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‘São dias difíceis para o Congresso Nacional’, diz deputada federal Erika Hilton

Parlamentar também comenta sobre recentes ataques que sofreu da extrema direita

A poucos dias de uma mobilização nacional convocada com o mote “Congresso inimigo do povo” para 10 de julho, a deputada federal Erika Hilton (Psol) avalia as últimas movimentações do legislativo brasileiro. Para ela, a votação pelo aumento da conta de luz, a derrubada das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as recentes pesquisas que indicam que 70% dos parlamentares são contra o fim da escala 6×1 ajudam a explicar o cenário de descrédito em Brasília.

“As pessoas se deram conta de que precisam de direito digno e vai ficar difícil para o Congresso Nacional passar por cima disso. O Congresso está vivendo agora semanas de trevas. São dias difíceis para o Congresso. Há uma preocupação por parte dos presidentes das duas Casas Legislativas”, avaliou, em entrevista ao Conversa Bem Viver.

Hilton também comenta sobre os recentes ataques que sofreu da extrema direita por realizar um procedimento de saúde e por ter em sua equipe de trabalho profissionais com experiência em maquiagem e moda. 

Para ela, a intensidade da violência e a dimensão tomada pela disseminação de notícias falsas demonstram a forma como a extrema direita reage quando corpos como o dela ousam ocupar o parlamento e outros espaços de poder. 

“Sou uma deputada com projetos de leis sancionados pelo Presidente da República, com políticas fortes que dialogam com demandas da classe trabalhadora, das mulheres e da população em situação de rua. Então, ter um trabalho para ser apresentado, atrelado a essa imagem, para eles, é algo inadmissível e profundamente perigoso. Inadmissível porque eles não aceitam as mudanças que a sociedade vem passando”, enfatiza.

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato – Recentemente, a senhora foi acusada pela extrema direita por ter realizado um procedimento de saúde e por seus assessores terem experiência com maquiagem.  Como você avalia esse episódio?

Érika Hilton – Mesmo que eu tenha repercutido a minha defesa, nem sempre a verdade corre com a mesma velocidade que a mentira e a desinformação. Esse é um problema que nós temos enfrentado enquanto sociedade, o combate às fake news.

Precisamos fazer com que a resposta circule com a mesma força e capilaridade que mentiras que são produzidas e, no Brasil, nós temos uma série de episódios de mentiras que foram contadas. O meu foi  mais um episódio. Construíram narrativas em cima de uma cirurgia médica de saúde que eu fiz, me obrigando, inclusive, a expor pedidos médicos, comprovantes bancários e notas fiscais. Fiz isso com a máxima tranquilidade de quem não tem nada a esconder e não vou permitir que atribuam a mim erros e mentiras.

Coloquei isso de maneira pública. A cirurgia era sim necessária e eu havia feito o convênio com antecedência para poder recorrer a ele, mas  não deu certo. Então, fiz o procedimento de saúde, como é um direito de todos os parlamentares. Inclusive, tem deputados, como o Marco Feliciano, que pediu reembolso superiores a R$ 100 mil para a reconstrução dos dentes, para um orçamento dentário. E isso nunca foi questionado, não é tratado da maneira como o meu episódio foi tratado.

Tem outros episódios absurdos e o meu é só um reembolso de saúde, que é o direito de todo parlamentar. Fiz a minha solicitação e apresentei que era uma necessidade médica, inclusive para que eu não continuasse mais a ser internada e a fazer uso recorrente de antibióticos e corticoides, como vinha fazendo. Tudo isso muito bem comprovado. E aí não sossegaram mais. 

O que antecedeu a isso foi a suspeita sobre duas pessoas importantíssimas da minha equipe, do meu núcleo duro, da minha confiança, pessoas LGBTQIA+ que têm relação com o universo da maquiagem, mas eu nunca imaginei que saber maquiar poderia ser demérito para trabalhar com uma parlamentar. Que o fato de você ter experiência com maquiagem ou com qualquer outra área que você possa ter tido relação na sua vida pudesse virar demérito na boca de gente mentirosa, preconceituosa e limitada.

