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‘Perdemos com muita facilidade’ símbolos para a direita, diz Xico Sá em papo sobre cultura, brega e seu livro mais recente

Cronista também analisa a história do brega e a importância da valorização desse estilo musical

Em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira, em São Francisco Xavier, entre São Paulo e Minas Gerais, o Conversa Bem Viver entrevistou Xico Sá, escritor e jornalista que lançou recentemente o livro de crônicas Cão mijando no caos.

A conversa aconteceu durante a quarta edição do festival Elos da Língua, que reuniu, entre os dias 30 de maio e 8 de junho, personalidades da cultura e da literatura brasileira. 

Nascido no Crato, no Ceará, Xico Sá também passou por Pernambuco, Brasília e São Paulo. E, em sua trajetória, antes se tornar o renomado jornalista, já exerceu diversas profissões, entre elas a de vendedor de lojas de departamento. Ele iniciou a atuação na comunicação respondendo cartas de amor em um programa noturno de rádio. 

Atualmente, Sá soma mais de 15 livros lançados. Em Cão mijando no caos, ele retrata as disputas que marcaram o cenário político brasileiro da última década, a partir do olhar e da história de pessoas comuns que, de alguma forma, estiveram envolvidas em eventos marcantes, como as manifestações de junho de 2013. 

“Em uma das crônicas, por exemplo, eu conto como um camelô começou vendendo nas manifestações de 2013 camisas do Che Guevara e, duas semanas depois, ele estava vendendo a camisa do Coronel Ustra e bandeiras do Brasil”, elenca.

Um dos elementos que marca esse contexto é a disputa pelos símbolos nacionais brasileiros, que, na avaliação do cronista, foram “sequestrados” pela direita e perdidos pela esquerda muito facilmente. 

Durante a conversa, Xico Sá também aponta características do meio rural brasileiro, discute sobre a história e a importância do reconhecimento do brega, estilo musical muito presente nas regiões Norte e Nordeste do país, além de contar sobre a sua própria trajetória, dando destaque ao mito de que seu nome foi dado em homenagem ao cantor Reginaldo Rossi. 

“Eu acho que esse culto novo em relação ao brega é importante, porque significa que o país conseguiu quebrar a separação de uma música de elite e de uma música popular.  O Brasil, por conta da nossa herança, da divisão de classes e de uma burguesia que separa o que tem qualidade e o que ela diz que não tem, é um país tão pesado”, avalia. 

Confira a entrevista na íntegra:

O senhor, que é de Crato, no Ceará, tem também uma trajetória que passa bastante por Recife, Brasília e São Paulo. Vamos começar resgatando um pouquinho da tua trajetória. O senhor consegue fazer algumas comparações entre o Crato e São Francisco Xavier?

Antes eu queria dizer que sou sou fã do do Brasil de Fato, de todo o complexo do jornal, rádio, podcast, tudo o que vocês fazem. É essencial. O Brasil precisa do Brasil de Fato

Os dois lugares têm muita semelhança, pela roça. Eu nasci na roça. Sou aquela criatura da zona rural, do sítio. Meu pai é da pequena agricultura, da agricultura familiar, da pequeníssima agricultura do Brasil, ali no sertão. Éramos acostumados a passar a vida ali olhando para o horizonte para ver se vinha chuva ou não. 

Eu acho que o interior do Brasil inteiro se parece muito. Tem variações climáticas, claro. Não dá para comparar, por exemplo, a minha região, que é mais de estiagem, no semiárido nordestino, com a chuva aqui da Serra da Mantiqueira. Mas os costumes são muito parecidos.  A forma de encarar a vida também. Ainda consegue ter uma bela lentidão. Isso eu acho que é o grande ganho, porque a gente vive muito apressado na metrópole,  em uma correria desembestada. Eu gosto muito desse ritmo, quando dá uma pausa, uma freada. Esse mundo rural permite muito isso, o que me lembra do meu universo de infância e começo da adolescência. 

Depois do Crato, você passou um tempo também no Recife. Não sei se foi ali a sua introdução no jornalismo, mas bastante do seu trabalho começou a ser desenvolvido lá. Isso mudou um pouquinho o seu coração? Também ficou um pouco recifense ou não chegou a tanto? 

A região do Crato, Juazeiro e Santana do Cariri, onde eu morei um tempo, no sul do Ceará, é muito ligada ao estado de Pernambuco e ao Recife. Por exemplo, figuras históricas da região, como Miguel Arraes, que foi governador de Pernambuco, é do Cariri e também foi para Recife.

