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ENTREVISTA

Soberania nacional também passa pela cultura, diz ator de O Agente Secreto

Ator mineiro homenageado na 19ª Mostra CineBH, Carlos Francisco defende soberania nacional a partir do cinema

29.set.2025 às 13h34
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker
Soberania nacional também passa pela cultura, diz ator de O Agente Secreto

Além de O Agente Secreto, ele está em cartaz com Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges - Foto: Leo Lara/ Universo Produção

O ator mineiro Carlos Francisco, que está em filmes como O Agente Secreto, Bacurau e Marte 1, recebeu uma homenagem, em Belo Horizonte, pela sua extensa trajetória no cinema e no teatro brasileiros. A condecoração aconteceu na abertura da 19ª Mostra CineBH, que celebrou filmes latino-americanos e, especialmente, de realizadores belo-horizontinos. 

O Brasil de Fato MG conversou com o artista sobre a homenagem e também refletiu sobre a soberania brasileira a partir do cinema nacional. Além de O Agente Secreto, ele está em cartaz com Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, e segue em projetos com jovens cineastas e nomes já consagrados do audiovisual brasileiro.

:: Veja: Representante do Brasil no Oscar 2026, ‘O Agente Secreto’ abre mostra em BH na terça-feira (23) ::

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato MG – Como você acredita que a homenagem a sua trajetória na Mostra ressoa em outros artistas mineiros?

Carlos Francisco –  Acho que ela sinaliza algo como ‘vai, acredite nos seus sonhos, faça as suas coisas’. Desde que as coisas aconteçam no tempo certo, você acredite em você mesmo, e é você que faz com que as suas coisas aconteçam. Então, se põe em movimento. 

Gente preta tem que acreditar na particularidade da própria corporeidade e fazer as coisas que acredita, dar os recados, ter esse olhar. Tinha um geógrafo, Milton Santos, que dizia: ‘o mundo é o que se vê do lugar de onde se está’. Ou seja, cada olhar conta, cada olhar é importante e é particular. Faça o seu olhar, faça com que o seu olhar seja visto pelos outros também.

Em seu discurso durante a homenagem, você ressaltou que é um “quilombola de formação oral”. A força do cinema mineiro reside justamente nessa diversidade?

Eu acho que a diversidade da produção possibilita a reconstrução. O cinema foi muito massacrado há uns tempos atrás, mas ele está sendo reconstruído. Então, essa possibilidade de reconstrução do cinema permite que várias pessoas em vários lugares façam seus filmes, contem suas histórias. Isso faz com que essas realidades pulsem e apareçam. Elas, que permaneciam fechadas em seus lugares, saem para a sociedade e dão seu grito de “estou vivo, eu estou aqui, eu componho a nossa cultura, eu componho a nossa sociedade”.

Temos falado muito sobre soberania nacional em termos políticos e econômicos. Essa disputa também passa pela cultura?

O Brasil e o cinema brasileiro são respeitados no mundo inteiro.Nós precisamos respeitar também a nossa arte, redescobrir. Na minha adolescência, eu ia ao cinema duas, três vezes por semana. Todos iam. Havia vários cinemas de bairro, cinemas de rua. E a gente ia. Eu ia em um cinema perto da minha casa, mas quando eu queria mudar a programação e ver uma coisa diferente, eu ia ao cinema do bairro vizinho. Então,fazia parte da nossa cultura. Isso foi tirado de nós.

As pessoas vão ao shopping para ver um filme blockbuster internacional, com sucesso estrangeiro. E começaram agora a redescobrir o cinema nacional. Então, é importante assistir filmes nacionais, sempre. E é bom fazer isso na primeira semana, quando o filme estreou, para que os filmes possam permanecer por mais tempo em cartaz. Além disso, é essencial  falar com as pessoas, com os amigos, recomendar os filmes que gostam.

‘Olha eu vi tal filme, é muito legal, um filme nacional que eu gostei muito, mexeu comigo de tal forma’, propagando isso e fazendo com que o nosso cinema seja cada vez mais querido, cada vez mais visto por nós mesmos e possa sempre nos influenciar com nossa própria cultura. 

E o cinema mineiro segue sendo destaque?

Com o cinema mineiro, o ‘uai’ está sendo dito para todo lado. Há alguns anos atrás, você tinha que consertar o sotaque para ter a possibilidade de trabalhar, hoje não.

Você fala com seu sotaque mesmo, com o seu tom . E a gente fala e pronto. É a força do nosso cinema, da nossa cultura, se colocando. Tem vários sotaques. É o cinema mineiro, cearense, pernambucano, cinema do Sul, além do cinema paulista e carioca. É muito cinema brasileiro bom, com coisa boa para contar e ensinar. Então, a gente tem que prestar atenção.

Ver os próprios cenários conhecidos, personagens que são parecidos com os nossos parentes, com os quais a gente convive. E, às vezes, parecidos com nós mesmos.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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