O meu mandato é diverso, plural, criado e feito com pessoas reais. Tem gente que sabe maquiar, fazer crochê, que têm outros talentos, pessoas com graduação e com pós-graduação, etc, porque são pessoas reais, de verdade, que acreditam na política e na transformação que ela pode representar. São profissionais que prestam serviços administrativos, me acompanham em agendas, fazem interlocução com os movimentos, ajudam em produções audiovisuais, etc.

Já me maquiaram sim em algumas situações, as quais eu publicizei nas minhas redes sociais, inclusive porque não tratava isso como algo errado ou criminoso. Não tinha nada a ser escondido, mas virou a narrativa na boca da extrema direita, com acusações infundadas.

Logo na sequência veio esse episódio do reembolso e eles continuaram atacando a minha segurança. Isso já está até arquivado, porque não teve prova, mas eles são tão baixos e desesperados com a capacidade de uma mulher como eu ter emergido de onde eu emergi, que são capazes de, mesmo sem provas, tentar construir um factoide.

É disso que essa gente vive. Essa gente não vive de verdade, não vive de provas, vive de narrativas e de factóides, de contar histórias para enganar e confundir. É um episódio que nos ensina a olhar com mais atenção e a nos blindar das narrativas que possam ser construídas, mas também fortalece a minha convicção nas agendas, na composição do meu mandato, nas pessoas que trabalham comigo, naquilo que eu acredito.

Você acha que a forma e o conteúdo dessas acusações têm relação com o fato de você ser uma mulher, um corpo diferente no Congresso Nacional?

Me parece que tem uma tentativa em mostrar que eu só posso ser quem sou, da maneira como sou, por atrelar o meu mandato ao pop, a moda, etc. Não posso ser séria. Eu sou fútil, banal, não sou respeitável. É essa a narrativa e a construção dos ataques. É dizer: “olha, veja, pegou o reembolso de dinheiro público para pagar a cirurgia estética, pegou o dinheiro público para contratar maquiadores”.

É uma tentativa de banalizar, de diminuir, e de relacionar à identidade. Se fosse um homem branco, nada disso estaria acontecendo, muito provavelmente.  Mas, por se tratar de uma mulher travesti que defende o que defende, que tem a autenticidade que eu tenho, é assim.

Eu acho que, muitas vezes, a minha autenticidade incomoda a política corporativa. Porque eu falo de moda, de música, de signo, de pop, elementos que fazem com que cada vez mais pessoas estejam interessadas em ouvir o que eu tenho a falar sobre política.

E é uma dificuldade que tanto eles quanto a esquerda têm. Do lado de lá, fazem essa política conservadora, alinhada com valores muito endurecidos. A esquerda tem uma dificuldade de comunicação e, de repente, aquilo que para eles é o abjeto da sociedade, um corpo que não deveria jamais ocupar o parlamento, consegue se comunicar.

Sou uma deputada com projetos de leis sancionados pelo Presidente da República, com políticas fortes que dialogam com demandas da classe trabalhadora, das mulheres e da população em situação de rua. Então, ter um trabalho para ser apresentado, atrelado a essa imagem, para eles, é algo inadmissível e profundamente perigoso. Inadmissível porque eles não aceitam as mudanças que a sociedade vem passando.

Eles querem nos manter aprisionadas naquele lugar onde uma travesti não pode ir a uma viagem ver um show de uma diva, sorrir, ser feliz. Só as mulheres deles, as filhas deles e  eles podem ir para Disney. Eu, a minha felicidade e a conquista das minhas realizações simbolizam um perigo, uma ameaça, e, automaticamente, só pode ser fruto da ilegalidade, porque eu seria incapaz de estar ali de maneira honrada, honesta e limpa.

Essa é a visão deles sobre o meu corpo. E tem esse outro elemento que é a inconformidade de que eu ainda tenha coisas a apresentar, projetos a apresentar, e consiga me comunicar e dialogar com uma parcela fora da minha bolha, porque não tenho me comunicado apenas com pessoas LGBTs. Eu tenho falado com o povo brasileiro, tenho pautado agendas importantes. A PEC pelo fim da escala 6×1 é um projeto que eu encabecei, depois de ser pautada pelo vereador Henrique Azevedo, na Câmara dos Deputados. Coloquei essa pauta na boca do povo, nas ruas e na internet. Tem sido circulada de maneira muito ampla e isso gera um terror e um pânico para a extrema direita.

