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Desaceleração do crescimento evangélico pode ter a ver com o bolsonarismo, diz Pastor Henrique 

Na Câmara, deputado quer fortalecer as expressões culturais produzidas nas periferias, como o funk e o rap

Dados do Censo 2022 divulgados em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicaram o crescimento de quase 24% na quantidade de evangélicos no país. O número é expressivo, mas representa uma desaceleração em relação ao avanço nas décadas anteriores. Para o Pastor Henrique Vieira (Psol), deputado federal pelo Rio de Janeiro, a queda no ritmo de ascensão dos setores protestantes no Brasil tem relação com a partidarização da religião promovida pela extrema direita

“[A partidarização] cria um ambiente de hostilidade, dividindo famílias. Parte da base evangélica pode estar se desgastando e achando isso excessivo. O bolsonarismo partidariza o púlpito e demoniza, criminaliza e persegue quem não adere a essa plataforma política ideológica. Isso é o que a extrema direita faz”, avalia Vieira, em entrevista para o Conversa Bem Viver.

O parlamentar diferencia a atuação da extrema direita da politização promovida pelo papa Francisco no período em que comandou a Igreja Católica. Para ele, enquanto o último buscava aproximar a teologia da ética de Cristo, o bolsonarismo tem uma prática nefasta, violenta e anti-evangelho de Jesus. 

“O evangelho de Jesus tem amor ao próximo, partilha do pão, denúncia ao acúmulo de riquezas, respeito às diferenças, misericórdia, empatia e compaixão diante do sofrimento humano. Ou seja, o evangelho não é neutro diante das injustiças. Encontrar no evangelho um sentido político é diferente de tomar a igreja para a plataforma de algum político”, explica. 

Ainda sobre os dados divulgados pelo IBGE, Vieira comemora o crescimento da quantidade de pessoas que declararam fazer parte de religiões de matriz africana. O Censo mostrou que o número de adeptos declarados dessas crenças triplicou. Para o deputado, a mudança tem ver com o avanço das pautas raciais no Brasil. 

O parlamentar ainda destacou sobre o seu mais recente projeto de lei, que visa fortalecer as expressões culturais produzidas nas periferias, como o funk e o rap. Para ele, as recentes prisões dos MCs Poze do Rodo e Oruam demonstram que a extrema direita tenta criminalizar a arte e os artistas negros e de favelas. 

“Há uma criminalização que não tem a ver com a letra da música. Tem a ver, na realidade, com o território de onde o artista vem e com a cor que o artista tem. O samba já foi perseguido, a capoeira já foi perseguida, as religiões de matriz africana foram e são perseguidas. Tem algo em comum aí”, analisa. 

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato: O que significa o avanço, mas com desaceleração, da quantidade de evangélicos no Brasil, demonstrado pelos dados recentemente divulgados pelo IBGE? 

Pastor Henrique Vieira: O crescimento do público evangélico é diverso. Não é um bloco uníssono, monolítico, mas vale destacar que continua crescendo. Desacelerou, mas continua crescendo.

Para entender a desaceleração, nós temos que nos debruçar mais sobre os dados e refletir coletivamente ao longo do tempo. Uma das hipóteses tem a ver com o bolsonarismo e a partidarização do púlpito, o que cria um ambiente de hostilidade, dividindo famílias. Parte da base evangélica pode estar se desgastando e achando isso excessivo. Mas, como eu disse, ainda assim, continua crescendo. 

E é muito importante que as pessoas entendam que são igrejas evangélicas, denominações evangélicas, linguagens evangélicas – no plural – e não a igreja evangélica – no singular – que seguem crescendo.

Outro fator que pode ter a ver com a desaceleração do crescimento, além da atuação da extrema direita, é uma retomada do catolicismo, a partir do papado de Francisco, que foi um papa mais carismático,  popular, capilar e jovem.

O papa Francisco desconstruiu vários dogmas da Igreja Católica, por exemplo incluindo mais a população LGBTQIA+. Nesse caso, a “politização” teve efeito contrário à partidarização promovida pela extrema direita?

Uma coisa é partidarizar a igreja, que é o que a extrema direita faz. É como se fosse pecado uma pessoa ser cristã, evangélica, e não votar na direita, não votar em Jair Bolsonaro (PL). Ou seja, em algum lugar, Bolsonaro fica do tamanho de Jesus ou até maior.

O bolsonarismo partidariza o púlpito e demoniza, criminaliza e persegue quem não adere a essa plataforma política ideológica. Isso é o que a extrema direita faz. 

