O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, está em fim de mandato. Será substituído por Alexandre Curi em fevereiro de 2025. Deste modo, após quase 10 anos despachando no prédio Administrativo da Alep, agora deve voltar a ter um “gabinete comum” no prédio anexo ao plenário como os demais “deputados estaduais normais”. No entanto, não é isso que Traiano quer. Para não se misturar com os colegas eleitos, ele deve ganhar um puxadinho do prédio administrativo onde dava expediente como presidente.
Fontes ouvidas pelo Feed do Manolo comentam que o puxadinho está sendo construído no quarto andar. Bem longe dos demais deputados, dos visitantes da Casa de Leis e da imprensa. Assim se mantém a privacidade para Ademar Traiano receber autoridades e fazer política. Contudo, é necessário se criar uma justificativa para que ele não ocupe um gabinete comum. A saída encontrada é ele presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Alep. Isso depende da oficialização da desistência de outro candidato, Luiz Claudio Romanelli que, atualmente, ocupa um “gabinete normal” no sétimo andar.
O problema é que os presidentes da CCJ até este ano não possuíam um gabinete diferenciado. Inovação que deve acontecer com Traiano. Tiago Amaral, que atualmente preside, tem gabinete no segundo andar. Outro que presidia, Fernando Francischini, embora não aparecesse muito por lá, segundo fontes, tinha gabinete no prédio dos deputados.
A justificativa é se igualar à CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados. De fato, a comissão tem um espaço reservado para despachar e discutir assuntos pertinentes à pasta. A sala especial fica abrigada atrás do Plenário 1, local que fica as assessorias da comissão.
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*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
