Hoje, 12 de agosto, é o Dia Mundial da Juventude. Aqui no Brasil não dá para falar desta data sem apontar o que queremos construir para o nosso futuro enquanto jovens brasileiros e brasileiras. Um Brasil de esperança, de oportunidades e um projeto de vida plena e digna para os nossos jovens.
Sobrevivemos a um governo fascista, a uma pandemia e, além disso, estamos vivendo mais uma crise do capitalismo que se prolonga, causando efeitos profundos nas nossas vidas. Também vivemos uma grande mudança geracional. Ser jovem hoje não é a mesma coisa do que foi ser jovem há 10, 15 ou 20 anos atrás.
Somos a juventude que temeu pelas próprias vidas durante o governo Bolsonaro, a juventude que elegeu Lula e que está, depois de anos de destruição das políticas de juventude, vendo a nossa pauta ser abraçada pelo governo Lula com a retomada de ações voltadas a nós, como o Pé de Meia, a reformulação do Novo Ensino Médio, o aumento no valor das bolsas do ensino superior, a anistia da dívida do Fies, o Programa Juventude Negra Viva, o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural… são inúmeras as ações do governo Lula voltadas a nós.
Mas, mesmo com tantos avanços, vivemos um cenário muito complexo. Os fantasmas que assombram a vida da juventude brasileira são a dificuldade de acessar e se manter no ensino superior – especialmente nas universidades particulares, que ficaram ainda mais caras após a pandemia; e para os que não puderam acessar a universidade e trabalham, o massacre cotidiano da escala 6×1 é uma máquina de moer os sonhos dessa juventude que quer ter tempo para viver e descansar.
É sobretudo a nossa juventude que está no começo da carreira profissional, que trabalha no setor do comércio ou serviços e que sofre no dia a dia com a escala 6×1 – e muitos com a escala 7×0, trabalhando de sol a sol em aplicativos que pagam o mínimo para explorar ao máximo. Do que adianta trabalhar tanto pra não faltar nada em casa, mas faltar a gente lá? A crise é dos ricos e os pobres é que estão pagando a conta em jornadas de trabalho fatigantes, enquanto os super ricos sequer trabalham e vivem de fortuna, sem pagar um real de imposto.
Para construir um futuro de esperança para o nosso país, precisamos construir agora um Brasil mais justo e soberano. Esse é o lema do Plebiscito Popular que estamos construindo em todo o Brasil e que quer ouvir a opinião do povo brasileiro sobre o fim da escala 6×1, sobre a taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Com essas três propostas, conseguiremos reduzir a desigualdade social no Brasil, que afeta milhões de jovens que sonham com um futuro digno.
É promovendo justiça fiscal que reduzimos as desigualdades. Hoje, quem mais paga imposto nesse país são os mais pobres, porque a maioria dos tributos que pagamos estão sobre o consumo. Pagamos imposto até na comida que comemos, enquanto quem vive de herança não paga um real de imposto pela fortuna que acumula.
Taxar os ricos é a saída para que o nosso país arrecade e invista em políticas sociais e de distribuição de renda, o que significa, na prática, mudanças reais na vida da nossa juventude.
Com um Brasil mais justo, teremos igualdade na balança fiscal para que quem ganha mais pague mais imposto. Com a redução da jornada de trabalho, teremos nossa juventude (e a classe trabalhadora em toda a sua diversidade) com tempo para viver com dignidade.
Com um Brasil soberano conseguiremos enfrentar os efeitos dessa crise econômica mundial e construir um futuro onde nós, jovens, possamos ter perspectiva de futuro, viver e sonhar. Te convido a construir conosco esse projeto de vida para a juventude brasileira!