nossos equipamentos foram destruídos ou apreendidos, impedindo que pudéssemos contar ao mundo todo os horrores deste genocídio”, relatou o jornalista Moneeb Saab.

O último ataque que matou profissionais de imprensa aconteceu no dia 25 de agosto deste ano, quando um hospital foi bombardeado ao sul de Gaza. Vinte pessoas morreram no ataque, incluindo quatro jornalistas.

Um dos mortos, identificado como Hussam al-Marsi, trabalhava para a agência de notícias Reuters. Outro era colaborador da agência de notícias Associated Press. Os outros dois trabalhavam para a rede de TV árabe Al Jazeera. O hospital foi atingido com dois mísseis. O segundo ataque aconteceu quando equipes de resgate e jornalistas já estavam no local.

Conteúdo originalmente publicado em ICL Notícias
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