Mas eu já fazia um pouquinho de comunicação no Cariri, na rádio Vale do Cariri. Eu respondia cartas de amor na rádio, o que acabou me ajudando muito depois como cronista, em um programa transmitido às 22h, chamado Temas de Amor. Eu começo na comunicação com esse “consultório amoroso”, digamos assim.  Só que pelo amor de Deus: que diabo eu sabia de relacionamento amoroso? Era um guri do interior, com 15 ou 16 anos. 

Mas, no Recife, eu trabalhei, digamos, em atividades normais. Fui vendedor e depois trabalhei no escritório da Mesbla, que era uma loja de departamento muito grande. Depois, trabalhei na companhia de trânsito. Então, eu fiz vários trabalhos antes de chegar no jornalismo. Fui balconista, trabalhei em livraria, trabalhei em tudo que é canto possível. 

Aí fiz jornalismo na  Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e comecei essa vida em que eu estou até hoje, na comunicação, no jornalismo, um pouco com o pé também na literatura. Começo nos jornais locais do Recife e até hoje estamos aí nessa batalha sem fim. 

Vamos aproveitar que estamos falando um pouco de amor e do Recife para falar da criação do Dia Nacional do Brega, que será comemorado em 14 de fevereiro, em homenagem ao Reginaldo Rossi. Fale um pouquinho sobre a relação entre o brega e o Recife.

Muita gente do Recife falou assim: “Não, tem que manter como a capital do frevo”. Não desprezando o brega, mas achavam que era melhor deixar o título de capital do brega para Belém do Pará. 

Mas o Recife é tão grande culturalmente, que dá para acumular vários títulos. Eu acho que o importante na história do brega é quebrar a ideia elitista e preconceituosa de quando surgiu o brega de separar uma tal música “de qualidade, mais elevada”, de uma música popular, de “dor de corno”, que era, na verdade, o romantismo popular brasileiro, a música que meu pai ouviu a vida inteira. 

Nelson Gonçalves, o próprio Orlando Dias, Reginaldo Rossi, Vanderlei Cardoso, Geradriani, Vanuza, Diana, etc, só coisa boa da música brasileira. Mas tinha essa separação, que era uma separação classista e ridícula desse ponto de vista. 

Depois, o pessoal do brega assume o rótulo e se consolida como de muito sucesso popular. Mas, o surgimento desse rótulo, inicialmente, era para depreciar. Tinha uma ideia de “Eu sou da MPB de qualidade e você é do brega”. 

Havia uma separação que está muito no livro Eu não sou cachorro, não, do Paulo César Araújo, que é um excelente pesquisador. Embora os outros também já tivessem sido censurados, havia essa distinção: “aqui é a grande música do Brasil, a bossa nova, a música do Leblon e de Ipanema, e vocês são do brega”, principalmente atribuindo isso às regiões Norte e Nordeste.

Eu acho a data e todo esse culto novo em relação ao brega importantes, porque significa que o país conseguiu quebrar essa separação de uma música de elite e de uma música popular. Toda essa saga, vibração e celebração em torno do brega hoje é bonita por causa disso. Você quebra essa ideia classista. Temos vários ritmos, somos riquíssimos, somos diversos em músicas, mas viva o brega, porque  é consumido pelo povo, pela massa. Não é legal esse separatismo entre música de qualidade e música popular.

O Brasil, por conta da nossa herança, da divisão de classes e de uma burguesia que separa o que tem qualidade e o que ela diz que não tem, é um país tão pesado, escroto de alguma forma. A burguesia sempre se aproveita de tudo, música e artes em geral, para criar esse tipo de separação. 

Xico, tem uma outra informação que eu quero confirmar com o senhor. O que eu descobri é que o nome do Xico Sá, na verdade, é Francisco Reginaldo de Sá Menezes, em homenagem a Reginaldo Rossi. É isso mesmo?

Isso é uma lenda que eu já tentei explicar de todo jeito e, como não tem mais jeito, então eu deixei. Como minha mãe realmente é fã do Reginaldo Rossi, virou isso e até ela conta para as vizinhas lá em Juazeiro que foi assim. Mas eu nasci em 1962. Reginaldo Rossi já estava compondo, era professor no Recife e um pouco músico. Mas ele não tinha feito grandes sucessos.

Então, eu acho que a minha mãe aplicou isso depois de o Reginaldo Rossi na Jovem Guarda. Digamos que ela homenageou depois do meu nascimento, associou meu nome ao Reginaldo Rossi, um Reginaldo Rossi ainda roqueiro, porque ele passa por todas as fases.

