O voto do ministro do STF, Luiz Fux, desnudou uma mentira sustentada pelo ex-juiz Sergio Moro e pelo seu “ex-ajudante de ordens”, o também ex-promotor Deltan Dallagnol. O de que ambos não tramavam investigações, acusações e condenações na Lava Jato. Quem deu com a língua nos dentes foi o “ex-ajudante”, atualmente, inelegível.
Moro e Dallagnol sempre negaram a autenticidade das conversas expostas da Vaza Jato. Ambos alegam que os diálogos foram manipulados, editados ou forjados.

Aspas para Moro (já senador): “foi uma farsa utilizada para anulação de condenações de corruptos, alguns até confessos. Nenhum inocente incriminado, nenhuma prova fraudada”.
Já Dallagnol tratou a Vaza Jato como uma conspiração criminosa contra a Lava Jato e se manteve na defesa do legado da operação.
Eis que o voto de Fux desmascara de vez a dupla parcial que os investigadores paranaenses sustentavam. Ambos comemoraram efusivamente a manifestação do ministro com Dallagnol resgatando uma frase dita por Sergio Moro em um dos diálogos vazados.
“In Fux, we trust”, postou Dallagnol.
Ora, ora, a mera citação confirma (pela enésima vez) que a Vaza Jato revelou o conluio da dupla dinâmica para condenar o ex-presidente Lula e interferir nas eleições de 2018 que levaram Bolsonaro, justamente aquele que hoje ambos defendem com unhas, dentes e punhais, a ganhar eleição.
E nem precisa mencionar – já destacando – que ambos estavam na Avenida Paulista, no 7 de Setembro, “sob o bandeirão dos EUA”, defendendo a anistia para os golpistas. Logo eles, né, que tentaram dar um golpe na democracia com uma operação judicial.