Agora, o evangelho tem conteúdo ético-político. O evangelho de Jesus tem amor ao próximo, partilha do pão, denúncia ao acúmulo de riquezas, respeito às diferenças, misericórdia, empatia e compaixão diante do sofrimento humano. Ou seja, o evangelho não é neutro diante das injustiças. Jesus foi preso, torturado e executado.

Encontrar no evangelho um sentido político é diferente de mandato, partido, Estado, ou tomar a igreja para a plataforma de algum político. Na verdade, é colocar a igreja a serviço do povo, dos trabalhadores, dos pobres, da natureza, da cultura de paz, e isso está correto, independente de coloração partidária e ideológica.

O papa Francisco nos ajudou a resgatar esse sentido ético-político do evangelho de Jesus: onde há injustiça, vamos denunciá-la. Onde há sofrimento, vamos promover consolo. Onde há fome, vamos falar da partilha do pão. Onde a natureza está sendo devastada, vamos nos lembrar que a criação deve ser cuidada pelo ser humano e não dominada pelo ser humano. Isso é Bíblia. Isso é ética cristã. Isso é muito legítimo e coerente com o evangelho de Jesus.

Você considera inédita essa partidarização que a extrema direita tem feito com as igrejas evangélicas?

A dimensão que tomou eu acredito que seja inédita. Porque é algo muito agressivo, sem meio termo, que toma de fato o púlpito e olha para o irmão e para a irmã que vota no campo progressista, que vota no Lula, e quase o chama de diabo.

Essa prática tão nefasta, violenta, anti-evangelho de Jesus, excludente e hostil, nessa escala, é realmente uma questão do nosso tempo. Lamentavelmente, o ódio vicia, engaja, toma o coração das pessoas e vai se criando uma corrente em torno disso.

Espero que as igrejas, no geral, se afastem de qualquer partidarização e valorizem a liberdade de consciência e de expressão de cada irmão e cada irmã, o diálogo e o respeito às diferenças, a paz nas diferenças, e que se coloquem ao lado de pautas que têm a ver com o evangelho.

Daí, não é partido A ou partido B, mas o evangelho tem compromisso com a dignidade humana. Não consigo imaginar Jesus hostilizando o sofrimento de alguém, querendo violentar alguém, querendo retribuir mal com o mal, proclamando o ódio, desejando a morte ao inimigo ou oprimindo as mulheres.

Eu acho que voltar à ética do Cristo está para além da coloração partidária e vai ajudar as igrejas a serem mais relevantes para o nosso tempo.

O seu vínculo com a igreja evangélica partiu dessa inquietação em retomar a ética de Cristo?

Sou evangélico desde menino, nascido e criado na Igreja Batista. Sou pastor e faço parte de um colegiado pastoral. Depois que me candidatei, me licenciei, porque eu não quero reproduzir o que eles fazem. Então, durante as eleições, eu não frequento a minha igreja e também não me sinto confortável em ser o pastor da comunidade. Tem um colegiado pastoral, uma polifonia, várias vozes falando, e eu prego uma vez por mês. 

Eu zelo muito pela autonomia da igreja, dos meus irmãos e das minhas irmãs, e não quero transformar o púlpito da minha igreja em uma extensão da tribuna do parlamento. Também não quero transformar a tribuna do parlamento em uma extensão do púlpito da minha igreja.

Minha fé não é para dominar. A minha fé é para servir,  para fazer parte de projetos e processos coletivos para transformar a realidade da nossa gente, sempre com muito respeito à liberdade de consciência dos meus irmãos e das minhas irmãs de fé.

A pesquisa do IBGE também indicou expressivo crescimento da população que frequenta o candomblé e a umbanda. Na década de 1980, era de 0,6%, e agora, já é de 1,1%, chegando perto de 2 milhões de pessoas. O que você acha disso? Acredita que esses números estão próximos da realidade?

Eu acho que esse crescimento das religiões de matriz africana tem que ser comemorado. É uma excelente notícia para um país profundamente racista. E, se não fosse o racismo, imagino que esse número seria muito maior.

Acredito também que esse crescimento tem a ver com o fortalecimento do debate da pauta racial no Brasil. Então, fico muito feliz, porque a violência histórica contra as religiões de matriz africana, era um projeto de apagamento. O projeto colonizador e eurocêntrico do cristianismo hegemônico era apagar.

E a gente vê que a chama insiste, resiste e cresce. Independente da presença de pessoas brancas nas religiões de matriz africana, o recorte é anti-racista, é de letramento racial e de enfrentamento à violência colonizadora do racismo. 

Você apresentou recentemente um projeto de lei que cria um programa de prevenção à censura da arte e da cultura. A iniciativa é uma resposta à prisão do MC Poze do Rodo e também à criminalização do Oruam? Qual é o objetivo dessa proposta?

