Curitiba, terça, 24 de novembro, cinco horas. "A vaidade é assim, bota o tonto no alto e retira a escada, fica por perto esperando sentada, cedo ou tarde ele acaba no chão", Billy Blanco.
Chegamos ao sexto dia da nossa jornada.
Estamos cansados e muitos/as dos 47 grevistas iniciais foram ao limite.
O governador Ratinho Jr (PSD), se mantém no pedestal da vaidade.
Soubemos que obrigou silêncio aos deputados da base sobre a greve de fome. Que determinou silêncio para a imprensa patrocinada pelo nosso dinheiro público. Sustentou a sandice de Renato Feder indicando a manutenção de realização de prova professores/as PSS durante a pandemia.
Continuamos nossa ação de resistência:
-Pela prorrogação dos contratos atuais de Professoras/es e Funcionárias/os; – Pelo não desemprego de 29.642 trabalhadoras/es;
– Revogação do edital 47;
– Revogação da terceirização das/os funcionárias/os de escolas;
– Revogação da militarização de escolas com ensino noturno (prática ilegal ao expulsar milhares de estudantes que estão regularmente matriculados);
– Pagamento em folha complementar do atrasado do salário mínimo regional às funcionárias/os agentes I;
– Pagamento das progressões e promoções.
Também aproveitamos nossa ação para reforçar a denúncia da destruição da educação pública do Paraná para atender a obsessão do governador e do secretário da educação para colocar o Paraná no primeiro lugar do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), expulsando os estudantes do noturno (regular, EJA e ensino profissionalizante).
Lembremos a querida Rosa de Luxemburgo: "Não estamos derrotados, ao contrário, venceremos".
Sim, essa era de mentira e violência também passará!