Mesmo com todo o trabalho que tem sido desenvolvido nas suas redes sociais, ainda assim, foi vítima de muitos ataques.  A senhora ficou surpreendida?

Eu fiquei surpreendida, porque eu estava vivendo um momento muito feliz. Eu estava vivendo um momento muito bacana para mim, para minha história, para minha vida. Eu tinha acabado de fazer uma fala no Parlamento Europeu para a União Europeia sobre direitos, defendendo o povo palestino (o que também pode ter a ver um com esse acirramento da violência), e, depois, saí para ir assistir ao show da Beyoncé, porque não daria tempo de voltar ao Brasil.

Tive a oportunidade pelo convite da equipe da Beyoncé de estar no show numa área melhor e casou tudo perfeitamente, tudo estava dentro de um combinado, dentro de um acordo, estava tudo certo e, de repente, no meio da minha felicidade, do meu momento de realização de um sonho, eu sou colocada no epicentro de uma crise criada no Twitter e que ganha espaço inclusive na imprensa.

A imprensa acaba ventilando sem a menor responsabilidade uma mentira que é produzida numa das arenas mais férteis das fake news, que é o Twitter. Aquilo me surpreendeu, porque eu jamais imaginei que eles fossem capazes de, com uma mentira, construírem um castelo de outras. Foi uma sequência.

Foi como se eu tivesse sido colocada em um paredão e milhares de tiros fossem deferidos contra mim. Porque vieram com essa história, depois vieram com outra história, depois vieram com mais uma história e eu fiquei completamente atônita ali, falando: “gente, que loucura é essa? De onde isso está surgindo? Que histórias mais malucas são essas que vão ganhando tração e que eles vão criando um sentimento de verdade e apoio?”.

Eles criam uma rede muito forte. Os deputados, vereadores, deputados estaduais fazem uma manifestação para incendiarem as suas bases nas redes sociais e essas bases passam a se manifestar como se aquilo fosse parte da opinião do meu eleitor, do meu público, de quem me acompanha.

E isso gera preocupação, mal-estar, necessidade de você reunir provas, de você também pensar em como se colocar, em fazer a sua defesa, para que essas mentiras sobre você não se tornem verdade em nenhum momento. 

Tem pessoas que vão escolher, porque desde o início escolheram acreditar nisso fielmente e fazer parte dessa quadrilha digital de bombardeio, de destruição da imagem, de ataque. Com essa gente eu não me preocupo. Essas pessoas são isso, estão ali para isso e o papel delas é esse. O nosso papel  é combater e fazer com que elas sejam inclusive responsabilizadas pelo o que elas dizem na rede social.

Mas eu me preocupo com quem porventura tenha sido abordado por determinado tipo de informação e tenha ficado também perdido sobre o que era a verdade. Então, construí também uma forma de colocar a minha verdade, de colocar a minha posição, de me defender, e continuar lutando contra aqueles que querem calar a minha voz. Porque, para mim, nitidamente, esse é mais um episódio de violência política, na tentativa de desmoralizar, silenciar e calar a voz de alguém que tem capacidade de comunicação com as pessoas.

Eles prenderam o presidente Lula, impitimaram a presidente Dilma, outras pessoas na história já foram atacadas e perseguidas politicamente por enfrentarem e por representarem uma ameaça aos interesses dos poderosos, e eu acho hoje, de verdade, que eu represento uma ameaça ao interesse dos poderosos com o trabalho que realizo na Câmara dos Deputados, com a maneira como me comunico, como trago as pessoas para dentro da política.

Que bom que eu incomodo e que bom que eu tenho gerado esse medo, apesar de muitas vezes isso ter um custo bastante alto. 

E a senhora conseguiu encontrar a  Beyoncé no show?

Não consegui encontrá-la, mas fiquei muito perto. Vi nos mínimos detalhes e foi a experiência da realização do sonho de uma jovem, de uma criança que sempre a amou, que assistia lá da televisãozinha no DVD com os amigos, dançava, imitava e depois foi para as ruas e viveu tudo o que viveu.  Mas conseguiu reconstruir a sua história para ser convidada pela equipe de uma das maiores artistas do mundo para estar numa área reservada, especial, para prestigiar o espetáculo de perto.