Existe uma criminalização da cultura preta, periférica e da favela. Esse é um caminho que a extrema direita está percorrendo para criminalizar os artistas da favela. Então, o nosso projeto é para garantir que, nos editais de cultura, as expressões do trap, do rap, do hip-hop e do funk, entre outras, sejam valorizadas. 

Há uma criminalização que não tem a ver com a letra da música. Tem a ver, na realidade, com o território de onde o artista vem e com a cor que o artista tem.

O samba já foi perseguido, a capoeira já foi perseguida, as religiões de matriz africana foram e são perseguidas. Tem algo em comum aí. É o que vem do povo e  da negritude. 

O aparato do Estado vem para perseguir e prender e o nosso programa é para dizer que editais de cultura devem valorizar a cultura preta, popular, periférica e da favela.

Cultura salva vidas e disputa os horizontes dos jovens. Prefiro papel, caneta e rima do que fuzil. E acredito que o hip-hop e o funk nos ajudam nesse sentido. 

As prisões dos dois MCs geraram grande comoção popular. Como você avalia isso?

A admiração por esses artistas tem uma identificação territorial, popular e racial, que ajuda as pessoas a identificarem que essas prisões foram arbitrárias. E que bom que isso ajudou na mobilização popular. 

O Brasil é muito complexo, muito grande, e pode ser que esses artistas sejam realmente grandes mobilizadores da consciência do povo. Acho que vários estão ali inclusive refletindo cada vez mais sobre isso e percebendo como o sistema é racista e precisa de enfrentamento consciente.

Outro tema que ganhou repercussão recentemente foi a decretação da condenação do humorista Léo Lins, por conta de “piadas” de conteúdo racista, capacitista e discriminatório. Você acha que há comparações possíveis entre esse caso e o do MC Poze do Rodo?

Não. É óbvio que o assunto é complexo e não tem respostas fáceis. É melhor admitir isso e abrir espaço para o diálogo e para nós chegarmos a conclusões que fortaleçam a nossa democracia.

Mas, se eu entendo bem o caso desse humorista, não tem a ver com o recorte racial de classe, não tem a ver com periferia, com favela, com corpos historicamente massacrados. Na verdade, é o contrário: ele usa supostamente o humor para reproduzir violências contra esses povos ao longo do tempo. Por isso, a comparação não cabe.

“Algumas piadas” dele são de causar enjoo existencial. E esse enjoo não é meramente subjetivo, não é sobre gostar ou não gostar. Tem a ver com a reprodução, supostamente por meio da piada, de lógicas violentas contra corpos e grupos históricos massacrados e vítimas de ampla e contundente violência. É muito diferente.

Óbvio que tem um debate sobre medição da pena, dosimetria, proporcionalidade e se a privação de liberdade é o melhor mecanismo. Óbvio que, na minha cabeça, punir só não adianta. 

Eu questiono muito as lógicas que apontam apenas para punição, não que ela não seja necessária. Mas, se não tiver mecanismos educativos e pedagógicos, essas punições individuais não vão resolver o problema. Mas não há semelhança nem proximidade entre os casos. 

Qual é processo precisamos adotar para mostrar ao público as diferenças entre uma “piada” e a prática de discriminação? Como podemos ajudar as pessoas a se educarem para não rirem dessas supostas piadas?

Eu não vejo outro caminho que não passe pela educação, cultura e permanente conscientização. Educação anti-racista, educação em termos de igualdade de gênero, educação em termos de cidadania, democracia e direitos humanos.

A educação não transforma a sociedade sozinha. A educação muitas vezes reflete uma sociedade injusta e pode ser reprodutora de violências. Por isso, eu estou falando da educação enquanto emancipação, em termos de cidadania, democracia, reparação histórica e reconhecimento de violências estruturais.

Se tivéssemos essa educação em termos curriculares, em termos de formação escolar, nós estaríamos fazendo uma grande disputa de sentido. E não é para que todo mundo pense igual, não é uniformizar e padronizar, mas é registrar que não tem como consentir com determinadas violências. 

O caminho não é impositivo e penal apenas. É também por meio de processos educacionais e da cultura. Usar os editais de cultura, os financiamentos da cultura, os pontos de cultura e os festivais de cultura para fortalecer essa perspectiva, por meio do teatro, do cinema, da música, dos variados gêneros musicais. A cultura forma, informa, educa e conscientiza.

Estou falando de educação e de cultura como políticas públicas, com fomento, financiamento e, direcionamento. Eu fico pensando o seguinte: no século 21, a gente vê publicidade em tudo. Você abre a rede social, tem propaganda. Você liga a televisão, tem propaganda. Você entra no transporte público, tem propaganda.O capitalismo se alimenta da propaganda. Por que não criar propagandas afirmativas e conscientes, tanto no sentido estatal, quanto de fomento e benefício para iniciativa privada? 