Ele dizia, mais ou menos como a minha tese aqui na nossa conversa, que não tem essa de brega não: é música. É música romântica, pode ser do Brasil ou Frank Sinatra.  Ele pegava um trecho ali de uma canção do Frank Sinatra e mostrava que é o mesmo verso do brega nacional. Então, ele discordava um pouco dessa ideia separatista.

Depois ele a adotou, entendendo que era a vingança do brega contra qualquer forma de preconceito, e é eternizado como o rei do brega, mas ele também discutia essa ideia do rótulo. 

Mas, voltando à minha mãe, ela começa a dizer lá em Juazeiro, no Crato, nos lugares onde a gente morava, espalhava para tudo que é gente, que meu nome era uma homenagem de tanto que gostava do Reginaldo Rossi. Mas acho que é uma história que ela inventou depois. Mas pegou, não tem mais jeito. 

Eu trabalhei um tempo com Reginaldo Rossi no Recife. Fiz um trabalho de longas entrevistas com ele e  acabei virando amigo também. Minha mãe acertou e ela mal sabia que ia ter essa nossa amizade depois com o próprio Reginaldo Rossi. Parecia que era um trabalho que eu estava fazendo mais em nome da minha mãe do que para mim mesmo. 

Quem que vai discordar da mãe do Xico Sá? Só para fechar esse capítulo: Reginaldo Rossi ou Roberto Carlos, quem foi o maior?

Reginaldo Rossi. O rei que me desculpe. Gosto muito do Robertão dos anos 70, principalmente. Tenho todos os vinis, escuto sempre, em especial aos domingos, para lembrar o ambiente da minha casa. Mas o Reginaldo Rossi é superior, né? Não dá para discutir.

Ele começou na Jovem Guarda, cantou em grupos musicais que faziam cover de rock and roll no Recife no comecinho da carreira, passou depois pela música romântica não tão “derramadamente” brega, até chegar no Reginaldo Rossi que a gente ama, que é o do chamado brega.

Agora, quero falar do teu novo livro de crônicas, o Cão Mijando no Caos. Explica um pouquinho sobre essa nova publicação, Xico. 

Eu lancei esse livro no ano passado. Ele é um conjunto de crônicas para contar uma história que começa ali nas manifestações de rua de 2013. Começa ali entre 2013, 2014, e vem até os dias de hoje, contando essa confusão, esse panorama caótico que a gente viveu na política brasileira.

Mas contando não na perspectiva de um historiador, de um sociólogo, mas do cronista, com personagem das ruas. Por exemplo, a questão das manifestações é toda contada mais pelos camelôs que estiveram em atividade nas manifestações do que por um olhar jornalístico.

Eu tenho um amigo camelô que esteve muito na Paulista durante esse tempo e eu recuperei com ele as mudanças. Ele tinha na cabeça o que ele vendia, por exemplo, nos primeiros dias das passeatas, que eram ainda do movimento pelo passe livre.

Depois, o MBL escrotamente rouba até o nome e é uma das instituições fascistas que ocupam as ruas, quando a direita sequestra as causas e a história toda.

Em uma das crônicas, por exemplo, eu conto como esse camelô começou vendendo nas manifestações camisas do Che Guevara e, duas semanas depois, ele estava vendendo a camisa do Coronel Ustra e bandeira do Brasil.

Eu conto tudo isso que a gente passou na política, o golpe contra a Dilma Rousseff, etc, a partir da perspectiva desses de observadores da rua. É uma recuperação da história, mas por essas vozes mais populares que estavam nas ruas nesse momento. 

Queria te ouvir também sobre esse “sequestro” da nossa camisa verde e amarela. Te pareceu que foi algo que a esquerda e o campo progressista abriram mão facilmente demais?

Eu acho que a gente deixou levar com muita facilidade essa disputa dos símbolos. A  gente não percebia que isso podia ser um puta ganho para eles. Passaram a ser a ideia do país, por conta dos símbolos. Você só vê usando o verde e o amarelo a parte deles.

Isso foi um prejuízo para a esquerda. E, ao pegar a história da esquerda brasileira, não obrigatoriamente com o futebol, estava sempre muito colada ao símbolo, desde as lutas trabalhistas com Getúlio Vargas, sempre preservava muita coisa. No mínimo, nós somos também o Brasil. E eu acho que perdemos com muita facilidade e depois ficou incontrolável, porque aí colou no gado a ideia daquela camisa. 

Eu voltei a vestir na Copa, em Copa eu vestia. Eu acho que estava ligado a minha ideia do Brasil de 70. Primeiro, eu vestia azul, mas depois acabava vestindo tudo.

Então, a mensagem para fechar é a de que ainda é para usar camisa verde e amarela?

