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Início Política

ENTREVISTA

Juliane Furno: “A solução dos nossos problemas passa sempre pela organização política”

Economista acentua que o preço do feijão, da carne ou da luz são muito mais resultado da política do que da economia

08.ago.2022 às 12h32
Porto Alegre (RS)
Ayrton Centeno

Para Juliane, se omitir na política não significa não participar: "Esta pessoa está sendo dirigida" - Foto: Imprensa SMetal

Menina, Juliane Furno não conviveu com livros em casa. Adolescente, não teve acesso a cursos, mas foi a primeira pessoa da família a entrar na faculdade. No caso, a Faculdade de Economia da UFRGS. O que aconteceu, diz ela, através do novo mundo que se descortinou junto com a tomada de consciência e o ativismo. “A militância me fez admirar militantes que estavam na universidade.” E seguiu o mesmo caminho.

Economista, fez mestrado na Unicamp, onde estudou as alterações no mercado de trabalho das empregadas domésticas nos governos Lula e Dilma. Também cursou doutorado, quando estudou a política de conteúdo local para o setor de petróleo e gás, e – entre outras frentes – trabalhou na escola de formação sindical da CUT. Aqui, Juliane fala pouco de economia e muito sobre a importância da ação política nas nossas vidas.

Leia a entrevista completa:

Brasil de Fato RS – Quando a política entrou na tua vida?

Juliane Furno – O que me despertou foi um professor da 8ª série nas aulas de História sobre a II Guerra Mundial, a Guerra Fria… Depois fui estudar no Julinho (colégio estadual Júlio de Castilhos). Já na primeira semana teve uma manifestação contra o aumento das passagens e vi a violência da polícia. Entrei no PT e desde lá tenho uma vida marcada pela consciência de classe.

Parte da tua participação política se deu no Levante Popular da Juventude. Qual o papel do Levante nos últimos anos para a politização dos jovens?  

Quando estava no 3º ano do ensino médio conheci o Levante. É a minha experiência de vivência coletiva na política. É minha grande morada ainda hoje, meu alimento do espírito. É um movimento com a complexidade de estar na universidade, nas periferias, no campo. E com um espírito muito crítico que retoma a esperança e a rebeldia da juventude não para ser uma rebeldia vazia, mas ligada à concretização de um projeto de sociedade.    

Se a gente não se organiza, alguém organizado irá nos organizar

Muita gente olha para a ação política – sobretudo a política dos partidos – como uma atividade suspeita ou criminosa. A que se deve isso?  

Talvez melhor que a coerção – a impossibilidade legal de associação política – seja essa maneira de criminalizar as organizações. Criminalizar a política como lugar do profano, do corrupto, dos interesses corporativos e as pessoas não se organizam e se acham autossuficientes. Outro elemento é a falta de esperança. A solução dos nossos problemas passa pela organização política.

Na história da classe trabalhadora as grandes transformações foram obra de organizações políticas. Não é uma romantização. Nelas há uma perspectiva de mudança da sociedade como um todo e de comportamentos internos. É o que há de melhor. É viver em comunhão e solidariedade com os companheiros que dividem o mesmo sonho e a mesma perspectiva ideológica.

O que dirias para quem torce o nariz e se omite de participar da vida política do país?     

Esta pessoa está sendo dirigida. O fato dela se omitir não significa que não participa. Ela participa de forma subordinada. Se a gente não se organiza, alguém está organizado e nos organiza sem a possibilidade de nos tornarmos sujeitos da nossa própria história.

Não há uma mão divina que coloca o preço nas mercadorias

Como se explica à população que aquele choque semanal que ela leva no supermercado está intimamente relacionado com a escolha política feita em 2018?

Tudo é política e a economia é política. Não é uma ciência neutra. Como se a movimentação de variáveis econômicas se desse sem nada a ver com as decisões políticas. O preço dos alimentos, a (oscilação) do dólar em relação ao real ou a fuga de capitais são decisões da política econômica. O preço do feijão, da carne, da luz, não decorre de processos naturais. Não há uma mão divina que coloca o preço nas mercadorias.

As pesquisas sinalizam que são as mulheres (53% do eleitorado) e os jovens que mais rejeitam o governo atual…

Tem a ver com dois elementos. O primeiro é dizer que as mulheres nascem de fraquejadas. E as falas de cunho machista. Para a juventude, a redução do FIES e do Prouni e o fim das políticas públicas para a cultura.


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Editado por: Katia Marko
Tags: alimentoseconomiaeleiçõesfeijão
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