Não são os grandes meios de comunicação que difundem ideias consumistas e marcas que valem a pena comprar? O mesmo poder para entreter e estimular o consumo não pode ser mobilizado cotidianamente para afirmar valores de respeito, diversidade, cidadania, compreensão da igualdade de gênero e combate à violência contra mulheres?

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS); Rádio Cantareira (SP); Rádio Keraz; Web Rádio Studio F; Rádio Seguros MA; Rádio Iguaçu FM; Rádio Unidade Digital ; Rádio Cidade Classic HIts; Playlisten; Rádio Cidade; Web Rádio Apocalipse; Rádio; Alternativa Sul FM; Alberto dos Anjos; Rádio Voz da Cidade; Rádio Nativa FM; Rádio News 77; Web Rádio Líder Baixio; Rádio Super Nova; Rádio Ribeirinha Libertadora; Uruguaiana FM; Serra Azul FM; Folha 390; Rádio Chapada FM; Rbn; Web Rádio Mombassom; Fogão 24 Horas; Web Rádio Brisa; Rádio Palermo; Rádio Web Estação Mirim; Rádio Líder; Nova Geração; Ana Terra FM; Rádio Metropolitana de Piracicaba; Rádio Alternativa FM; Rádio Web Torres Cidade; Objetiva Cast; DMnews Web Rádio; Criativa Web Rádio; Rádio Notícias; Topmix Digital MS; Rádio Oriental Sul; Mogiana Web; Rádio Atalaia FM Rio; Rádio Vila Mix; Web Rádio Palmeira; Web Rádio Travessia; Rádio Millennium; Rádio EsportesNet; Rádio Altura FM; Web Rádio Cidade; Rádio Viva a Vida; Rádio Regional Vale FM; Rádio Gerasom; Coruja Web; Vale do Tempo; Servo do Rei; Rádio Best Sound; Rádio Lagoa Azul; Rádio Show Livre; Web Rádio Sintonizando os Corações; Rádio Campos Belos; Rádio Mundial; Clic Rádio Porto Alegre; Web Rádio Rosana; Rádio Cidade Light; União FM; Rádio Araras FM; Rádios Educadora e Transamérica; Rádio Jerônimo; Web Rádio Imaculado Coração; Rede Líder Web; Rádio Club; Rede dos Trabalhadores; Angelu’Song; Web Rádio Nacional; Rádio SINTSEPANSA; Luz News; Montanha Rádio; Rede Vida Brasil; Rádio Broto FM; Rádio Campestre; Rádio Profética Gospel; Chip i7 FM; Rádio Breganejo; Rádio Web Live; Ldnews; Rádio Clube Campos Novos; Rádio Terra Viva; Rádio interativa; Cristofm.net; Rádio Master Net; Rádio Barreto Web; Radio RockChat; Rádio Happiness; Mex FM; Voadeira Rádio Web; Lully FM; Web Rádionin; Rádio Interação; Web Rádio Engeforest; Web Rádio Pentecoste; Web Rádio Liverock; Web Rádio Fatos; Rádio Augusto Barbosa Online; Super FM; Rádio Interação Arcoverde; Rádio; Independência Recife; Rádio Cidadania FM; Web Rádio 102; Web Rádio Fonte da Vida; Rádio Web Studio P; São José Web Rádio – Prados (MG); Webrádio Cultura de Santa Maria; Web Rádio Universo Livre; Rádio Villa; Rádio Farol FM; Viva FM; Rádio Interativa de Jequitinhonha; Estilo – WebRádio; Rede Nova Sat FM; Rádio Comunitária Impacto 87,9FM; Web Rádio DNA Brasil; Nova onda FM; Cabn; Leal FM; Rádio Itapetininga; Rádio Vidas; Primeflashits; Rádio Deus Vivo; Rádio Cuieiras FM; Rádio Comunitária Tupancy; Sete News; Moreno Rádio Web; Rádio Web Esperança; Vila Boa FM; Novataweb; Rural FM Web; Bela Vista Web; Rádio Senzala; Rádio Pagu; Rádio Santidade; M’ysa; Criativa FM de Capitólio; Rádio Nordeste da Bahia; Rádio Central; Rádio VHV; Cultura1 Web Rádio; Rádio da Rua; Web Music; Piedade FM; Rádio 94 FM Itararé; Rádio Luna Rio; Mar Azul FM; Rádio Web Piauí; Savic; Web Rádio Link; EG Link; Web Rádio Brasil Sertaneja; Web Rádio Sindviarios/CUT.

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