Eu acho que é. Você pode até colocar ali, digamos, um adereço vermelho, tirar uma onda, com medo de ser confundido com a extrema direita, mas eu acho que é uma coisa para a gente recuperar. Não sei se vai demorar ou não.

Tem gente que diz: “aí já é causa perdida”. Eu digo: “não, cara, é a seleção brasileira, uma história do povo, da massa, que começa antes de 50. Você não pode dar isso de mão beijada pros caras”.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS); Rádio Cantareira (SP); Rádio Keraz; Web Rádio Studio F; Rádio Seguros MA; Rádio Iguaçu FM; Rádio Unidade Digital ; Rádio Cidade Classic HIts; Playlisten; Rádio Cidade; Web Rádio Apocalipse; Rádio; Alternativa Sul FM; Alberto dos Anjos; Rádio Voz da Cidade; Rádio Nativa FM; Rádio News 77; Web Rádio Líder Baixio; Rádio Super Nova; Rádio Ribeirinha Libertadora; Uruguaiana FM; Serra Azul FM; Folha 390; Rádio Chapada FM; Rbn; Web Rádio Mombassom; Fogão 24 Horas; Web Rádio Brisa; Rádio Palermo; Rádio Web Estação Mirim; Rádio Líder; Nova Geração; Ana Terra FM; Rádio Metropolitana de Piracicaba; Rádio Alternativa FM; Rádio Web Torres Cidade; Objetiva Cast; DMnews Web Rádio; Criativa Web Rádio; Rádio Notícias; Topmix Digital MS; Rádio Oriental Sul; Mogiana Web; Rádio Atalaia FM Rio; Rádio Vila Mix; Web Rádio Palmeira; Web Rádio Travessia; Rádio Millennium; Rádio EsportesNet; Rádio Altura FM; Web Rádio Cidade; Rádio Viva a Vida; Rádio Regional Vale FM; Rádio Gerasom; Coruja Web; Vale do Tempo; Servo do Rei; Rádio Best Sound; Rádio Lagoa Azul; Rádio Show Livre; Web Rádio Sintonizando os Corações; Rádio Campos Belos; Rádio Mundial; Clic Rádio Porto Alegre; Web Rádio Rosana; Rádio Cidade Light; União FM; Rádio Araras FM; Rádios Educadora e Transamérica; Rádio Jerônimo; Web Rádio Imaculado Coração; Rede Líder Web; Rádio Club; Rede dos Trabalhadores; Angelu’Song; Web Rádio Nacional; Rádio SINTSEPANSA; Luz News; Montanha Rádio; Rede Vida Brasil; Rádio Broto FM; Rádio Campestre; Rádio Profética Gospel; Chip i7 FM; Rádio Breganejo; Rádio Web Live; Ldnews; Rádio Clube Campos Novos; Rádio Terra Viva; Rádio interativa; Cristofm.net; Rádio Master Net; Rádio Barreto Web; Radio RockChat; Rádio Happiness; Mex FM; Voadeira Rádio Web; Lully FM; Web Rádionin; Rádio Interação; Web Rádio Engeforest; Web Rádio Pentecoste; Web Rádio Liverock; Web Rádio Fatos; Rádio Augusto Barbosa Online; Super FM; Rádio Interação Arcoverde; Rádio; Independência Recife; Rádio Cidadania FM; Web Rádio 102; Web Rádio Fonte da Vida; Rádio Web Studio P; São José Web Rádio – Prados (MG); Webrádio Cultura de Santa Maria; Web Rádio Universo Livre; Rádio Villa; Rádio Farol FM; Viva FM; Rádio Interativa de Jequitinhonha; Estilo – WebRádio; Rede Nova Sat FM; Rádio Comunitária Impacto 87,9FM; Web Rádio DNA Brasil; Nova onda FM; Cabn; Leal FM; Rádio Itapetininga; Rádio Vidas; Primeflashits; Rádio Deus Vivo; Rádio Cuieiras FM; Rádio Comunitária Tupancy; Sete News; Moreno Rádio Web; Rádio Web Esperança; Vila Boa FM; Novataweb; Rural FM Web; Bela Vista Web; Rádio Senzala; Rádio Pagu; Rádio Santidade; M’ysa; Criativa FM de Capitólio; Rádio Nordeste da Bahia; Rádio Central; Rádio VHV; Cultura1 Web Rádio; Rádio da Rua; Web Music; Piedade FM; Rádio 94 FM Itararé; Rádio Luna Rio; Mar Azul FM; Rádio Web Piauí; Savic; Web Rádio Link; EG Link; Web Rádio Brasil Sertaneja; Web Rádio Sindviarios/CUT.

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