Nada vai roubar, tirar ou diminuir a alegria, a felicidade e o sentimento daquele dia. Eles podem construir narrativas, atacar, ficar indignados com o meu corpo vivendo sonhos, ocupando espaços, mas nada disso vai roubar a realização de ter estado ali naquele espaço convidada com respeito.

Uma pesquisa recente indicou que a maioria dos deputados federais são contra o fim da escala 6×1. A senhora se surpreende com esse levantamento?

Me surpreendeu a capacidade de responderem a uma pesquisa de maneira tão despreocupada com a opinião pública. Eu falei: “nossa, o nível do desprezo, do deboche, do pouco caso com as pessoas é tão grande que eles não se sentem nem constrangidos por dizer que são contra”.

Agora, que o congresso era bastante refratário a esse tema, nós já sabíamos. Nós já sentíamos o lobby gigante, sabíamos que teríamos bastante resistência. Chama atenção o número de 70% contrários, mas é o que eu disse, terão que aguentar a voz do povo, das ruas, as cobranças da sociedade, porque elas virão. Nós estouramos a bolha.

Todo mundo hoje nesse país sabe o que é a escala 6×1 e entende o impacto que ela tem na sua vida. E se nunca pensou, pensou quando nós pautamos esse debate na opinião pública. As pessoas hoje pensam “eu merecia um pouquinho mais de tempo de qualidade. Eu merecia sim estar mais com os meus filhos, ter mais tempo para cuidar das minhas coisas, eu merecia uma capacitação profissional diferente, eu merecia mais tempo para ir para igreja, para ir para o terreiro, para ir para uma fé. Eu merecia mais tempo”.

As pessoas se deram conta de que precisam de direito digno e vai ficar difícil para o Congresso Nacional passar por cima disso. O Congresso está vivendo agora semanas de trevas. São dias difíceis para o Congresso. Há uma preocupação por parte dos presidentes das duas Casas Legislativas. 

O clima é bastante ruim para o Congresso diante dessa pesquisa, que aprofundou ainda mais essa essa questão com o Congresso Nacional. Mas o desgaste começa um pouquinho antes, com a aprovação do aumento da conta de luz, a derrubada do IOF, etc.

Talvez a grande massa da população não tenha entendido exatamente do que se trata a questão do IOF, mas entendeu que é um favorecimento aos mais ricos e uma dificuldade aos mais pobres. Tem também a isenção dos impostos para quem ganha até R$ 5 mil.

Todo esse pacote fez com que o Congresso Nacional esteja nos últimos dias numa situação na qual ele não se vê há muito tempo. O Congresso estava muito à vontade, confortável, sem nenhum tipo de pudor para votar. E, de repente, as pessoas passaram a olhar para o Congresso mais uma vez. As pessoas passaram a cobrar o Congresso mais uma vez.

E ainda que alguns queiram construir a narrativa de que a responsabilidade sempre vai ser do Executivo, as pessoas estão pautando o congresso. 

Está em curso o Plebiscito Popular pela redução da jornada de trabalho e fim da escala 6×1 e pela taxação dos super ricos e isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. O que você acha dessa iniciativa?

Eu acho que essa é uma medida boa, porque ela faz com que as pessoas vão até alguma  urna e depositem o seu voto, levando a gente a criar uma porcentagem, um dado sobre qual é a posição das pessoas. Então, eu acho esse plebiscito bem importante.

Eu acho que ele incentiva e estimula a participação das pessoas e cria um banco de dados que é fundamental, inclusive, para que nós possamos pautar o próprio Congresso. 

Nós precisamos de uma ampla divulgação do plebiscito e de outros mecanismos de coletar a opinião das pessoas para que a gente consiga criar uma rede forte e pautar o Congresso Nacional para dizer: “olha, se vocês continuarem nesse lugar, a pança que vai ficar é a de inimigo do povo mesmo”.

O que o povo quer é aquilo que de fato dialoga com a demanda do povo.

Conversa Bem Viver

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