Casteladas, a coluna de aforismos e pensamentos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta – ou o fragmento – de alegria instantânea, a serviço do humor.
§ O ex-presidente, agora em home office, trocou o cercadinho pelo sofá. E a claque por um controle remoto que só sintoniza a Jovem Pan News. O homem que dizia “bandido bom é bandido morto” agora vive o dilema de decidirem se bandido pode, ao menos, pegar o iFood no portão.
O sujeito que sonhava com o AI-5 ressuscitado agora precisa pedir autorização para ir à farmácia. O líder que prometia moralizar o país acaba de ser moralizado com um lacre no tornozelo e visitas sob agendamento.
Sua legião de fiéis vai precisar lidar com a realidade: o mito virou meme com endereço fixo. E, como todo grande revolucionário de WhatsApp, está condenado à maior penitência da era digital: ficar longe do Telegram por ordem judicial.
Enquanto isso, o Brasil observa perguntando-se como um país que sobreviveu a Sarney, Collor, Temer e ao Big Brother Brasil 25 ainda tem que passar por esse roteiro da tragicomédia nacional.
§ E como o Mito terá tempo de assistir todos os episódios de Johnny Bravo na TV de casa, vai aqui uma lista de opções pensadas para o seu gosto peculiar. Todas combinam com pão e Leite Moça.
- O Laboratório de Dexter
- Coragem, o Cão Covarde
- Du, Dudu e Edu
- O Incrível Mundo de Gumball
- O Máskara
- Samurai Jack
- Clarêncio, o Otimista
- Cuphead
- Looney Tunes Cartoons (reboot 2020)
*Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato.
